A Era dos PC’s está a chegar ao fim
Durante várias décadas a tecnologia permitiu criar dispositivos que revolucionaram a sociedade. Os nossos avós, lidavam com mega computadores (mainframes) que enchiam salas e apenas faziam cálculos matemáticos. Inesperadamente surgiram os computadores pessoais (PC's) que foram evoluindo tornando-se cada vez mais leves e com maior processamento.
Nas últimas décadas a computação móvel trouxe-nos os simples telemóveis e computadores portáteis, evoluindo respectivamente para os smartphones e os ultra-portáteis. Com o recém criado paradigma dos tablets será que há ainda lugar para os PC's?
Segundo o Dr Mark Dean, os PC's estão destinados a ir pelo mesmo caminho das máquinas de escrever, discos de vinyl e tubos de aspirador. O engenheiro da IBM proferiu a afirmação num artigo de comemoração de 30 anos desde que o primeiro computador pessoal da IBM foi lançado.
Embora a IBM não tenha sido a primeira empresa a produzir um computador pessoal, o lançamento do modelo 5150 do “Big Blue”, em 12 de Agosto de 1981 estabeleceu um marco fundamental, em padrões e design que serviram de inspiração aos PC's como nós os conhecemos.
Dean afirmou que quando ajudou a desenhar o PC, nunca pensou que fosse viver o suficiente para assistir ao seu declínio. Contudo o lendário engenheiro da IBM, não nega que os PC's serão ainda bastante usados no futuro, mas afirma que deixarão de ser a “força inovadora” que chegaram a ser. Para Dean foi a interacção que os PC's proporcionaram que implicaram mudanças em várias empresas e locais de trabalho e originaram uma mudança da sociedade.
O engenheiro da IBM acredita numa tecnologia mais social:
“Está cada vez a se tornar mais claro que a inovação não é despoletada em dispositivos mas em espaços sociais entre eles, onde pessoas e ideias se juntam e interagem”
De modo a se ajustar aos novos tempos da era pós-PC e a suportar as suas ideias o Dr Dean referiu que o seu computador primário é agora um Tablet.
Microsoft identifica a nova era como PC-plus
A Microsoft assinalou conjuntamente com a IBM a data de lançamento do 5150 com uma entrada de blog acerca das mudanças que a própria Microsoft foi protagonista no mercado de PC's.
Nessa entrada de blog fica patente uma visão da Microsoft um pouco divergente da dos responsáveis da IBM. Frank Shaw reconhece as mudanças no paradigma da computação actual, mas classifica esta era como PC-plus (significa no fundo PC's mas em diferentes formatos), já que prevê que mais de 400 milhões de computadores pessoais serão vendidos em 2011.
Segundo o responsável da Microsoft o uso pessoal de computadores espalhou-se além dos típicos computadores de secretária e existem nas consolas de jogos, nos dispositivos móveis (tablets e smartphones) e à nossa volta noutros dispositivos, sugerindo uma tecnologia mais ubíqua.
No futuro (e principalmente nos próximos 30 anos) Shaw prevê um cenário de até 6 mil milhões de pessoas a ligarem-se à internet e que o conceito utilizado será combinar esses dispositivos com poderosas estruturas de cloud de modo a que seja fácil criar, procurar, organizar desde documentos a apresentações, passando por imagens e vídeo. O processamento irá ser realizado pela cloud, uma visão que há bastante tempo é partilhada pela Microsoft. [via]
Ao ritmo que nos últimos anos a tecnologia tem evoluído é extremamente difícil fazer previsões fidedignas do que o futuro nos reserva. Mas neste ponto, achamos importante ter em consideração a opinião dos nossos leitores.
Pergunta: Vê-se a utilizar outro dispositivo que não o PC para realizar todas as suas tarefas?
