Esta não é a primeira vez que ouvimos falar em táxis aéreos. Contudo, desta vez, a conversa envolve a Boeing, um investimento de 450 milhões de dólares numa startup e uma tecnologia orientada para a aviação elétrica e autónoma.
Segundo a McKinsey, os táxis aéreos poderão vir a operar cerca de 20.000 voos diários.
A fabricante de aviões Boeing está a investir 450 milhões de dólares numa startup de Silicon Valley chamada Wisk Aero. Em conjunto com a Kittyhawk, e com o apoio do cofundador da Google, Larry Page, aquela está a desenvolver uma tecnologia de aviação autónoma.
Com este investimento, estamos a reafirmar a nossa crença no negócio da Wisk e na importância do seu trabalho no pioneirismo da capacidade totalmente elétrica, orientada pela Inteligência Artificial e capacidade autónoma para a indústria aeroespacial.
A autonomia é a chave para desbloquear todas as aplicações avançadas de mobilidade aérea, desde o passageiro à carga, e para além dela. É por isso que a autonomia é um primeiro princípio fundamental.
Disse Marc Allen, diretor de estratégia da Boeing.
Desde 2010, o financiamento dos táxis aéreos atingiu 12,7 mil milhões de dólares. Aliás, de acordo com uma análise da McKinsey, só no ano passado, o financiamento atingiu 7 mil milhões de dólares. Com este investimento, a Boeing deverá manter-se atenta, uma vez que empresas como a Joby Aviation e a Lilium já testaram protótipos.
De acordo com a mesma empresa de consultoria, na próxima década, os táxis aéreos poderão operar cerca de 20.000 voos diários.
De acordo com a Wisk, o financiamento da Boeing permitir-lhe-á contratar 350 novos funcionários e, dentro de cinco anos, espera começar a realizar 14 milhões de voos comerciais anuais, em 20 grandes cidades. Além disso, considera que a tecnologia de condução autónoma desenvolvida por si será o fator diferenciador dos seus táxis aéreos.
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