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Japão vai eletrificar novos automóveis até meados da década de 2030

À semelhança do que tem vindo a ser decidido por outras entidades, o Japão decidiu que vai diminuir gradualmente as vendas de veículos a gasolina. Para isso, pretende eletrificar os novos carros, até meados da década de 2030.

No entanto, permitirá que sejam vendidos carros híbridos: movidos através de combustível fóssil, mas também com motor elétrico.


Japão pretende eletrificar novos carros

Apesar de não ser ainda uma proposta final, o Japão pretende, até meados da década de 2030, eletrificar os novos carros. Aliás, o objetivo é efetivamente diminuir, de forma gradual, as vendas de novos veículos movidos a gasolina, inserindo os elétricos.

Indo ao encontro do anunciado recentemente pela China e por vários outros países do mundo, o Japão pretende homogeneizar, então, a frota com carros elétricos. No entanto, não proibirá a venda de híbridos, ou seja, poderão ser alimentados a combustíveis fósseis e ter motor elétrico também.

Pese o facto de, historicamente, o Japão ser um dos países mais importantes em termos automóveis. Isto, quer pela qualidade dos carros, como pelo preço a eles associado. No entanto, tem ficado para trás em relação aos elétricos, uma vez que a Toyota e a Honda, por exemplo, não têm lugares de destaque nesta matéria.

Ou seja, os fabricantes de automóveis japoneses ainda estão muito presos ao conceito dos híbridos, não se estendendo para os elétricos.

Elétricos na vanguarda do mercado automóvel

Apesar de ser um grande passo para o Japão, impõe-se um senão, tendo em conta que o objetivo do país é tornar-se o mais neutro possível. Ou seja, um híbrido precisa, igualmente, de recorrer ao petróleo. Assim, mesmo sendo menos poluente, é-o na mesma.

Se o objetivo é tornar o Japão num país neutro em carbono até 2050, o projeto torna-se questionável. Isto, porque os híbridos não o conseguirão tão bem quanto conseguiriam os elétricos.

Além disso, tendo em conta o panorama e as exigências do mercado a nível mundial, o Japão ficará para trás, se não começar a investir na produção de elétricos.

 

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