A Tesla está a investir muito na criação de soluções de condução autónoma. Quer mudar este paradigma, usando soluções diferentes com base no hardware que tem já nos seus carros. A prova final surgirá em 2020 com a chegada da sua frota de táxis autónomos.
Se nos Estados Unidos esta é uma realidade comum, na Europa as regras são diferentes. Aqui as limitações são muito maiores e a Tesla não pode usar parte da sua atual tecnologia de condução autónoma. Esta poderá ser uma área que muito em breve terá mudanças radicais.
A Tesla quer dar aos seus carros a condução autónoma
A Tesla quer em breve ter os seus carros autónomos nas estradas. Vão ser na sua maioria os carros que vemos hoje a circular, bastando uma atualização de software. É este o desejo de Elon Musk e o rumo que a sua empresa está a seguir.
Este poderá ser um cenário já visível em 2020, mas que atualmente não pode sequer ser avaliado na Europa. Aqui as regras são mais limitativas e muitas das funcionalidades dos Tesla estão banidas. O Autopilot ou o Smart Summon estão limitados ou simplesmente proibidos.
Ao cumprir a regra UN / ECE R79, sobre a regulamentação de veículos na União Europeia, a Tesla fica impedida de implantar todos esses recursos nos seus carros. No entanto, a Associação Europeia de Eletromobilidade (Avere) pode estar a preparar mudanças muito interessantes na área.
As regras podem mudar em breve na Europa
A informação que está a surgir dá conta de que esta associação quer tornar as regras mais brandas. Por agora seguem-se as regras da ONU, que, por exemplo, obrigam a que uma ultrapassagem seja iniciada em 5 segundos. A vontade da Avere é alargar esse período e passá-lo a 20 segundos.
Representantes da Tesla estiveram nas últimas reuniões da ONU, onde algumas destas alterações foram apresentadas. A ideia desta presença era apoiar na materialização destas alterações, para que possam ser consideradas num futuro próximo.
Outro ponto em consideração está na utilização da condução autónoma em curvas mais pronunciadas. As regras da ONU dizem que esta assistência deve ser desativada nestes casos, o que representa um perigo muito elevado para os condutores.
O Autopilot pode em breve ser uma realidade na Europa
Por fim temos o Smart Summon, que está agora a começar a ser usado. Os responsáveis europeus neste ponto são mais críticos e recomendam que sejam realizados muitos mais testes para provar a sua fiabilidade.
Sabe-se que a Tesla pretende conseguir aprovar alguma forma deste poder ser usado. Deverá ser limitado, mas ainda assim será possível de ser usado. A empresa deverá seguir o mesmo modelo que hoje é usado no Autopilot, com as suas limitações.
Caso consiga que a Europa altere as suas regras, a Tesla alarga de sobremaneira a presença das suas tecnologias. Trará de imediato tudo o que usa nos seus carros nos EUA e que tanto agrada aos condutores da marca.