Este artigo tem mais de um ano
Neste momento nao seria possível realizar tarefas sem ser num pc ! A programas que nao existem sem ser para pc, nem seria pratico utilizar noutro formato. Como por exemplo a edição de video …
Acho que quando falam em PC se referem a PC/Computador de Secretária! Aqueles grandes!
O futuro está, sem dúvida, nos Portáteis.
O futuro nos portáteis??? lol… Eu acho é que com esses tablets e i-pads que andam por aí até aposto que os portáteis acabam antes dos PC’s de secretária…
O futuro está nos smartphones/tablets.. 😉
Sim, porque jogar fps’s em tablets deve dar um jeito desgraçado.
Viva ao futuro =D
http://www.apple.com/pt/ipad/from-the-app-store/imovie.html
claro que *ainda* não é para *toda* a edição de video
Só serve mesmo para as caseiradas… Experimentem realmente trabalhar num desses dispositivos moveis.
A não ser que o trabalho seja apenas ver e responder a mail. Por muito desenvolvidos que os dispositivos moveis estejam, são sempre muito, muito limitados.
Repara que estás a passar por cima do significado de PC! (Computador PESSOAL).
Para TRABALHAR, o computador (grandinho, diga-se) terá ainda MUITA utilidade… Edição de video, imagem, som, cálculos exigentes, rendering, servidores, etc…
Agora, o uso que se faz de um PC para o dia a dia é perfeitamente feito num dispositivo movel/outro dispositivo…
Acho que que os PC’s ainda vão durar mais uns bons aninhos.
Sim até porque iMac,Macbook,Mac Pro…
Não acho que aconteça uma viragem tão rápida e que os computadores deixem de existir assim tão rapidamente. Penso que um computador fixo tem sempre algum valor. A mobilidade paga-se e um computador de tamanho “normal” dará sempre liberdade à computação a um nível superior por um custo inferior. Entrando na era da cloud, qualquer pessoa pode aceder aos seus ficheiros em qualquer dispositivo.
No entanto, tenho muita dificuldade em imaginar-me a digitar longos relatórios ou outros textos num smarphone… O teclado existe há tantos anos e nao evoluiu muito. Tirando as ideias malucas de teclados projectados na mesma ou assim. Keyboard for ever, please 😛
PS: que venha a era do wireless. Tou farto de cabos.
Concordo com o que disse, incluindo a parte do wireless, embora já quase lá chegamos…
Quanto ao pc, acho que para muitos profissionais, tem que ter a performance em vez de mobilidade, como eu que tenho de trabalhar com programas de imagem e 3d, o que não consigo nem nos melhores portáteis..
Gostaria de saber o que é que não consegues fazer nem “nos melhores portateis”… ?!
3D? Já têm dois processadores gráficos e tudo, 16GB+ DDR, para imagens e video…
Uma coisa é dizeres que demora menos tempo a renderizar um video, etc, num desktop… agora “que não consigo nem nos melhores portáteis..” não acho correcto… Posso estar enganado!
Já vem ai essa era 🙂
Com a entrada da televisão TDT, já foi aprovado um novo Wifi que utiliza a largura de banda da antiga televisão analógica. Para terem a noção da brutalidade que vem aí vejam só as novas capacidades desta nova tecnologia Wifi nos seguintes sites:
http://arstechnica.com/tech-policy/news/2009/08/wifi-on-steroids-first-whitefi-devices-hit-testing-stage.ars
http://arstechnica.com/tech-policy/news/2011/04/extending-wifi-to-one-mile-thanks-to-empty-tv-channels.ars
Chega a ter um alcance de 1,5 km!!!!!!!!!!!!!!
Era uma boa notícia para o pplware, só uma sugestão claro 😛
Errata:
Onde se lê “um novo Wifi” deve-se ler “um novo protocolo Wifi”
Esse protocolo é o 802.22 que ainda está em fase de desenvolvimento e afinal pode vir a atingir 100 KM !!!!!! Fantástico não é?
