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Diretor-executivo da Ford foi à China e regressou chocado com a indústria automóvel

A China está fortíssima em matéria automóvel, estando a estimular-se, também, noutras frentes. Se dúvidas houvesse, Jim Farley, diretor-executivo da Ford, contou que o que viu por lá representa “um risco existencial”.


O diretor-executivo da Ford viajou para a China, conheceu o mundo automóvel chinês e regressou chocado. Conforme contou ao The Wall Street Journal, “estamos a enfrentar um risco existencial”.

Na China, Jim Farley encontrou carros com uma autonomia de 400 ou 500 quilómetros, com preços inferiores a 15.000 euros; carros com tecnologias muito avançadas, indo além da capacidade ocidental, a preços muito baixos.

A visão das fabricantes chinesas, a par da velocidade de desenvolvimento que os chineses conseguem assegurar, ameaça as concorrentes ocidentais e, aparentemente, assusta os executivos dos nomes que têm optado por uma estratégia menos arrojada.

 

Jim Farley trouxe inspiração automóvel da China para o ocidente

Perante o que encontrou no país asiático, o diretor-executivo terá levado para Detroit, localização da sede da Ford, inspiração chinesa, como o Xiaomi SU7. Apresentado no início deste ano, o primeiro modelo da empresa de tecnologia foi um verdadeiro sucesso, tendo despertado o interesse global.

Também as propostas da BYD surpreenderam o líder da Ford, pela tecnologia que carregam e pela engenharia simples, mas avançada.

Apesar de a Tesla ser um foco concorrencial para algumas fabricantes do ocidente – ainda mais devido às estratégias para a transição energética -, a China está a acelerar os seus esforços, cimentando a sua posição.

De facto, conforme temos acompanhado, os grupos asiáticos estão a expandir-se na Europa, à medida que se estendem para outros mercados, também, como América Latina, África e Médio Oriente. Apesar de não terem a dimensão do mercado europeu ou do americano, as empresas chinesas estão a apresentar propostas, tanto de combustão como híbridas e elétricas, a preços muito competitivos, conquistado cada “grão”.

Há muito que a Ford sabe do crescimento da China em matéria automóvel. Contudo, agora, o diretor-executivo viu de perto a velocidade a que os grupos chineses estão a conseguir evoluir.

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