Já aqui relatámos alguns acidentes que envolveram carros elétricos, nomeadamente com alguns dos modelos Tesla de Elon Musk. Recentemente, a marca confirmou que o Model S envolvido num acidente mortal com um carro de bombeiros, no mês de fevereiro, estava em modo Autopilot.
Em fevereiro, por volta das 4 horas da manhã, um carro Model S da Tesla deslocava-se a grande velocidade no Condado de Contra Costa, na Califórnia, quando embateu num carro de bombeiros. Tal como vemos pela imagem inicial deste artigo, o cenário foi aterrador e o Model S teve mesmo que ser cortado ao meio para ser possível retirar o condutor e o veículo debaixo do carro dos bombeiros, enquanto este foi rebocado para ser reparado. Deste aparatoso acidente, infelizmente resultou a morte do dono do carro elétrico.
No seguinte tweet podemos ver mais registos do acidente captados na altura.
Slow down and move over when approaching emergency vehicles. Truck 1 was struck by a Tesla while blocking I-680 lanes from a previous accident. Driver pronounced dead on-scene; passenger was extricated & transported to hospital. Four firefighters also transported for evaluation. pic.twitter.com/YCGn8We1bK
— Con Fire PIO (@ContraCostaFire) February 18, 2023
Segundo as informações, o carro dos bombeiros de Proteção contra Incêndios do Condado de Contra Costa encontrava-se estacionado na diagonal no sentido norte e usava o motor como barreira de segurança para proteger os bombeiros.
Model S da Tesla estava em modo Autopilot durante acidente mortal
Na altura, a autoridade rodoviávia NHTSA pediu aos investigadores que verificassem se o acidente deveria ser adicionado à crescente lista de incidentes em que os recursos de assistência ao condutor, como o Autopilot da Tesla, pudessem estar ativos no momento da colisão. E agora, segundo as informações, a Tesla confirmou que o software de assistência ao condutor estava ativo durante este acidente específico do Model S contra o carro dos bombeiros.
Desta forma, foi aumentado o número de acidentes com estas características para um total de 17 desde o ano de 2021, altura em que a NHTSA iniciou a investigação destes casos.