Sem dúvida na era dos nossos filhos, fios ???????? Só para carregar a bateria!!! Modems, Tvs tudo sem fios a utilizar esta maravilha! Claro que existem sempre trade-offs não podemos ter a velocidade que temos na fibra óptica (penso que isso pelos mínimos conhecimentos que tenho de telecomunicações será quase impossível, veremos)..
Referência:
http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2011/08/novo-padrao-de-wi-fi-80222-pode-ter-alcance-de-quase-100-quilometros.html
Afinal o protocolo já está mesmo aprovado, é só as empresas começarem a pegar nisto 🙂
Mesmo para carregar, deverá haver algo mais sofisticado do tipo daquelas placas carregadoras da Duracell.. 🙂
Vitor M. depois apaga o primeiro link que pus, pois já é bastante antigo. É bastante interessante também pk dá para ver que já há 1 ano que muitos investigadores tentam usar os white spaces das frequências da TV para estabelecer comunicações com dispotivos móveis no entanto era o último link que coloquei no meu último post que queria por.
Brutal! Não conhecia!
Obrigado pela info @João Ribeiro 😉
Um artigo aqui no blog era bem vindo sem duvida!
cumps
Isso é verdade, agora acabarem com os PC é que não.
Durante 30 anos trabalhei com mainframes, só quando deixei a empresa é que me dediquei como hobby aos pc’s. Agora é Android, Android, Android… e Linux finalmente com o Pplware.
E obrigado
Valente Lopes
Já li mais noticias sobre mortes anunciadas do que me consigo recordar, mas existe vida para além das redes sociais, dos conteúdos, do multimédia e dos jogos que actualmente consomem quase todo o espaço mediático e que nos pode levar a pensar que não existe nada para além disso.
Não me consigo ver a utilizar um Autocad num Ipad, a escrever memórias descritivas num Iphone ou efectuar cálculos complexos num Android.
Que o PC vai perder a importância que hoje têm, ninguém dúvida, mas que continuará a ter um papel importante, isso continuará.
Não tenho dúvidas que a industria do entretimento se mudará do pc, mas o trabalho, aquilo que nos paga as contas, esse manter-se-á nos pc´s. É uma questão de potência computacional, velocidade de acesso à informação e custos.
Posso ter redes 4G hiper rápidas mas se custaram uma fortuna, servem para quê? Se o volume de informação me consome o plafond em poucos dias, pago como?
Ou somos todos ricos? Ou as coisas não custam dinheiro?
Nem mais, ja me queixo de o monitor de 24 ser pequeno para muitas das tarefas que tenho de executar em CAD quanto mais passar o dia a olhar para algo do tamanho de uma caganita de mosca… Isto para não falar que um bom rato ou qualquer outro dispositivo para passar o dia inteiro a desenhar é tão ou mesmo maior que a maioria desses dispositivos.
Mas concordo que a nível doméstico o pc deixe de reinar, até porque a maioria das pessoas apenas vê uns vídeos, e-mail, facebooks e afins.
Percebo-te bem, fiz o curso todo com um monitor de 14″ 🙂
o futuro esta certamente nos tablets ou telemoveis,mas assim que aparecam processadores a atomos, o computador como o vemos deixara de ser visivel ao olho nu e com uma capacidade de processamento nunca antes vista.
Apesar da serem realmente muito práticos , ainda terão de percorrer um longo percurso para podermos fazer essa troca de vez… principalmente para quem o trabalho exige máquinas muito poderosas , como é o meu caso, e mesmo assim será complicado uma vez que o trabalho de 3D e renderização necessita de monitores com dimensões consideráveis…
O modelo que temos actualmente não permite que tal aconteça a meu ver.. a não ser que este mude o que eu duvido.
É verdade que o PC Desktop tem vindo a perder utilizadores em larga escala, no entanto a sua extinção não me parece possível.
