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Isso da transição elétrica é muito bonito, mas há outro problema que estamos a esquecer…

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Ana Sofia Neto


  1. Lopes says:

    “MUITA ATENÇÃO” – Os larápios vão começar a olhar para os carros como fonte de rendimento, deixam os catalizadores para começar a roubar motores e outros componentes para retirar o cobre e vender…

    • Vítor M. says:

      Não é assim simples 😉 tu já viste como é blindada uma bateria? Achas que é como “gamar” um catalizador? Ou como é montado um motor? Achas que é fácil ter acesso a certos destes “metais”? Não, não é fácil. Depois há outra coisa. Roubar para desmontar torna-se mais complicado nos elétricos (e não só). Isto porque cada vez mais os veículos estão conectados permanentemente. Dizem a sua localização e isso denuncia estas redes de crime que envolvem o roubar, desmontar para peças dos veículos e revender no mercado negro. Mas há ainda outros aspetos interessantes que as autoridades têm usado para “apanha” estes criminosos. 😉

      • Lopes says:

        Não é tão simples, Pois é Vitor, os Larápios não olham a meios para atingir objetivos, o acesso é fácil quando se trata de destruir para roubar, e quem fica com o prejuízo são sempre os mesmos, as coisas evoluírem e sabes bem que os larápios acompanham igualmente, não existe complicado para eles…

        O que não falta ai pelo mundo fora é hacks aos sistemas mais modernos, por mais sofisticados que sejam…

        • Vítor M. says:

          Nada é impossível. Mas seguramente conhece aqueles casos dos roubos de cobre que até deixam localidades às escuras 😉 alguns até foram longe demais no roubo do cobre e ficaram lá “queimados”. Não é de agora… apesar de haver mais “coisas elétricas com cobre” por aí, não é fácil retirar o cobre de um elétrico.

          • Lopes says:

            Lamento, mas agora espalhas-te, eu trabalho na eletricidade, ao contrario do que pensas é extremamente fácil remover o cobre de um equipamento elétrico, os postes e afins, muitos que iam roubar é malta que sabia muito bem o que estava a fazer para não dizer com formação para tal, desde subestações a postos de transformação, roubavam tudo e mais alguma coisa, os prejuízos eram de milhares, agora claro volta e meia ficava lá um daqueles amadores que pensavam que faziam o mesmo que aqueles que estavam batidos…

          • Vítor M. says:

            Então explica lá como conseguem remover o cobre de uma bateria de um Tesla, por exemplo. É que seguramente não estás por dentro de como estas baterias são produzidas. Agora, se o assunto for outro, até podes ter razão, mas não é disso que estávamos a falar.

    • Realista says:

      Sabem o que têm muito cobre e podem roubar mas ninguém rouba? Radares de velocidade…

  2. Yamahia says:

    Os carregadores tb mamam bastante cobre! Não são só os carros!

    • Vítor M. says:

      Nesse caso também teremos de incluir toda a energia que consumimos e a infraestrutura que a alimenta. Roubos de cobre são já corriqueiros.

      • Ifm says:

        Victor vê se mesmo que estás a dormir na parada.

        Todas as infraestruturas elétricas hoje em dia são cabos de alumínio, por ser mais barato e para evitar os roubos.

        Agora só mesmo os posto de transformação e pouco mais tem cobre.
        Até a rede de telecomunicações já é transportada em fibra e essa nunca teve muito cobre mesmo antigamente.

        Roubar carros cheios de cobreeee, parece mais fácil que roubar um posto de transformação.
        E que ainda há quem os roube há.

        • Vítor M. says:

          Não não são 😉 estás enganado. Ainda se usa muito cobre, muito mesmo. Existem muitos milhares de quilómetros de cabo de cobre esticado (e enterrado) por este país 😉 nem imaginas quanto. Além disso, como referiste, nas cabines há igualmente cobre e há mesmo muitas destas unidades por este país fora.

