A tecnologia vai mudar-nos?
Novos dispositivos aparecem todos os dias, com funcionalidades sempre novas ou com a reinvenção/melhoria das que actualmente existem. A evolução tem estado a correr a uma velocidade vertiginosa desde há alguns anos. Por norma estas evoluções permitem-nos optimizar os métodos de trabalho e a forma como interagimos com o meio que nos rodeia, seja num ambiente profissional ou de lazer.
Equipamentos como os netbooks ou os tablets vieram dar-nos uma mobilidade até há pouco tempo era apenas pensada e não realizável. Serve esta ideia para vos apresentar um vídeo de apresentação do Autodesk Inventor Publisher para dispositivos móveis.
Este é um exemplo de combinação de tecnologias que vai de certeza dar frutos no futuro. Aliou-se um equipamento com um elevado grau de portabilidade e autonomia a uma ferramenta que é usada em situações que requerem intervenção local, longe do conforto dos gabinetes.
A sua aplicação no mundo real vai permitir a muitas equipas de desenvolvimento de máquinas ou de reparação terem acesso instantâneo aos modelos 3D das ferramentas e maquinaria com que estão a trabalhar. Juntou-se a parte de modelação à parte prática.
Mas esta tecnologia tem muitas mais aplicações e a grande maioria dela junto dos utilizadores finais. Imaginem terem, por exemplo, proceder à montagem de um equipamento e terem todas as instruções disponíveis no vosso tablet, sem a necessidade de terem de recorrer a esquemas de montagem impressos em papel e nem sempre compreensíveis.
A montagem de uma peça adquirida no IKEA ou noutra loja do género pode ser acompanhada através de uma página com um software que descarregam directamente para o vosso dispositivo móvel e conseguem realizar essa tarefa num espaço de tempo ainda menor que o esperado.
Este é apenas o início de uma era de evoluções tecnológicas que esperamos venham a revolucionar o mundo. São demasiadas as possibilidades que dificilmente não será possível aproveitar muitas e boas soluções.
A pergunta no entanto que surge sempre é se seremos nós a moldar a tecnologia ou seremos nos a ser moldados por ela? Estamos a desenhar e inventar soluções que nos iram servir ou teremos de ser nós a caminhar no sentido do que for criado?
Existe ainda outra que sempre acompanhou todas as evoluções e que me parece ser apenas fruto do receio do que o Homem consegue imaginar e criar. Será que algum dia vamos ser controlados pela tecnologia a ponto de perdermos a nossa identidade? Iremos ser escravos da tecnologia? Hoje em dia existe já muita dependência do que as máquinas e o sistemas nos proporcionam, mas será que conseguiremos regredir se tal for necessário? Acredito que sim, mas sempre com as inerentes dores de perda de conforto e de obrigatoriedade de realizar tarefas actualmente delegadas em máquinas.
A pergunta que vos deixamos hoje vai no sentido de saber a vossa opinião sobre se, fruto de muita evolução que já recebemos de gerações anteriores e da que temos proporcionado e construído, vamos ser nós a ter de nos adaptar à tecnologia ou se será ela a vergar-se à nossa vontade.
Este artigo tem mais de um ano
Em resposta à pergunta: Um pouco de ambas. Acho que não há dúvidas que a tecnologia é criada pelo Homem. No entanto o homem não consegue “inventar” aquilo que bem lhe apetece. Está limitado à tecnologia que já existe… o que ele irá fazer para criar nova tecnologia, é combinar “peças” de tecnologia já existente e criar tecnologia nova. E assim sucessivamente. O exemplo das televisões: Começaram por ser monstros a preto e branco. Depois passaram a ser monstros a cores. Depois passaram a ser monstrinhos com melhor qualidade. Depois passaram a ser “fininhas”, de tamanho razoável, com uma qualidade de imagem meio estranha. Depois a qualidade de imagem aumentou. Depois o tamanho do ecrã também. Hoje em dia temos televisões com acesso à Internet, 3D, USB, etc. Caberia na cabeça de alguém inventar uma televisão que tivesse isso tudo há 10 anos atrás?
Tudo isto para dizer que somos nós que criamos a tecnologia para nos ajudar. Em contrapartida temos de seguir uma certa ordem de evolução tecnológica. às vezes corre bem, outras vezes não. Muitas vezes aparecem bifurcações ao longo do caminho, e uns escolhem uma, outros escolhem outra… Aquilo que o mercado “quiser” tem sucesso, a outra opção nem por isso, e acaba por ficar em stand by até que as exigências do mercado mudem.
Escravos da tecnologia… acho que não. Pelo menos eu não. Apesar de reconhecer que se ficar sem net, sem televisão, sem PC, fique um bocado triste, não significa que a minha vida pare por causa disso.Tudo o que é feito no PC pode ser feito manualmente. Pode é demorar mais tempo e não ser tão perfeito.
“Este é um exemplo de combinação de tecnologias que vai de certeza dar frutos no futuro.”
Porquê?
poprque sim
Melhor perguntando, por que razão é que essa é “uma ferramenta que é usada em situações que requerem intervenção local, longe do conforto dos gabinetes”?
A tecnologia vai mudar-nos?
Não! Nem pensar!!! Os carros não são tecnologia. Esses mudaram-nos porque não são tecnologia. As casas não são tecnologia. Essas mudaram-nos porque não são tecnologia. A água canalizada não é tecnologia. Essa mudou-nos porque são tecnologia.
Tecnologia? Isso é computadores e assim! Isso existe mas nós é, olha, na mesma! Nem lhes pomos os olhos em cima. Na mesma!
Pode ser. Por exemplo, que os médicos tenham à sua disposição meios tecnológicos que de facto digam qual a doença e o tratamento. É um bocado aborrecido vê-los a pôr-se a adivinhar e a fazer dos doentes cobais. Depois era só arranjar um robot para atender os doentes. Sempre eram mais simpáticos e nāo diziam mal uns dos outros.
Sim, o iPad já mudou 🙂 De manhã descarreguei o Expresso que me tirou a manhã inteira de leitura (aliás tenho delivery automático). De tarde estive a preparar um documento profissional, mas fui interrompido para fazer um puzzle com os filhotes. Ainda passamos pela quinta para ver como estavam as colheitas.
À noite, estive a descobrir conteúdos PC e Mac com o Zumocast e ainda fiquei que nem um patinho a procriar rãs! 😀