Em 2019, o camião elétrico Elektro eDumper, fabricado pela Kuhn Schweitz, foi notícia por ter a capacidade de regenerar energia suficiente ao seu consumo no transporte de minério. Assim, este gigante foi classificado como o maior camião elétrico do mundo. Agora, a empresa mineira sul-africana Anglo American está a desenvolver um novo veículo elétrico a célula de combustível (FCEV). Segundo está a ser veiculado, em breve este será o maior camião movido a hidrogénio do mundo ao serviço da exploração mineira.
Apesar de terem já unidades elétricas, a empresa quer transformar todo o parque e adotar o hidrogénio nestes veículos.
Camião de empresa mineira será o maior do mundo a hidrogénio
A empresa de mineração sul-africana Anglo American está a desenvolver um novo veículo elétrico a célula de combustível (FCEV). Segundo deram a conhecer, este será o maior camião da indústria mineira, movido a hidrogénio do mundo. Nesse sentido, a empresa começou a modificar a sua frota de camiões existentes.
A Anglo American firmou uma parceria com a Williams Advanced Engineering para fornecer o sistema de bateria. Além desta, foi chamada à equação a empresa elétrica multinacional francesa ENGIE, que está a desenvolver a tecnologia de hidrogénio. As empresas envolvidas referiram que é a primeira vez que um camião desse tamanho e capacidade de carga é convertido para funcionar com hidrogénio.
Super camião com um super sistema elétrico
O camião de transporte FCEV será alimentado por um módulo de célula de combustível de hidrogénio, emparelhado com um sistema de bateria de iões de lítio modular de alta potência e escalável. O sistema é controlado por uma unidade de distribuição de energia de alta tensão que fornece mais de 1 000 kWh de armazenamento de energia.
O ‘primeiro movimento’ do camião movido a hidrogénio é esperado no final de 2020. Posteriormente esta primeira unidade irá ser submetida a um programa de testes e validação na mina de metais do grupo de platina que existe em Mogalakwena, África do Sul.
Quando esta fase estiver concluída, os camiões serão implantados noutras operações da Anglo American.
A empresa tem como objetivo reduzir as suas emissões em 30% até 2030. Apesar de não ser uma meta ambiciosa, espera-se que à medida que as unidades transformadas para hidrogénio forem entrando ao serviço, esta meta suba para outro patamar.