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China estuda resposta à UE: automóveis a gasolina e brandy europeu na mira das taxas

A União Europeia (UE) decidiu aprovar a implementação de taxas definitivas sobre os carros elétricos importados da China. Poucos dias após o anúncio europeu, sabe-se que Pequim está a estudar potenciais retaliações.


A China está a estudar a possibilidade de aumentar os direitos aduaneiros sobre os veículos com motores de grande cilindrada. Além disso, vai começar a cobrar direitos sobre o brandy proveniente da Europa, agravando a disputa comercial depois com a UE, segundo a imprensa.

A China está a estudar medidas que incluem o aumento das taxas sobre os veículos a gasolina importados com grande cilindrada.

Informou o Ministério do Comércio da China, num comunicado emitido a 8 de outubro, acrescentando que a medida irá salvaguardar as empresas chinesas.

 

Alemanha e França serão as principais visadas das taxas chinesas

Conforme esperado pela Alemanha, que já havia inclusivamente sido avisada pelo país asiático, o aumento dos direitos aduaneiros pela China afetará mais duramente as fabricantes de automóveis alemãs.

A par das taxas que está a considerar sobre os carros a gasolina, o Ministério do Comércio da China partilhou que os importadores de brandy da UE terão de pagar um sinal de 39% do valor do brandy a partir de 11 de outubro.

Se a Alemanha sairá prejudicada, caso a China avance com as taxas sobre os automóveis, França poderá ser lesada pelas taxas sobre o brandy. Afinal, a maioria das importações de brandy da China provém deste país, que, aliás, votou a favor das taxas sobre os automóveis chineses.

As taxas sobre os automóveis e brandy europeus surgem depois de a UE ter decidido impor taxas de até 45% sobre as importações de veículos elétricos chineses durante cinco anos. Conforme é conhecido, as conversações entre as duas partes prosseguem.

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