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Anternet – Formigas “usam” protocolo TCP

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. João Ferreira says:

    Já agora, muito bom artigo… O estudo das formigas já é feito à algum tempo, para utilização em técnicas de inteligência artificial, e com muito bons resultados.

    Estes bichinhos são fantásticos, e quando se alia a ciência e tecnologia, à natureza, muitas coisas boas podem acontecer.

  2. Fernando Silva says:

    Uma analogia muito interessante de facto!
    Nunca tinha comparado o funcionamento do protocolo TCP com o comportamento das formigas, mas pensando bem até tem bastantes semelhanças.
    Este artigo no meu ver está bem construído pois tem o sumo do estudo realizado ( que se pode seguir pelos links ), que é o que realmente interessa para não aborrecer o leitor.

    Parabéns Pedro

  3. scc says:

    ha tambem este projecto, que ja tem uns 10 anitos ou mais…

    http://en.wikipedia.org/wiki/IP_over_Avian_Carriers

    IP over Avian Carriers

    🙂

    … embora nao seja tao “natural”

    Abraços,

    SCC

  4. Bónus says:

    Fabuloso!!! Excelente artigo!
    Não há dúvidas que isto está tudo muito bem feito!

  5. Ricardo says:

    Stigmergia… já usei o modelo das formigas para extrapolar para o comportamento humano (em massa) em caso de emergencia.

    muito bom

  6. Maxx says:

    Artigo fantástico. Há muito que o Homem estuda as formiga em várias áreas para utilizar a sabedoria destes insectos únicos, e pelos vistos na informática também.

  7. Emerson says:

    Parabéns pelo artigo, o estudo de IA sempre me facinou.

    Pensando bem TCP-Formiga podemos estar presos dentro de uma Matrix 🙂

  8. Jefferson says:

    Não entendi o seguinte:

    1) como elas sabem se uma formiga demorou mais? Elas têm relógios? 😉

    2) Por qual motivo, o fato de haver mais ou menos alimentos em determinado local, influenciará o tempo de viagem?

    • nuno ferreira says:

      1) o cheiro que deixam para tras vai desaparecendo, mais forte mais recente e vice-versa.

      2)mais comida mais urgente ir buscar antes de outros.

    • Duarte says:

      As formigas por onde passam largam feromonas para poder regressar ao local de origem. Inicialmente usam caminhos dispersos. Há medida que vão encontrando melhores trajetos, aumenta a intensidade do cheiro das feromonas no melhor caminho que encontram, o que leva a que todas as formigas passem a utilizar o trajecto que tenha o cheiro mais intenso. Hoje em dia o comportamento dos animais está na base do desenvolvimento tecnológico.

  9. José Frota says:

    Há tempos estava eu a estudar os comportamentos sociais e perdido em obras de psicologia, antropologia e filosofia para compreender a sequência que se estabelecia entre necessidades (internas e externas) e as acções humanas. Num determinado momento estava a ler o «Tratado da Natureza Humana» de DAVID HUME quando, um belo dia, ao acordar, liguei a televisão e comecei a ver um programa no Discovery Channel. Este documentário tratava de comportamentos emergentes e estabelecia uma comparação entre inteligência artificial e a vida das formigas. Me interessei pelo assunto e comecei a procurar bibliografia. Encontrei um livro óptimo (uma tradução espanhola) do livro de STEVEN JOHNSON intitulado «Sistemas Emergentes: O qué tienen en común hormigas, neuronas, ciudades y software». É um livro muito importante PEDRO PINTO. Estes estudos começaram no início da década de 1960, em New York, através de uma cientista chamada Evelyn Fox Keller.

    «Doutorada em Física por Harvard, Keller escreveu sua tese sobre biologia molecular e passou muito tempo a investigar o incipiente campo da “termodinâmica do não-equilíbrio” que, anos mais tarde, se encontraria com a teoria da complexidade. Desde 1968 trabalhava como associada para Sloan-Kettering, em Manhattan, estudando a aplicação da matemática aos problemas da biologia. Keller pensava que se a matemática havia desempenhado um papel tão sumamente importante na expansão dos nossos conhecimentos de física, quiçá também fosse útil para compreender os sistemas vivos.
    Na primavera de 1968 Keller conheceu um académico visitante, Lee Segel, que provinha da matemática aplicada e compartilhava de seus interesses. Foi Segel o primeiro a introduzi-la no estudo da peculiar conduta do discoideum, e juntos empreenderam um conjunto de investigações que ajudariam a transformar não só nossa compreensão do desenvolvimento biológico, mas também de mundos tão distintos como a neurociência, o desenho de software e os estudos urbanísticos.»

  10. JL Martins says:

    “colônia” Faltou alterar esta palavra…

  11. tb says:

    Muito interessante, obg pela partilha 🙂

  12. Cagamelo Voador says:

    Durante uma cadeira de mestrado, tive de analisar este comportamento usado pelas formigas para encaminhamento de pacotes. Se pesquisarem por “swarm” vão encontrar alguns artigos sobre isto. Podem também testar o “AntSim” para ver o comportamento das formigas na obtenção de comida.
    Um dos resultados que obtive foi o facto de poder haver 2 tipos de comportamento. A formiga pode largar feromonas desde que sai do ninho, ou apenas quando encontra comida. A primeira opção torna mais facil encontrar o caminho para casa, enquanto que o segundo torna a tarefa mais dificil, uma vez que a formiga não tem memória, e uma vez encontrada comida, tem de “redescobrir” o caminho para casa. Este processo torna-se mais facil á medida que são efetuadas mais iterações uma vez que o trilho passa a estar mais carregado de feromonas.
    É um comportamento bom para ambientes que necessitam de muitas adaptações. Num ambiente controlado, não aconselho este algoritmo, uma vez que existem mais rápidos.

  13. Paulo says:

    Enfim, artigo completamente desnecessário. TANTA, mas TANTAA investigação de qualidade que se faz em Portugal, nos mais diversos polos de investigação, e vão meter esta porcaria que não interessa nem ao menino jesus… =/ é triste.

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