Lava do vulcão de La Palma espalha-se por mais 8 hectares em 24 horas
O vulcão em La Palma volta a ser notícia. Depois de ter recentemente subido de categoria no que diz respeito ao seu índice de explosividade, após ultrapassar a emissão de 10 milhões de metros cúbicos de material piroclástico desde que entrou em erupção há 61 dias, agora o problema é a lava.
De acordo com o comité científico e técnico do Plano de Emergência Vulcânica das Ilhas Canárias, a lava do vulcão, já atingiu uma área total de 1.058,22 hectares. As últimas 24 horas foram críticas.
Segundo estimativas, este vulcão já causou entre 550 e 700 milhões de euros de prejuízos...
A lava do vulcão Cumbre Vieja, na ilha de La Palma, espalhou-se por oito hectares nas últimas 24 horas. No entanto, a sismicidade permanece estável e a emissão de gases continua com tendência de redução, informaram este sábado as autoridades.
Os maiores constrangimentos este sábado causados pelo vulcão ocorrem nas ligações aéreas com a ilha, interrompidas desde a manhã de sábado, devido à queda de cinzas no aeroporto, na zona leste da ilha, que mantém as pistas inoperacionais.
A prevalência dos ventos de sul e oeste deve continuar pelo menos nas próximas 24 a 48 horas, o que é desfavorável para a atividade aeronáutica, sublinhou a porta-voz do comité científico, Carmen López.
Um dos indicadores que os cientistas seguem para monitorizar a evolução da atividade eruptiva são as emissões de dióxido de enxofre, que estão atualmente entre 7.000 e 18.000 toneladas por dia, dentro da tendência de queda que se vem registando na zona.
Segundo estimativas, este vulcão já causou entre 550 e 700 milhões de euros de prejuízos. Apesar de em geral a qualidade do ar ser boa ou razoavelmente boa nas últimas horas, as autoridades aconselham o uso de máscaras FFP2 e a cautela no lado leste da ilha, para onde os ventos estão a empurrar gases e cinzas.
A erupção do vulcão Cumbre Vieja já causou a devastação de 866,1 hectares e a destruição de mais de 2.000 edifícios na ilha.
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Ainda gostava de saber para que serve o cálculo (à lá americana) do valor em euros dos prejuízos. e que tal calcular o impacto no eco-sistema local, na vida das pessoas, na flora e na fauna locais, ou outra coisa qualquer bem mais interessante do que “quanto ficou em euros”? Já que foi inevitável o que importa saber quanto custou? E depois, alguém vem pagar a factura?