Há várias coisas a ter em conta quando se compra alguma coisa que já foi usada, especialmente quando se trata de um veículo e de um veículo elétrico. Ora, um novo estudo descobriu que um em cada sete carros elétricos usados tem um conta-quilómetros trapaceiro.
Além da quilometragem, também o estado da bateria pode ser aldrabado e, por isso, é preciso que os compradores estejam atentos na hora da negociação.
Se a compra de um carro é, por si só, um processo que engloba vários pesos, um carro usado pode implicar o dobro dos trabalhos. Apesar de os riscos serem mais reduzidos quando ponderamos a compra de um elétrico usado, pela menor dependência de manutenção, há variáveis às quais é preciso atender. Aliás, há um novo relatório que lança o alerta de algo que talvez nunca lhe tenha passado pela cabeça: conta-quilómetros mentiroso.
De acordo com um estudo do carVertical, 13,4% dos carros elétricos na Europa têm a sua quilometragem aldrabada. Isso quer dizer que os proprietários anteriores acederam ao sistema e cortaram quilómetros da quilometragem.
Embora esta prática antiga afete, desde sempre e mais incisivamente, os carros com motor de combustão, o estudo alerta para a prática crescente que tem como alvo os veículos elétricos, propondo a consideração de certas precauções, aquando da compra de um usado.
A par dos conta-quilómetros, também a degradação da bateria pode ser ocultada, uma vez que os dados podem ser alterados e podem enganar até mesmo as aplicações que os leem. Neste caso, o melhor a fazer é um teste real, dos 100% aos quase zero, pois, desta, forma, conseguirá saber realmente.
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