A falta de chips tem trazido problemas a várias áreas da indústria. Os fabricantes de automóveis têm sido dos principais visados, com as entregas a atrasarem-se cada vez mais. A Ford parece ter agora tomado uma medida para contornar este problema.
Do que está a ser revelado, a Ford vai passar a enviar os seus carros para os clientes com chips em falta para cumprir encomendas. Desta forma alivia o seu problema.
A decisão da Ford parece ser puramente prática, para conseguir satisfazer muitos dos seus clientes que estão a aguardar as entregas. Já no passado a marca tinha tomado a opção de enviar os seus carros parcialmente terminados e impossíveis de serem conduzidos.
Isto levou a que os parques dos seus concessionários acabassem cheios e as entregas tenham abrandado. A opção agora é colocar os elementos essenciais e apenas deixar de fora os chips que controlam sistemas de climatização e outros não essenciais.
This is a joke. @Ford hasn’t done a single thing they have said and this proves it. My bronco is sitting in a parking lot at their plant waiting for “chips” yet exact make and models are built and shipped everyday. Not doing much to get me my vehicle. pic.twitter.com/u8v6svniVC
— David Mostoller (@DavidMostoller) March 13, 2022
Naturalmente que os elementos em falta não vão ficar eternamente neste estado de montagem incompleta. A Ford compromete-se a enviar os chips no prazo máximo de um ano, para serem depois montados nos carros dos clientes nos stands da marca.
Esta poderá ser uma decisão global, mas não existe nenhuma informação sobre quais os modelos afetados e nem quais os sistemas que vão ser com esta decisão. Certamente em breve a Ford deverá dar mais informação aos seus clientes sobre esta mudança.
Com esta alteração simples, ainda que com prejuízo para os clientes, a Ford consegue libertar espaço nos seus parques. Ao mesmo tempo, dá aos seus clientes o acesso aos carros que esperam há vários meses, onde apenas faltam alguns componentes.
A decisão da Ford não foge do que outras marcas já fizeram antes, para resolver este mesmo problema. A Tesla já enviou os seus carros sem portas USB e outras fizeram o mesmo, para suprir a falta de chips, que tarda em ser resolvida.