PplWare Mobile

Pplware Classics…

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Simões


  1. Af says:

    Faltou uma música dos The Fall (por exemplo Lost in Music) de forma a assinalar a partida de Mark E. Smith.

  2. George Orwell says:

    Uma feliz escolha sobretudo se tivermos em conta que os Bee Gees e os Beatles ( representados com “Something” de George Harrison), que o antecederam aqui no Pplware Classics indicia claramente que o Pplware Classics é movido por um sábio “pathos” atestado pelos relevantes pontos de contacto entre eles.

    O que tem Eric Clapton de comum com os Bee Gees que foram o últim Pplware Classic ?

    Os Bee Gees, numa fase mais estagnada da sua carreira, seguiram o conselho e a experiência de Eric Clapton e rumaram à Florida (USA) seguindo as pisadas deste no local onde este tinha gravado seu mítico álbum “461 Ocean Boulevard” justamente o nome da localização onde se estabelecera (falta só o código postal). E foi também dali que a era “disco” protagonizada pelos Bee Gees avassalou o mundo, muito embora o seu melhor se situe em momento anterior do lado de cá do Atlântico. Mas, convenhamos, a travessia do Atlântico foi para estes um autêntico ovo de Colombo. Na verdade se Colombo navegou com a Pinta rumo a ocidente, a estadia daqueles na Florida deu-lhes um nova pinta.

    E o que têm os Beatles e George Harrison a ver com Eric Clapton ?

    O magnífico solo de viola de “While My Guitar Gently Weeps” do Álbum Branco dos Beatles, para muitos a melhor música dos Beatles, saiu da “slowhand” de Clapton, pese embora me pareçam existir semelhanças melódicas com o “Moonlight Serenade” de Glenn Miller em versão “molto vivace” que a viola de Eric Clapton tenta dissimular. Seria pois uma composição que além de George Harrison, deveria ser creditada também a Clapton ( e Glenn Miller ).

    Aliás, Clapton e Harrison, ambos exímios guitarristas dum nível só atingido pelos artistas que alegram os deuses do Olimpo, eram grandes amigos tendo inclusivamente participado em tournées conjuntas nomeadamente aquela que deu origem ao “Live in Japan”, álbum este que contem a melhor verão de “Something”, deixando os japoneses de olhos em bico ( e orelhas bem eriçadas) .

    Mas, livrem-me dos amigos que dos inimigos posso eu bem. É que a amizade foi longe demais, ao ponto de Clapton ter surripiado a mulher a Harrison, traição esta que deixou este despeitado devastado ao ponto de chamar “Dark Horse” à sua nova editora e a uma das suas músicas, numa clara alusão à dita cuja que, não apreciando solos, variou entre a Gibson e a Fender Stratocaster.
    Reactivamente, Clapton reagiu com “Layla”, um dos seus épicos dedicados à ditosa mulher que, parecendo provar a teoria das cordas, ascendeu ao Olimpo ao palpitar o seu coração num acorde com os dois mais virtuosos guitarristas. E fico-me por aqui porque não quero que o leitor se equivoque ao pensar que está a ler o “Correio da Manhã” ou ouvir a Teresa Guilherme em vez do Pplware.

    Para fazer a prova do algodão ao virtuosismo de Clapton recomendo a audição e o visionamento de todo o álbum acústico “Unplugged”. Sim, acústico, sem os truques, “dubs” e mais parafernália técnica capazes de suster um artificial e robotizado artista mesmo que este não saiba o que é um sustenido.

  3. Oatento says:

    Porque hoje e sexta, pagina do musicomania desta sexta-feira, tens umas dezenas na playlist semanal. Bendito Andre Pinto!

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