Se observarmos atentamente, as novas tecnologias tendem a surgir com dimensões pouco razoáveis para os dispositivos mais portáteis (leia-se por ordem laptops, netbooks, smartphones, e por fim alguns eletrodomésticos/tv’s que têm vindo também a ganhar novos automatismos e poder computacional).
A importância dos PC’s nesta evolução é fulcral, pois permite o lançamento e o teste em larga escala de novas ideias e conceitos, que inicialmente não estão preparados em termos de dimensão e arrefecimento para dispositivos mais pequenos. Desta forma, tudo o que há de novo acaba por surgir primeiramente para os desktops, e depois consoante a aceitação e utilidade provada evoluem para modelos de dimensões mais reduzidas. Alguém estaria a ver os dualcores aparecerem directamente em smartphones sem a existência das anteriores fases(desktops, portateis etc)? Obviamente que não. E quem diz dualcores, diz gpus avançados e por ai fora.
O PC Desktop abre o caminho e marca o objectivo, o resto é feito a sua imagem na tentativa de atingir um desempenho similar. Se se tentar lançar a tecnologia sem esta fase, corre-se o risco de estagnação a meu ver!
Há sempre a cloud claro.. mas penso que isso nunca servirá na totalidade (pelo menos num futuro a médio prazo) os utilizadores mais exigentes, para quais as tecnologias mais inovadoras são primeiramente desenvolvidas.
cumps!
Realmente só agora me apercebi do declínio que os pc’s estão a ter… e ainda adicionei uma nova palavra ao meu dicionário – “ubíqua” 🙂
“tubos de aspirador” está mal traduzido, vacuum tube é válvulas.
De resto penso que a miniaturização dos componentes vai levar a que os pc’s, excepto os portáteis, tenham os dias contados embora ainda vá demorar um par de décadas. Ficando no futuro o grosso dos pc’s nas empresas, creio que as pessoas a nível pessoal as pessoas se vão virar mais para os tablets e portáteis que vão de certeza ficar muito mais leves, com mais autonomia e mais poderosos.
Agora vou montar um servidor com um ipad…
é verdedade que a era dos PCs já chegou ao fim, ja foram substituidos por portáteis ou pads ou mesmo smartphones.
Mas simplesmente não vão desaparecer, cada um vai ter o seu lugar.
Em casa já nao uso PCs vai para uns 5 anos, só portateis.
Muitas empresas preferem “oferecer portateis com docks” aos seus colaboradores, alguns já usam pads e outros smartphones.
Sei de pessoas que verificam a rede da empresa com o smartphone.
Agora o PC em si não vai desaparecer vai ser usado para coisas mais especificas.
PC é o desktop (secretária) e o portátil. O portátil pesado também já chegou ao fim.
Eu acredito que exista uma evolução na utilização de gadgets cada vez mais interactivos e com grande portabilidade,mas…os PCs,tal como os conhecemos,ainda vão “reinar” durante mais alguns anos.Só a massificação do “Cloud Computing” poderá fazer com que comecemos a perder alguns “hábitos” muito arreigados.Mas para essa macificação ainda falta muito…internet com velocidades médias razoáveis e servidores com a segurança suficiente para que os arquivos e dados “guardados” não sejam colocados na “montra” que é a internet à disposição de qualquer um!!
Sou um utilizador comum, e não me vejo a trocar o Pc fixo, que está sempre ligado… É certo que são poucas as vezes que me sento à frente dele, prefiro usar o teamviewer atraves do portatil, para fazer o que tenho a fazer…
claro que o tablet é praticamente um pc mas por exemplo , quem escreve um livro com 1000 paginas num tablet?
quem joga fps´s e todo o tipo de jogos de açao num tablet ?
desculpem mas ate inventarem qualquer coisa que esteja ligada a nossa mente e ao tablet para o que pensarmos seja feito automaticamente, nao acredito que ps pc´s vao abaixo 😉
O “está tudo nas estruturas cloud””, “a la” Chrome OS, ainda está para se ver.