          Roubar um carro é mais fácil que roubar uma cabine? Estás a elevar a capacidade dos criminosos a um patamar…. 😀 cuidado! O tipo que rouba cobre nos postes e cabines, agora vai começar a roubar cobre nas baterias dos elétricos? 😀 Naa não exagerem. Isso está longe de ser assim simples.

          • Ifm says:

            Um carro para roubar não é preciso muito, é só por num reboque e siga.

            Vê fores com um colete refletor vestido, até em plena luz do o fazes e ninguém diz nada.
            Aposto

          • Vítor M. says:

            Versão fast & furious porque no dia a dia, a coisa não é dessa forma. Mas eu percebo que a conversar tudo seja assim fácil.

          • Ifm says:

            Victor eu já ajudei a montar um transformador, já estava dentro da casinha,e em carga.
            Na semana a seguir já só estava lá o lugar dele.

            Eles cortaram o cadeado das celas, desligaram o transformador e arrancaram no do chão com a retroescavadora e de certeza que o meteram num camião ou carrinha bem grande.

            E sabe só que aconteceu??? Nada, ainda hoje o dono está a espera que apareça.

            Agora tem 4 câmeras apostadas ao posto de transformação.

            Se achas que um carro é mais difícil de roubar….
            Se achas que é só em filmes que acontece… Tu é que sabes.

          • Vítor M. says:

            Sim, tendo em conta que para tirar todo o cobre têm de roubar o carro, desmontar o veículo e vender o cobre… e mais… os carros hoje, estes modernos 😉 já “falam” e dizem onde estão. Por exemplo, um Tesla, um Hyundai, um Polestar, um Mercedes, um BMW, um Audi… ou até um qualquer outro que está conectado.

          • batata says:

            Vitor, não acho que seja muito viável, nem que o número de roubos de carros vá aumentar de forma descontrolada, mas meter um carro num reboque, tapar com tecido forrado a folha de aluminio não é assim tao complicado, e adeus transmissões.
            Entrar numa garagem devidamente isolada e desmontar o carro sem que o sinal do carro apareça no mapa da tesla, é até relativamente simples, e não muito caro.
            Obviamente que não estou a favor de tal estupidez, mas em termos praticos é relativamente facil de fazer.

          • Vítor M. says:

            Isso já é um bocado cinematográfico fazer isso tudo para conseguir levar um Tesla para roubar o cobre. É muito filme. O carro vai comunicar o lugar ao centímetro onde está.

      • Lopes says:

        Não são não, lá por serem pouco divulgados, continuam a acontecer, em meia dúzia de horas. limpam o sarampo a uma dúzia de metro de cabo ou um posto de transformação, o problema é sempre o mesmo, enquanto houver quem compre eles não param, depois lá andam pessoas como eu a refazer o estrago em tempo record…

        as pessoas hoje já não ficam permanentemente hás escuras porque existem os sistemas em anel, logo, falha de um lado, em breves segundo ficam a receber luz de outro lado, enquanto se resolve o problema onde ocorreu a falha.

      • Yamahia says:

        Olá @Vítor, eu não estava a entrar na V/discussão de quem rouba quem ou o quê, mas já agora chamo a atenção que a maioria do cobre num carro eléctrico não está na bateria.
        Dos 80 kgs de cobre em média usados no fabrico de um carro eléctrico, apenas 7 kg estão na bateria, o que representa cerca de 8,75% do total e 10 a 20% disso está na parte exterior, nos conectores.
        De resto o ladrão tem muito por onde se abastecer, a começar pelo motor eléctrico que é onde está 50% do cobre usado numa viatura eléctrica ~40 kg de cobre! Depois tem os cabos, mais pesados e grossos que os tradicionais +~15 kg de cobre, o que representa cerca de 18,75% do total. Também pode gamar o inversor com cerca de 10 kgs de cobre e por fim o sistema de carga que rende mais uns 8 kgs

