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Comissão Europeia abre investigação sobre ajudas a marcas de carros elétricos chineses

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou a abertura de uma investigação contra as ajudas estatais que existem para as marcas de carros elétricos provenientes da China. Quer uma concorrência justa nos mercados mundiais, que estão agora inundados de carros elétricos chineses mais baratos.


Comissão Europeia investiga apoios às marcas chinesas

A Comissão terá até 13 meses para avaliar se deve impor tarifas acima da taxa padrão de 10% da UE para automóveis, no seu caso de maior visibilidade contra a China, desde que uma investigação da UE sobre os painéis solares chineses evitou por pouco uma guerra comercial há uma década.

A investigação anti-subsídios abrange carros movidos a bateria da China, incluindo também marcas não chinesas fabricadas lá, como Tesla e BMW. Esta investigação é incomum porque é apresentada pela própria Comissão Europeia, e não em resposta a uma reclamação da indústria.

O afluxo de veículos elétricos chineses mais baratos já levou alguns fabricantes de automóveis europeus a tomar medidas. A Renault anunciou em julho que pretendia reduzir em 40% os custos de produção dos seus modelos elétricos. A pressão crescente da Tesla, que reduziu os preços várias vezes este ano, existe também, apesar de estar a consumir as suas margens.

Carros elétricos chineses: 8% do mercado e 20% mais baratos

Os carros elétricos chineses, que entraram recentemente na União Europeia, já representam 8% do mercado total, sendo 20% mais baratos face à concorrência europeia, revelaram hoje fontes da Comissão Europeia, após o anúncio de investigação às subvenções chinesas.

Esta informação surge no dia em que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou a abertura de uma investigação contra ajudas no setor dos carros elétricos da China.

Após terem começado do nada há cerca de três anos, estima-se que por uma série de razões, num período muito curto, a quota de mercado possa facilmente duplicar, fixando-se em 15% em 2025.

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