Os tablet “smartphones grandes” não são computadores, nem podem fazer tudo o que os computadores fazem.
Por isso é preciso… ultraportáteis bons e baratos.
… “a la” McBook Air. Depois admiram-se de a Apple ir na frente.
Ou transferir o processamento pesado para a nuvem, como faz o WP 7.5 com o reconhecimento de voz, ou a app do Bing quando usas a função de voz…
Acho que é mais por aí que o tipo da IBM está a pensar, não o que a Apple e a Google fazem que é usar a nuvem quase apenas para armazenamento e sincronização.
Tal como já disseram, existem tarefas que todos fazemos nos PCs que dificilmente serão movidas para dispositivos moveis e pequenos…
Não nego que os smarthphones e os tablets vieram simplificar muitas tarefas que faziamos nos PC.
Agora não concordo que esteja a chegar ao fim. Muito pelo contrário. Os smarthphones e tablets servem essencialmente para lazer. Sim, dão para trabalhar. Mas não são o seu ponto forte.
Servem para ligarem a um retro-projector e mostrar a apresentação que realizamos. Serve. Mas essa apresentação foi feita onde ? No PC. Não me estou a ver a fazer um único trabalho num smarthphone ou tablet. Não porque não seja possível, mas porque não dá jeito nenhum.
Serve para ir ao facebook enquanto estamos no sofá. Serve para ver as noticias.
O que estou a tentar dizer é que cada dispositivo tem as suas funcionalidades.
O que os smarthphone e tablet vieram fazer foi tornar algumas operaçoes que faziamos no PC mais faceis ou mais moveis.
Acho que tablets nunca irão substituír um PC seja o que ele correr (MAC, WIN, LINUX), a não ser que sejam como ASUS eee PAD Transformer, mas isso para mim continua a ser um PC.
Estas novas tecnologias são bem vindas e na verdade irão substituir pc’s para utilizadores básicos, pois são mais práticos e cumprem necessidades, até para designers são capazes de substituir um pc. Agora para office work, edição de vídeo e companhia, jogos (quando falo de jogos, falo jogos a sério e não uma cena que parece super mario com melhores gráficos.), acho que nunca serão capazes de substituir um computador de mesa ou um portátil.
Mas pronto, vamos lá ver se inventam mais alguma coisa que substituirá um pc mesmo.
Sim, vamos já todos jogar Crycis 2 num Tablet e assim…
PC ira sempre resistir a tudo!
Eu acho é que as pessoas devem estar a confundir, porque associam a palavra PC ao computador fixo, quando PC quer dizer “personal computer”, logo quando falas em PC estas a incluir os portateis! É so para esclarecer algumas pessoas.
E sendo assim, nao, os PC iram sempre ser precisos.
Cuidado com a palavra “sempre” e “nunca” e constatações do género 😉
i.e.: Bill Gates – “640K será suficiente para toda a gente” convencido de que tinha razão… Agora ri-se do que disse! (Apesar de saber que essa frase é uma “lenda”, qualquer estudante de informática a conhece :P)
Faz-me um bocado de confusão excluírem portáteis (pelo menos) do termo PC que originalmente significa Personal Computer.
Neste sentido, até todas as maquininhas que vemos a proliferar nos dias de hoje são computadores e mais pessoais que nunca, logo também deveriam ser considerados PC’s, mas até aí tudo bem.
Agora, porque é que um laptop e um desktop são distinguidos como PC e portátil…?
Corrijam-me se estiver errado.
Julgo que não será para já que a ero dos PCs irá acabar, no entanto, não há dúvida que estamos numa fase de transição para mobilidade, seja esta através de dispositivos móveis ou cloud services.
Em Portugal o que tenho visto é aquisição massiva de portáteis em vez do PC de secretária.
