A SpaceX, de Elon Musk, está a trabalhar numa constelação gigante, a Starlink. Assim que estiver terminada, a agência espacial contará com milhares de satélites espalhados criteriosamente pelo espaço, além de tudo o resto que pretende lançar e alcançar além Terra.
Aparentemente, os concorrentes da SpaceX não estão a gostar destas conquistas e consideram que Elon Musk poderá monopolizar o espaço.
Monopolização do espaço não agrada aos concorrentes da SpaceX
Os concorrentes da SpaceX afirmam que Elon Musk poderá começar a monopolizar o espaço através, além de outras coisas, dos seus milhares de satélites Starlink. Estes que, entretanto, serão enviados na totalidade, de forma a que a constelação fique completa.
Esta teoria da monopolização partiu, pela primeira vez, de Stephane Israel, CEO da Arianespace. No entanto, além dele, há outros concorrentes, como a Amazon, insatisfeitos com a ideia.
Insustentabilidade da Starlink
O problema surgiu quando o projeto de Elon Musk recebeu a aprovação da Federal Communications Commission, um regulador americano das telecomunicações. Assim, a SpaceX poderá, em breve, fornecer internet a partir do espaço para todo o mundo.
Este projeto surge com a promessa de levar internet até às zonas mais remotas, representando uma evolução positiva. Apesar de beneficiar muitas pessoas em todo o mundo, alguns concorrentes da SpaceX consideram que os satélites da Starlink, por serem lançados para a órbita terrestre baixa, poderão provocar colisões espaciais.
Queremos que o espaço permaneça acessível às atividades humanas […] É realmente da nossa responsabilidade assegurar que a baixa órbita (menos de 1.000 quilómetros acima da Terra) seja sustentável a longo prazo.
Disse o CEO da Arianespace.
Além disso, acrescentou que, uma vez que a SpaceX é a primeira a concretizar algo deste género, a constelação completa poderá impedir outras agências espaciais de lançarem os seus próprios satélites. Na sua opinião, isto poderá provocar uma monopolização do espaço.
Conforme já aconteceu outrora, os concorrentes levantam também a questão da insustentabilidade associada aos milhares de satélites instalados no espaço.
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