A BMW tem sido das marcas alemãs mais ativas na mobilidade elétrica. Na sua gama já conta com um carro elétrico e em breve poderemos ver a chegada de um carro movido a hidrogénio à marca da Baviera!
No IAA Salão de Frankfurt, a marca anunciou o protótipo BMW i Hydrogen NEXT que recorre a uma célula de combustível para se mover.
A mobilidade elétrica tem cada vez mais relevância no mundo automóvel e as marcas avançam em várias frentes, para esta realidade. A Tesla, por exemplo, está a investir – e com sucesso – em carros com motores elétricos alimentados por baterias de iões de lítio.
Não obstante, há outras marcas a investir em mais tecnologias. A Mercedes investiu bastante nos carros movidos a hidrogénio e parece que a sua eterna rival BMW se irá juntar nesta corrida! A marca da Baviera confirmou no Salão de Frankfurt que está a desenvolver um carro elétrico movido a célula de combustível.
Com base na última geração do SUV BMW X5, este veículo visualiza os futuros esforços da fabricante em gerar energia com base no hidrogénio. Além disso, o i Hydrogen NEXT vai buscar ainda influência ao BMW iX3.
A fabricante acredita que no futuro teremos vários tipos de mobilidade e por isso quer investir em todos eles para os utilizadores terem um BMW como opção na procura pelo próximo carro. Ressalva ainda as vantagens deste tipo de solução: carregamentos similares aos dos carros com motor a combustão, autonomia elevada, não abdica de atributos no conforto e não depende de condições climatéricas.
Assim, o seu i Hydrogen NEXT vai continuar em desenvolvimento até 2022, enquanto esperam até 2025 ter veículos de produção movidos com esta tecnologia atualmente em concept.
BMW em parceria com Toyota
Segundo o comunicado da BMW, o desenvolvimento da célula de combustível e das tecnologias inerentes está a ser feito em parcerias com a Toyota. As duas fabricantes começaram este acordo em 2013 e desde então tem sido reforçado devido a acreditarem nesta solução de mobilidade.
Será que a célula de combustível de hidrogénio pode ser assim uma alternativa aos carros elétricos que recorrem a baterias? Ou deverão ser vistas como tecnologias complementares? Deixe a sua opinião nos comentários!