Não acredito muito nessa teoria, para mim os pcs ainda vão estar por cá muitos bons anos!
abraço
bismarques
Se ao falarem em PC se referem ao tradicional computador de secretária, então na minha opinião, estes podem evoluir, mas o formato continuará. Porquê? Além das razões referidas acima – edição de vídeo, grandes lotes de processamento, etc – há ainda a questão dos jogos! Os equipamentos móveis/portáteis não são bons para jogos, porquê? Porque todos os consumidores querem jogos com gráficos de grande detalhe e fluidez… Algo assim do género requer grande velocidade, que por sua vez precisa de muita energia, sendo que alguma é perdida sob o efeito de calor! Os dispositivos móveis/portáteis são conhecidos por terem fracos sistemas de ventilação!
Sim, mas para haver divertimento, não é necessário que se recorra a gráficos super detalhados.
Mais, a colecção de jogos existente para plataformas móveis prova que há espaço para jogos inovadores e optimizados para a plataforma.. 🙂
Markting e interesses.
É como as analises dos analistas.
No fundo são todos a mesma coisa, uns mais portáteis, outros mais potentes.
Vejo perfeitamente, mas gostava que andassem ao mesmo ritmo monetario que o meu.. temos pena!
Não sei se concordam comigo, mas vejo este paradigma mais fechado, como se de um conteudo vendido se tratasse e uma arquitectura ainda mais lacrada.
Já sinto saudades do PC….
Depois de ver todas as respostas e como foi dito por vários utilizadores o pc (desktop) nunca irá desaparecer já que varias tecnologias como foi já dito aparecem 1º no pc (desktop) simplesmente porque o seu tamanho permite sistemas de refrigeração + competentes e assim permitindo que as técnicas de fabrico vão evoluindo tanto em termos de tamanho como em termos de consumo e temperatura até chegarem a altura em que são viáveis para dispositivos moveis como pc (labtop) tablet e smartphones e não falando claro em servidores que serão (perentóriamente) sempre pc (desktop) pelos motivos que referi anteriormente, seria impensável por 1 portatil ou tablet a fazer de servidor apesar de ser possivel tecnicamente falando os sistemas de refrigeração dos dispositivos moveis são muito limitados impedindo a utilização continua de 1 servidor numa dessas plantaformas.
No futuro não será muito diferente do presente. Desde há muitos anos sempre mantive como máquina pessoal o desktop que foi sempre evoluindo em rapidez e capacidade. Simultâneamente um laptop, que depois passou a notebook…
Primeiro um laptop 286, depois um 386 SX, depois um Pentium qualquer e por aí fora. Os portáteis são muto úteis para quem trabalha e requer mobilidade… desde que exista uma sincronização satisfatória com o desktop já que para trabalho duro e exigente o desktop é crucial e indispensável. Será no futuro tal como agora. Para quem faz uma utilização casual e meramente lúdica pois o portátil poderá ser suficiente o que significará um aumento progressivo da sua quota de mercado. Mas que venha a substituir de vez o desktop, não acredito. Pelo menos nas próximas duas ou três décadas…
Os portáteis são o futuro. A tecnologia tem avançado muito, já há portáteis potentes e a bons preços e as pessoas também precisam de andar com o computador de um lado para o outro, coisa que um desktop não permite fazer.
Quanto aos smartphones e tablets, vêm facilitar a mobilidade mas nunca serão portáteis ou desktops… São bons, são populares neste momento, mas não é aquela coisa que as pessoas vão usar para trabalhar no word, excel, photoshop e esses programas que normalmente se usam em computadores “normais”.
