A autonomia é uma das barreiras à compra de carros elétricos pelos potenciais clientes e é um argumento, ainda de peso, para aqueles que não remam a seu favor. Se este é um problema para si, veja onde é gasta mais energia, de modo a perceber como otimizar a bateria do seu (potencial) veículo.
O crescimento dos carros elétricos fortaleceu um conceito com o qual muitos se identificam: “range anxiety”, ou “ansiedade relativamente à autonomia”. De forma autoexplicativa, isto descreve o medo ou a preocupação que alguns condutores de veículos elétricos sentem de ficarem sem bateria antes de chegarem ao seu destino ou a um ponto de carga.
De facto, a autonomia é a aresta que as fabricantes automóveis têm tentado limar, de modo a transmitir mais confiança aos potenciais clientes – por via de baterias de maior capacidade e de tecnologias de carregamento mais rápidas -, e é o problema que alguns governos têm tentado resolver – trabalhando em redes de carregamento mais robustas.
Elementos que mais bateria consomem, comprometendo a autonomia
Além deste esforço, importa aos condutores perceber a autonomia real dos veículos, e saber planear adequadamente as viagens e identificar os elementos de um carro elétrico que consomem mais energia. Deste último, destaque para o motor, claro, e para o ar condicionado.
Menos óbvio será, talvez, o sistema de degelo dos vidros traseiros, que consome muita energia. Apesar de confortável, o sistema de aquecimento dos bancos pode custar-lhe energia quase sem que se aperceba. Também a iluminação, como as luzes de cruzamento e de estrada, e os limpa-para-brisas consomem muita energia.
Por último, os elementos mais óbvios: o rádio, a buzina e os vidros elétricos.
Enumerados estes elementos que podem comprometer a autonomia, importa ressalvar que, com planeamento adequado, já é possível fazer viagens de várias centenas de quilómetros sem complicações, bem como recorrer a um modelo elétrico para uma utilização diária.