Os Tesla são dos veículos tecnologicamente mais avançados do momento. Contudo, tal como outro carro elétrico, têm uma forte componente de baterias e estas podem provocar incêndios. É esta a preocupação de uma agência de segurança rodoviária dos EUA.
A agência federal irá agora investigar a fabricante de Elon Musk e determinar de que modo, através de software, a empresa poderá alterar esta realidade.
Apesar de todos os testes e melhorias que se têm vindo a desenvolver para os carros elétricos, especialmente para os da marca Tesla, a verdade é que os acidentes continuam a acontecer e com finais trágicos. As inovações que têm vindo a ser implementadas nestes carros não têm evitado os incêndiêos, sendo que a segurança das baterias tem vindo a ser colocada em causa.
Deste modo, o National Highway Traffic Safety Administration abriu uma investigação em torno da segurança dos veículos Tesla… Nomeadamente nas baterias dos Model S e X, que têm sido particularmente problemáticas. A principal questão está relacionada com um conjunto de incêndios registados nestes veículos sem que houvesse um sinistro ou que estivessem a carregar.
Os clientes queixosos abriram assim um processo junto da agência federal. Numa carta enviada à Tesla, é abordado o problema e exigida a colaboração da empresa na averiguação das causas que podem estar a desencadear os incêndios nas baterias.
Há suspeitas de que a carga das baterias é elevada a um nível que as tornam perigosas e suscetíveis de arder. A Tesla, aparentemente, já teria resolvido o assunto com uma atualização de software. Nessa atualização, a autonomia dos veículos havia sido diminuída em prol de uma superior longevidade. Contudo, a agência norte-americana acredita que tal foi para evitar mais incêndios nos seus veículos.
A Tesla terá agora de facultar um conjunto de declarações e dados referentes às questões da NHTSA. Segundo a carta onde são feitas as exigências, a maior parte dos tópicos são referentes às baterias dos veículos e com o impacto das atualizações de software neste componente.
Caso a fabricante de Elon Musk não responda até dia 29 de novembro de 2019, ser-lhe-á impingida uma multa de $22.329 por dia, até um valor máximo de $111.642.265.