Não creio que o PC, tanto o Desktop tanto o Notebook, caia em utilização ou pura e simplesmente desapareça. Como vários já disseram, o PC é a melhor ferramenta de trabalho, e agora como nunca as pessoas estão a preferir ecrãs maiores e com maior resolução, com 22″ ou mais, fullHD, e isso torna-o impossível de portabilidade. Quanto muito poderá ser reduzido a um teclado e ecrã, tipo o revolucionário iMac. O Notebook dificilmente cairá, agora tem mais venda porque é mais pessoal, e cada um tem um para si, enquanto que o desktop em muitos casos torna-se familiar em casa. Contudo poderá ter uma mistura de notebook com tablet, o teclado poderá esconder-se. Os tablets poderão ser uma boa ferramenta de trabalho, mas para escrever não é boa opção, poderá ser óptimo para substituição de livros, jornais, revistas… Vejo nos smartphones mais um retrocesso, perda de funcionalidades para os tablets, estes poderão ter alguns avisos de mensagens, tipo facebook, twitter, mas navegação mais prática na internet perde para os tablets, devido ao seu reduzido tamanho. Ainda assim, estes poderiam reduzir de tamanho, parece quase do tamanho dos tijolos de há 20 anos atrás apesar de mais finos.
O mar é imenso, mas a estupidez humana é incomensurável.
diz-se sobre algo que não se pode medir como outra grandeza qualquer :L
Só estou a achar estranho é que em grande parte dos comentários se possa pensar que no post/artigos fonte, PC queria dizer computador de secretária (desktop). Pode ser que as imagens do post estejam mal escolhidas. Não, PC, aqui e noutro lado qualquer, inclui desktop e portátil.
O que o engenheiro da IBM diz no artigo é:
“Eu, pessoalmente movi-me também para além do PC. O meu computador mais utilizado é agora um tablet. Quando ajudei a desenhar o PC não pensei que viveria o suficiente para ser testemunha do seu declínio. Mas, embora o PC vá continuar a ser um dos equipamentos mais usados, já não estão no centro que lidera a informática. Os PCs vão no sentido das válvulas de vácuo, máquinas de escrever, gravações em vinil, ecrãs. CRT e lâmpadas incandescentes.”
Depois vem uma parte que não é “tech” (nem tem ligação ao “cloud computing” que aparece no post), é social e económica.
“Os PCs estão a ser substituídos no centro da informática não por outro tipo de equipamentos – embora haja muita excitação acerca de smartphones e tablets — mas por novas ideias acerca do papel que a informática pode ter no progresso. Actualmente, tornou-se claro, que a inovação floresce não nos equipamentos mas nos espaços sociais entre eles, onde as pessoas e as ideias se encontram e interagem. É aí que a informática pode ter o impacto mais poderoso na economia, na sociedade e na vida das pessoas” (Por isso foi para África trabalhar num projecto da IBM nesta perspectiva).
O homem não é burro. Era numa altura destas que se ia pôr a fazer distinções entre computador de secretária e portátil ?
Já agora, quanto aos portáteis, na minha perspectiva o que têm que se tornar é ultraportáteis, do tipo MacBook Air, e baratos.
http://asmarterplanet.com/blog/2011/08/ibm-leads-the-way-in-the-post-pc-era.html
Para quem tenha trabalhos pesados, o pc nunca acabará por uma questão de fisica, nos ´brinquedos´ em miniatura o poder de processamento será sempre inferior, o pc estará sempre a frente.
cumps
Para quem diz que nunca conseguira trabalhar num ecrã de 10″ então e se ligarem esse ecrã de 10″ ao vosso televisor de 42″ na sala e com um teclado sem fios e um rato já conseguiam trabalhar não? Sem duvida que cada vez mais os PCs desktop tendem a desaparecer.
Vamos ter tudo centrado numa pequena máquina que vai andar sempre nos nossos bolsos. Há 10 anos tínhamos máquinas menos potentes que alguns smartphones de hoje, cada vez mais vamos ter mais processamento em equipamentos mais pequenos.
Este febre dos dispositivos móveis é muito empolada pelo marketing. Não dispenso um bom p.c com um bom monitor de 22 polegadas, usando qualquer outro dispositivo quando tem mesmo que ser. A saúde da coluna, da vista, dos tendões, não tem preço….
