Com cada vez mais marcas presentes, o mercado dos carros elétricos é cada vez mais competitivo e deixou de pender apenas para a Tesla. Esta é ainda uma das principais marcas, mas outras como a BYD e até a Volkswagen crescem a olhos vistos. O segundo trimestre de 2023 mostra isso mesmo.
Tesla ainda domina vendas globais
Mais de 2,15 milhões de veículos elétricos foram vendidos apenas no segundo trimestre, representando quase 40% de crescimento ano a ano. Fabricantes e startups continuam a lutar por um lugar neste mercado, à medida que a produção dos carros elétricos aumenta.
A lista das marcas que dominaram este mercado está muito idêntica ao que o início do ano trouxe, mas com algumas mudanças pontuais. A Tesla ainda domina com 21,7%, mas com números que são agora menos expressivos, face ao que tínhamos antes. Neste trimestre entregou 466.000 EVs.
Posição | Fabricante | Quota de mercado |
1 | Tesla | 21,7% |
2 | BYD | 16,2% |
3 | GAC Aion | 6,0% |
4 | Volkswagen | 4,7% |
5 | SAIC-GM-Wuling | 4,4% |
6 | Hyundai | 3,6% |
7 | BMW | 3,6% |
8 | Mercedes-Benz | 2,8% |
9 | Kia | 2,0% |
10 | Audi | 1,9% |
A BYD cresce de forma muito rápida
Enquanto isso, a maior fabricante de carros elétricos da China, a BYD, continua a crescer nas vendas de EVs puros. A empresa vendeu mais de 703.500 veículos elétricos no segundo trimestre. As vendas atingiram mais de 352.000, um aumento de 95% face ao ano anterior.
Em terceiro lugar temos a GAC Aion, que conquista 6% do mercado. Esta foi apresentada em 2018 como uma sub-marca de carros elétricos da Guangzhou Automobile Corporation (GAC). A fabricante expande-se rapidamente na China, com modelos totalmente elétricos que oferecem uma relação preço qualidade bem grande.
Mais marcas de carros elétricos destacam-se
A Volkswagen ficou em quarto lugar, após vender 322.000 EVs no primeiro semestre do ano, um aumento de 48% face ao ano anterior. A empresa alemã continua a lutar para ganhar uma participação grande no seu mercado mais lucrativo, a China.
Importa recordar que este aumento de vendas resulta de políticas de preços muito agressivas. A grande maioria das marcas baixaram o custo dos seus carros elétricos, com a Tesla a aplicar cortes que chegaram aos 20%. A BYD, por seu lado, cresceu ao entrar em muitos mercados na Europa, onde ainda não tinha presença.