Temos conhecido medidas que visam a adoção em massa de carros elétricos, por forma a reduzir a pegada de carbono associada ao transporte. No entanto, a história conta com mais capítulos, havendo uma série de elementos para considerar. Por exemplo, o Presidente francês Emanuel Macron está a pedir aos europeus para comprarem carros elétricos produzidos localmente, de modo a estimular o mercado.
Na sua opinião, é necessário estabelecer uma política massiva que motive a Europa a industrializar-se.
Numa declaração, o Presidente francês Emanuel Macron, partilhou que “os americanos estão a comprar carros americanos, e a seguir uma estratégia muito agressiva de ajuda estatal”. Da mesma forma, “os chineses estão a fechar o seu mercado” e, por isso, a Europa não pode ser a única área, “a mais avançada em termos de clima, que não dá preferência aos seus produtos”.
O pedido de Macron foi feito na sequência dos negócios que várias empresas europeias de aluguer de automóveis estabeleceram com marcas chinesas. Uma dessas empresas foi a alemã Sixt, que acordou a compra de 100.000 carros elétricos da BYD da China, durante os próximos cinco anos.
Temos de acordar, nem os americanos nem os chineses nos darão tais dádivas. A Europa deve preparar uma resposta forte e agir muito rapidamente.
Além de os grupos europeus serem fracos no mercado chinês, estando a perder quota de mercado, comparativamente ao forte desenvolvimento das fabricantes da China, também as novas regras da administração americana estão a dificultar o sucesso das empresas europeias de automóveis. Afinal, os Estados Unidos da América decidiram que apenas os carros elétricos produzidos no país serão elegíveis para subsídios públicos.
Apesar deste cenário que tem prejudicado a Europa, o velho continente mantém os subsídios públicos para a compra de automóveis da China e dos EUA. Na opinião de Macron, “deveria haver reciprocidade”.
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