Digam o que disserem, enquanto os equipamentos móveis não possuirem uma fonte de alimentação (bateria) que garanta uma autonomia de vários dias, qualquer que seja a exigência do uso do equipamento, NUNCA, mas NUNCA os computadores (pessoais ou profissionais) de mesa desaparecerão. Isto aplica-se a telemóveis, tablets, smartphones, portáteis, etc…
Ah, e qualidade gráfica superior….
Disse.
🙂
Também acho que tem tendencias acabar e vê-se em lojas que são poucos ou quase nenhum,mas para mim é muito melhor podermos fazer muita coisa assim com um monitor de 21 ou 23,edições de fotos Cad ou Corel.
Para mim PC 4 ever
Por melhores venham a ser os smartphones / tablets, nunca irão acabar com os computadores, sejam eles fixos ou portáteis.
Existem N programas já muito desenvolvidos, como os da Adobe, ou como os dos da Autodesk.
Agora reprogramar todos estes programas para as plataformas móveis seria algo muito mas muito duro.
Até porque o tamanho dos ecrãs dos smartphones / tablets nunca irão chegar ao tamanho de um monitor de 19″ -> 24″, e aqui fica uma das grandes diferenças de se trabalhar num equipamento móvel e num PC.
Agora a maioria dos smartphones / tablets topo de gama têm portas HDMI, sempre se pode ligar um monitor externo, mas continua o problema da falta de compatibilidade dos programas profissionais mais usados.
Por exemplo, eu trabalho com o Photoshop no PC, e já trabalhei com ele num tablet design, e não me consegui adaptar a trabalhar num tablet design. Tudo bem que num tablet design o trabalho artístico fica muito mais profissional, mas a adaptação a uma maior sensibilidade é ainda um bocado longa.
Num futuro quando os smartphones tiverem processadores Quad Core acima dos 1.5GHz, com pelo menos 3GB de RAM, com uma potente gráfica e que exista já os programas mais usados no PC para as plataformas móveis, acredito que possam, em alguns casos, começar a servir de CPUs (termo, não correcto, usado para designar o conjunto do hardware dentro da caixa do desktop).
LOL, venham-me a mim tirar o desktop! Overclockers, modders, entusiastas, real gamers (não há portátil que me valha para jogar) e outras pessoas que saibam o que estão a fazer.
O Desktop veio para ficar, os equipamentos móveis, esses sim, uns vão substituindo os outros.
Eu sou gamer.. por tanto nunca me vou ver livre dos desktops :D…
siiim eu sei… existem portateis preparados para jogos mas o que investia num portátil para jogos montava um desktop superior 🙂
Ola´ a todos:
So´ um pormenor “maior” que penso ninguem referiu.
No meu PC (torre, desktop – nao falo de portatil) existe sempre a possibilidade de upgrade, qqcoisagrade, enquanto os outros (portateis, Mac’s etc,) sao compactos tornando mais dificil / onerosa qualquer alteraçao da sua configuracao de raiz.
E ja mexo em PC’s desde o Sinclair 1000!
Abraços
Para trabalho, assim como para gammers, penso que o desktop continuará a liderar por uns anos.
Quando a passear pela internet, consulta, docs, musica, filmes etc, isso sim pode ser feito em tablets, smartphones, ou portateis com mais comodidade
Quanto*
Considero que este é uma pergunta sem nexo… Ora vejamos… Alguém se imagina, por mais evoluídos que passem a ser os tablets, a usar software da Adobe, por exemplo, num tablet? O único tipo de software que poderá não fazer tanta diferença entre usar um tablet ou um pc/laptop será na edição de texto. Em tudo o resto, desde a edição de imagem, vídeo, som, etc… Haverá sempre limitações na usabilidade dos tablets para o tipo de aplicações que referi acima.