Pplware Classics…
Porque recordar é sempre bom, o Pplware traz aos seus leitores a sua habitual rubrica semanal de música. Apresentamos nesta rubrica as músicas que marcaram a nossa juventude ou o nosso passado recente e que ainda ouvimos por serem marcos na nossa vida.
Podem encontrar música de estilos tão variados como o Rock, a música de dança e até o Pop que tanto gostamos. Os artistas são conhecidos, com as músicas que os fizeram famosos e tanto nos agradam.
Entrem então no artigo e vejam o clássico que escolhemos para hoje!
Podem deixar nos comentários os nomes das bandas que querem ver aqui no Pplware Classics. Vamos procurá-las por vocês e apresentar os seus êxitos mais marcantes.
Eis então o vídeo de música que temos hoje para os nossos leitores!
O corpo é que paga - Antonio Variações
António Joaquim Rodrigues Ribeiro, conhecido por António Variações, (Pilar, Fiscal, Amares, 3 de Dezembro de 1944 - São Domingos de Benfica, Lisboa 13 de Junho de 1984), foi um cantor e compositor português do início dos anos 1980.
A sua curta discografia continuou a influenciar a música portuguesa nas décadas posteriores ao seu precoce desaparecimento, com 39 anos.
In Wikipedia
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Este artigo tem mais de um ano
EUROPE – The Final Countdown
QUEEN – I Was Born to Love You
CENCURADOS – Enquanto a Noite Cai
E muitos mais….. Lista tem algumas 300 musicas
entre xutos e outras bandas portuguesas que não são muito conhecidas no publico português….
https://www.youtube.com/watch?v=Lsb4q5MxVSM
Muito bom, António Variações.
Uma outra do “É pr’Amanhã!” é a minha favorita, é muito o meu estilo. 😉
Recordações… excelente
Um dia, um colega das lides académicas, o Rui do Alqueidão da Serra, guitarrista de suporte do artista para além da sua própria banda lá da terra, chegou acompanhado com o futuro cantautor que na altura ainda não tinha obra editada , ainda somente um projecto em maqueta sonora enviada para a editora Valentim de Carvalho.
A conversa deu para saber que o futuro artista era cabeleireiro com estabelecimento na R. de Santa Marta, em Lisboa . Pareceu-me uma pessoa muito simples e afável. Lembro-me que , a certo altura da conversa, o futuro cantautor revelou que iria fazer tudo para subir a um palco e tornar-se famoso. De resto a conversa foi sobre trivialidades e opiniões que me pareceram da parte dele muito bem cimentadas e esclarecidas, diria mesmo que estava perante uma personalidade de mentalidade muito equilibrada e ponderada.
Foi através do programa “Passeio dos Alegres” do Júlio Isidro, mais conhecido por Tio Júlio, essa grande referência e profissional da televisão e da rádio – que tantos artistas lançou e divulgou, agora tranformado em guardador de memórias sempre bem preparado que reacende as memórias dos telespectadores nos recomendáveis programas “Inesquecível”, “De Trás Para a Frente”, hoje mesmo às 2 3horas na RTP Memória, – que voltei a ver o artista quando este subiu finalmente ao palco sob os holofotes da televisão, tendo cativado então o grande público, justamente com esta música que Pplware escolheu.
A minha grande surpresa é que, na televisão, o seu aspecto produzido, exuberante, diria mesmo bizarro, quiçá postiço, estava nos antípodas daquela personalidade que eu tinha visto e conversado uma vez mas que, ao invés, as suas líricas confirmavam tal personalidade equilibrada, ponderada, diria mesmo conservadora, através do seu perfil filosófico e pedagógico como o de um “bonus pater familias”, aspecto que a música escolhida pelo Pplware constitui um bom exempo.
O mesmo tom pedagógico da sua canção “Dar e Receber” da qual se pode respigar que :
“Dar e receber / Devia ser a nossa forma de viver /…/ Fazer a troca sem ganhar nem, perder /…/ Dar atenção ao nosso Xamã, Compensação de quem sabe escutar /.. / Dar o direito a toda a voz, Esse Respeito que queremos para nós/…/Trocar a ideia pra conhecer, Essa candeia que queremos acender /../ Trocar o canto pra não cantarmos sós / Dar e Receber”
Como seria bom que o mundo tivesse estes princípios da lírica por basilares, princípios estes que correspondem a um humanismo que se adapta tão bem à filosofia Kantiana que os concebe como um valor que nos distingue do selvagem e da barbárie e também como uma limitação que nos distingue pela nossa finitude e falibilidade em relação àquilo que Variações designa por “Xamã”.
RIP,
em memória de António Variações e Rui do Alqueidão ( também já falecido ) que o destino quis que, por um curto momento, se cruzassem na minha vida.
Esta então é brutal
https://www.youtube.com/watch?v=6T84zH1wqTA
Heroes del Silencio – uma banda espanhola que já acabou, considero como os xutos do país vizinho. Têm letras muito interessantes e também são bons executantes, especialmente de viola, um pouco como os xutos. No YouTube temos um concerto ao vivo de 2h.
Passem por lá…
Rádio Macau – o Anzol
A minha favorita
blink-182. Faz relembrar a infância meramente inocente da altura!
António Variações
Pink Floyd – Another Brick In The Wall, Part Two
Queen – I Was Born to Love Yo
Metallica, Radiohead e blink-182. Embora há muita música boa por onde escolher.
Laços – Toranja
Kodaline – High Hopes