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BMW remove ecrãs táteis dos seus automóveis devido à crise de chips

O mundo atravessa uma (para muitos) preocupante crise de chips, que tem atrasado e condicionado a produção de dispositivos de vários setores. Desta vez, a visada foi a indústria automóvel com a BMW a ver-se obrigada a remover os ecrãs táteis de alguns dos seus automóveis.

A decisão abrangerá determinados modelos da marca e surgiu no sentido de não atrasar a sua produção.


A crise de chips está a afetar uma larga panóplia de indústrias, de entre as quais se encontra a dos automóveis. Em todo o mundo, as fabricantes que foram confrontadas com a escassez tiveram e continuam a ter que optar por alternativas, contornando o problema sem prejudicar os clientes.

Nesse sentido, e segundo foi confirmado pela marca, a BMW está a remover os ecrãs táteis de alguns dos modelos do seu catálogo, por forma a não atrasar a sua produção. Ou seja, a marca alemã decidiu remover as funções de multitoque, a fim de reduzir a utilização dos componentes em falta, não comprometendo a produção dos automóveis.

Apesar de se tratar de uma medida temporária, a BMW recompensará os clientes lesados com um desconto de 500 dólares sobre o preço do seu carro. Conforme foi revelado, perderão os ecrãs táteis os modelos Série 3, Série 4 Coupé, Cabrio e Gran Coupe, Z4, X5, X6 e X7. Contudo, os sedans elétricos apresentados em meados deste ano chegarão completos aos clientes.

Apesar de parecer uma decisão desagradável, principalmente aos olhos dos lesados, a BMW acredita ser a necessária.

Ainda não é conhecido o horizonte temporal para a medida vigorar nos modelos selecionados da BMW. No entanto, acredita-se que a situação da escassez de chips começará a normalizar a partir de 2022 e, portanto, a decisão da marca alemã poderá não ir além do próximo ano.

 

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