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Isso da transição elétrica é muito bonito, mas há outro problema que estamos a esquecer…

A transição elétrica está a ser amplamente incentivada e, na Europa, até apressada. No entanto, além do lítio, há outro problema que não estamos a considerar…


Um carro elétrico não é composto apenas por lítio, apesar de ser esse o tópico mais quente da discussão. Além desse, existem outros componentes igualmente essenciais que não entram no fervoroso debate e que parecem estar a ser deixados de lado.

Depois das muitas preocupações levantadas sobre o lítio, agora, há especialistas a alertar para a escassez do cobre – um componente fundamental presente nas baterias e nos painéis solares.

Analistas preveem escassez do cobre e lançam alertas relativos à transição elétrica

Como não poderia deixar de ser, dada a sua importância para o setor tecnológico e da construção, o cobre é objeto de estudo, e já há conclusões que alertam para um desequilíbrio entre a procura e a oferta do mineral, ao longo do tempo.

A McKinsey & Co., por exemplo, concluiu que, no início da próxima década, a oferta de cobre será insuficiente. Especificamente, a empresa de consultoria prevê que a procura anual aumentará para 36,6 milhões de toneladas métricas, até 2031, enquanto que a oferta estacionará em torno das 30,1.

Além da gigante da consultoria estratégica, também a multinacional Anglo American, que está a participar num projeto de mineração, numa das maiores reserva do Perú, esboça o mesmo problema. A empresa estimou que, a partir de 2030, o setor registará um défice entre a oferta e a procura de cobre de 4,7 milhões de toneladas por ano.

Para equilibrar o mercado, os cálculos apontam que seria necessário investir mais de 100 mil milhões de dólares na construção de minas.

Já vemos grandes défices de cobre até 2030…

Disse Robin Griffin, vice-presidente de metais e mineração da Wood Mackenzie, concordando com Robert Edwards. O analista da CRU alertou que o “mercado está bastante apertado” e que, “no papel, abre-se uma lacuna significativa de abastecimento nos próximos 10 anos”.

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