Elon Musk quer que os seus Tesla sejam completamente autónomos e que garantam aos utilizadores uma condução sem depender de ninguém, em todas as situações. Se nos EUA essa é já uma realidade, há mercados onde ainda não pode ser usado. Agora, o homem forte da Tesla revelou que quer trazer o Full Self-Driving (FSD) para a Europa e China já no início de 2025.
O CEO da Tesla, Elon Musk, afirmou em inúmeras ocasiões no início deste ano que a empresa está no bom caminho para levar o FSD para os mercados na Europa e China até ao final de 2024.
No entanto, parece haver um ligeiro atraso e a conta oficial da equipa de AI da Tesla confirmou. Revelou que este fabricante automóvel lançará provavelmente o FSD no primeiro trimestre de 2025.
Isto é, claro, se tudo correr como planeado e a Tesla obtiver toda a folga reguladora em ambos os mercados. Elon Musk já visitou várias vezes a China para obter luz verde do órgão governamental local, na tentativa de lançar o FSD já em setembro. Mas os planos aparentemente mudaram.
Due to popular demand, Tesla AI team release roadmap:
September 2024 – v12.5.2 with ~3x improved miles between necessary interventions – v12.5.2 on AI3 computer (unified models for AI3 and AI4) – Actually Smart Summon – Cybertruck Autopark 📐 – Eye-tracking with sunglasses 🕶️ -…
— Tesla AI (@Tesla_AI) September 5, 2024
Em qualquer caso, a aprovação do FSD é importante para a empresa porque pode aumentar as vendas na Europa e na China. A Tesla vende atualmente o pacote FSD por 7500 €, e o EAP (Advanced Autopilot) por metade desse valor.
Para além dos regulamentos, a Tesla pode enfrentar outras questões, em especial na China. Falamos em especial da vasta quantidade de scooters elétricas e outros meios de transporte não motorizados. Estes partilham as mesmas vias motorizadas que o resto dos veículos, pelo que o FSD pode enfrentar problemas nas cidades chinesas movimentadas.
Se nos EUA o FSD parece ser algo já normal, o mesmo cenário tarda a tomar forma na Europa e na China. A regulamentação é claramente diferente e as entidades reguladoras querem maiores provas do sistema da Tesla e do que este poderá oferecer.