        Volto a chamar a atenção para o filme “o lado negro das energias verdes” Um documentário que exige profunda reflexão de todos e não é para chutar para canto como o pretendem os fanáticos da UVE e outros promotores da mobilidade eléctrica. Eles já abordavam esta problemática do cobre (ver a partir minuto 22:10) https://youtu.be/stxkY2JelZ0

        O impacto nesta matéria não se fica pelo fabrico dos carros, e era por aqui que há pouco queria entrar ao comentar. De facto há que contar que um PCR de 50kW precisa em média 25 kg de cobre mas um ultra rápido de 300kW já precisa de 6x+ ou seja 150 kgs! Fora a rede que alimenta este tipo de carregadores que tem mesmo que ser em cobre devido à sua alta condutividade eléctrica e resistência à corrosão e é mais eficiente a transportar electricidade do que o alumínio, o que significa que os cabos de cobre podem fornecer uma carga eléctrica mais consistente e rápida necessária para este tipo de carregamentos.
        Portanto é muita a demanda por cobre nesta matéria.

        • Vítor M. says:

          Já estás a misturar tudo, calma, tens alguma missão para combater os elétricos? 😀 calma estás perturbado com o facto do mundo estar a apostar em algo que, não sendo novo, está cada vez mais consistente e ainda bem. Tem calma.

          Sobre o cobre, se na bateria não é fácil 😉 agora imagina no resto do carro. Tipo… sacar um catalisador.

        • JL says:

          De onde tirou esses valores ?

          • Yamahia says:

            Boas @JL, pode começar por ver aqui https://www.visualcapitalist.com/how-much-copper-is-in-an-electric-vehicle/ e aqui https://www.copper.org/publications/pub_list/pdf/A6191-ElectricVehicles-Factsheet.pdf e depois ir seguindo o rasto para os restantes componentes e necessidades, infraestrutura etc

          • JL says:

            Então e a infra-estrutra para os a combustão e até outras tecnologias usam quanto ?

          • Yamahia says:

            Quanto usam? Não é preciso ir ver. O que se sabe já é suficiente, ou seja:
            -“para alimentar a industria VE até 2030 (portanto em apenas cerca de 8 anos) , vamos ter que extrair o equivalente a todo o cobre já extraído desde o início da Idade dos Metais até ao presente.
            O cobre foi o primeiro metal a ser dominado pelos homens na pré história por volta do ano 9000 a.C.
            Parece-me que tal facto é mais que suficiente e dispensa mais pesquisas!

          • JL says:

            Onde está isso escrito ?

          • Yamahia says:

            Veja o video q deixei acima a partir do minuto 20:10 onde se aborda o problema do cobre.

            A propósito sabia que já querem escavacar os Açores á procura de cobre?
            Tal é a pressão destas cenas.
            Com a opção eleKtro nada se controi, tudo se destroi!

          • JL says:

            Aborda ? com que fontes ? porque é que esse documentário foi eliminado do arquivo da RTP ? talvez por conter elementos falsos, como é o caso de dizer que o veiculo apresentado usa imans de neodiminio nos motores, o que é uma completa mentira, tal como em eólicas, talvez por isso e por outras, como é aquela piscina preta que existe desde os anos 80. Entre outras.

            Enfim, o video mais usado pelos sensacionalistas.

          • Yamahia says:

            Mas pq é que vc não se foca no problema deste artigo bem presente naquele documentário? Vai buscar o lago preto que diz que já existia e as pás das eólicas que não existem e que por isso apagaram o vídeo dos arquivos. Que tretas. O vídeo foi apagado porque colidia com os interesses instalados, o cartel dos elektros, dos governos, do G20, do G7 etc
            Mas podia ter aproveitado os ensinamentos sobre a questão do cobre em vez de estar para aí a disparar baboseiras!

            Fique lá com uma análise mais aprofundada sobre o cobre, aproveite enquanto não é apagada:
            https://youtu.be/jNUbroQ2XZ4
            E não se esqueça de acompanhar o que vai acontecer aos Açores. Para já todos os partidos que constituem a assembleia açoriana votaram contra e é fácil perceber porquê.
            Mas a última palavra pertence ao governo central.

