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EUA investem mais de mil milhões de dólares na captura de carbono da atmosfera

Os Estados Unidos da América (EUA) estão a investir uma larga fatia de dinheiro em duas instalações de grande escala destinadas à captura de carbono da atmosfera.


O Departamento de Energia dos EUA (em inglês, DOE) está a investir 1,2 mil milhões de dólares em duas instalações que terão como missão tirar dióxido de carbono da atmosfera, utilizando uma tecnologia de captura direta do ar (em inglês, DAC).

As duas instalações serão recebidas pelo Texas e pelo Luisiana, mas, a longo prazo, durante a próxima década, serão criados quatro novos centros. O objetivo passa por remover milhões de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera, anualmente.

As instalações do Texas utilizarão a tecnologia da Carbon Engineering, que aproveita a energia solar para alimentar ventoinhas que fazem circular o ar através de líquidos que absorvem o dióxido de carbono. Uma vez saturados, estes líquidos são aquecidos para libertar CO2 puro, que pode ser utilizado comercialmente ou armazenado permanentemente no subsolo.

Por sua vez, as instalações do Luisiana utilizarão tecnologia da Climeworks e da Heirloom, capturando o CO2 através de materiais sólidos, libertando-o e armazenando-o no subsolo.

As estimativas atuais apontam a remoção do carbono da atmosfera como um processo dispendioso, rondando os mil dólares por tonelada de CO2 removido.

No entanto, o objetivo estabelecido pelo programa Carbon Shot do DOE visa reduzir esse custo para 100 dólares por tonelada, durante a próxima década.

Além do financiamento destinado aos dois centros iniciais, o DOE também pagará por 19 estudos, de modo a explorar o potencial de futuras instalações deste tipo.

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