Com a evolução da indústria dos veículos elétricos, as marcas também devem encontrar novas soluções de forma a tornar este um setor cada vez mais ecológico e sustentável. Neste sentido, sabe-se agora que a Mercedes-Benz vai começar a construir a sua fábrica de reciclagem de baterias na Alemanha.
Mercedes-Benz avança com uma fábrica de reciclagem de baterias
Segundo as informações avançadas pela agência Reuters, a Mercedes-Benz está a começar de construir uma fábrica de reciclagem de baterias no sul da Alemanha, mais concretamente na região de Kuppenheim. O anúncio oficial foi feito pela marca alemã na passada sexta-feira (3).
O projeto estima uma capacidade anual de 2.500 toneladas e vai promover a produção de mais de 50.000 módulos de bateria destinadas aos novos veículos elétricos da Mercedes-Benz. As baterias recicladas serão retiradas de veículos de testes e baterias de inicialização e o objetivo é que, consoante o projeto piloto se desenrole, os volumes de produção possam ser aumentados a médio e longo prazo.
A primeira fase da fábrica, que se dedicará à desmontagem mecânica, está prevista para ter início no mês de dezembro deste ano e a fábrica-piloto deverá ser concluída alguns meses depois.
A construção das instalações está a ser financiada pelo estado alemão no âmbito de um projeto de pesquisa científica do Ministério Federal de Economia e Proteção do Clima, sendo que a fábrica de Kuppenheim já executa uma operação neutra em CO2 com energia solar e verde.
Segundo Jörg Burzer, membro do conselho de administração da Mercedes-Benz na produção e gestão da rede de fornecimento, “estamos a enviar um sinal importante de força inovadora em Baden-Württemberg e na Alemanha para a eletromobilidade sustentável“.
Já Thekla Walker, ministra do meio ambiente, clima e energia em Baden-Württemberg, afirmou estar satisfeita com o facto de a Mercedes-Benz estar a promover o assunto da economia circular. Segundo a ministra “isto é de particular importância em vista da disponibilidade limitada de matérias-primas importantes que estão em alta procura, como lítio, cobalto e níquel“.