Com o crescimento dos elétricos, a Toyota não tem estado sob os holofotes, com outras fabricantes e reunirem muito mais atenção. Contudo, pela primeira vez em seis meses, a marca registou um crescimento, motivado pela procura na Europa e no Japão.
Como uma estratégia assumidamente diferente em relação à mobilidade elétrica, importa olhar para a evolução da Toyota, numa altura em que o mercado está a ser encaminhado para a mobilidade elétrica – por governos ou pelas próprias fabricantes.
Agora, sabe-se que, em julho, as vendas da Toyota cresceram, pela primeira vez em seis meses. Isto deveu-se à forte procura na Europa e no Japão, e registou-se apesar de as recolhas do Grand Highlander e do Lexus TX da empresa nos Estados Unidos da América terem representado um entrave aos números.
As vendas globais da fabricante de automóveis, incluindo as filiais Daihatsu e Hino, aumentaram 0,7% para 924.918 unidades, em julho, constituindo a primeira subida após cinco meses consecutivos de quedas, de acordo com um comunicado da empresa. A produção mundial aumentou 0,6% para 923.658 unidades.
Segundo o Automotive News Europe, embora o novo Granvia da Toyota, fabricado localmente, tenha registado fortes vendas na China, a empresa continuou a enfrentar uma forte concorrência das fabricantes de automóveis nacionais, à semelhança de outras empresas estrangeiras.
Próximos tempos poderão não ser fáceis para a Toyota
Apesar do crescimento, em julho, as perspetivas para os próximos tempos da Toyota não são animadoras. Primeiro, porque o tufão Shanshan encerrou todas as fábricas japonesas da Toyota até 30 de agosto, bem como várias fábricas da Daihatsu, aumentando os problemas.
Depois, porque a Toyota tem estado a lidar com as consequências de vários escândalos relacionados com os seus veículos em algumas das suas subsidiárias, que ocorreram em dezembro e, mais recentemente, em junho.
Recentemente, conforme informámos, a empresa recebeu a sua primeira ordem de correção do Governo do Japão devido à certificação incorreta de alguns modelos, obrigando-a a suspender as entregas.
Leia também: