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Como seria o mundo se só circulassem carros elétricos nas estradas?

É nos elétricos que, pelo menos para já, reside a esperança num mundo, significativamente, mais limpo. As opiniões dividem-se e a solução não é, ainda, unânime. Um novo relatório reforça a importância destes carros e mostra como seria o mundo se só eles circulassem pelas estradas.


Os planos estão a ser estruturados e a médio/longo-prazo espera-se que a transição elétrica tenha lugar e dê bons frutos. Apesar dos céticos e dos descrentes, um novo relatório destaca o quanto beneficiaríamos, caso circulassem apenas elétricos nas estradas.

A American Lung Association publicou um relatório, no qual defende que a venda exclusiva de veículos de passageiros 100% livres de emissões, até 2035, traria “enormes benefícios para a saúde pública”. Apesar de o documento analisar a realidade americana, a verdade é que é uma amostra significativa e pode ser extrapolada para o resto do mundo.

Trata-se de um problema de saúde urgente para milhões de pessoas nos Estados Unidos. Felizmente, o objetivo da transição das vendas de veículos de passageiros para emissões zero e os impactos na saúde daí resultantes estão ao nosso alcance.

Assegurou Harold Wimmer, presidente e CEO da American Lung Association, num comunicado de imprensa.

No relatório “Driving to Clean Air: Health Benefits of Zero-Emission Cars and Electricity”, a associação mostra que, em 2050, a venda exclusiva de veículos de passageiros 100% livres de emissões e a consequente melhoria da qualidade do ar resultariam em muitos e importantes benefícios: menos 89.300 mortes prematuras; menos 2,2 milhões de ataques de asma; menos 10,7 milhões de dias de trabalho perdidos; e 978 mil milhões de dólares em benefícios de saúde pública.

O estudo ressalva que estes resultados só serão possíveis, se, em 2035, os Estados Unidos da América venderem apenas veículos de passageiros 100% livres de emissões – assim como é plano da Europa. A American Lung Association sublinha que os elétricos não emitem gases poluentes, contribuindo, assim, para uma redução significativa da exposição a poluentes atmosféricos nocivos.

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