          • JL says:

            Pás eólicas ??

            Não me foco porque está cheio de falsidades, por isso mesmo foi apagado, e qual o seu interesse em divulgar algo com elementos falsos ?

            Ena que coisa má, até parece que a civilzação só agora usa cobre. Porque não se foca também noutros problemas que são do seu interesse ? se formos falar de outras soluções que você tanto defende, quais serão os problemas ?

            Quer entrar mesmo por ai ?

            Essa dos Açores vem mesmo dentro do tema, pronto, lá se vai também o hidrogénio e combustiveis sintéticos. loooool

    • Lopes says:

      Pois desde cabos, barramentos, volta e meia lá aparece um canibalizado durante a noite…

  3. André says:

    Já há relatos de carros elétricos roubados e desmantelados… Não é assim tão difícil! Vai ser a próxima “modalidade”. Parece que é rentável e basta isso, para que os gangues atuem.

  4. Grunho says:

    Ai não tendes cobre? Pois usai o ouro, diria a Maria Antonieta.

  5. São Pedro says:

    Não evoluir com medo dos amigos do alheio é um erro. Acho que esta nova geração de veículos já deveria trazer pelo menos um circuito para a ligação de pequenas câmaras que em caso de alarme filmassem e enviassem essas informações para um ou mais endereços de e-mail.

  6. Alex says:

    Pois, agora que o lítio está a baixar o preço depois de tanta especulação, o mesmo se irá passar com o cobre. É só mais uma manobra para aumentar o preço do cobre e não é por causa dos veículos elétricos… Esqueçam lá isso!

  7. freakonaleash says:

    Vamos ouvir falar de larápios que ficaram agarrados ao carro e o dono a ser chamado a tribunal para se defender.

  8. Reinaldo Cabanita says:

    Se o preço do cobre subir, as minas das pires alentejanas voltam a ser rentáveis.

  9. Santos says:

    O problema das baterias irá sempre ser o mesmo independentemente de usar cobre ou lítio ou outra coisa qualquer.
    Na UM de Braga uma aluna de doutoramento criou uma bateria que nem precisava de lítio e que usava componentes bastante abi dantes no planeta. Alguém ouviu falar disto? Não, porque deixa de ser rentável a extração de lítio.
    Depois , e é como alguns dizem, os larápios evoluem tão ou mais rápido que a tecnologia, portanto a segurança é termos uma garagem só nossa e ainda assim…
    Depois é o que fazer às baterias velhas? O tempo que demora a carregar um elétrico, etc, etc.
    As ideias são boas, mas nem sempre vêm no tempo certo. É lógico que devemos deixar de poluir o máximo possível, mas se no processe de despoluir, poluimos mais, extraímos mais, destruímos mais, é do tipo damos com uma mão e tiramos com a outra.

    • JL says:

      Por acaso poluímos menos, a intenção é poluir cada vez menos, por isso a tecnologia estar a evoluir para esse sentido.

      Fazem o mesmo que fazem à do seu atual veículo.

      Demoram tempo ? Depende se ficar lá a segurar o cabo, mas não precisa de fazer isso.

  10. PTO says:

    E como sempre se afirmou, lá vai a aldrabice do argumento “amigo do ambiente” dos carros elétricos cada vez mais por água abaixo. Para fazer baterias vamos ter de esburacar e esgotar o planeta de recursos minerais que são indispensáveis para muitas outras partes vitais da sociedade, nomeadamente, mas não só, para a área da saúde.

    Vamos longe, vamos. Cada vez mais aceleramos a nossa própria destruição.

    • JL says:

      Onde é que disseram isso ? ou decidiu inventar mais um pouco sobre o “amigo do ambiente”?

      Pelo contrário, cada vez estão melhores.

      Sobre o esburacar e esgotar o planeta de recursos, não é isso que se faz com a tecnologia que mais se usa hoje ?

      Por acaso vamos.

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