O tema das baterias é sempre um foco de discussão nos carros elétricos, em especial nos da Tesla. Estas têm um comportamento único dependendo do ambiente em que operam, com algumas ideias já pré-concebidas. Um novo estudo vem responder à velha questão sobre como estas resistem melhor, se no frio ou no calor.
Tesla resistem melhor no frio ou no calor?
Foi há algumas semanas que mostrámos um estudo que deixava clara a ideia de que a utilização constante do carregamento rápido não tinha o impacto esperado nos Tesla. Estes carros elétricos podem assim usar esta forma de alimentar as baterias sem qualquer risco.
Com os dados que a Recurrent recolheu neste estudo, surge agora uma nova análise que deita por terra outro mito. Respondem à pergunta se as baterias dos carros elétricos da Tesla resistem melhor no frio ou no calor. A resposta pode surpreender muitos, com base em alguns mitos e informações nem sempre confirmadas.
A análise aos carros elétricos da Tesla
O que a Recurrent concluiu é que as baterias dos carros elétricos da Tesla resistem melhor quando expostas ao frio. Fica claro que a pontuação média de alcance para estes veículos pertencentes e operados em zonas de clima frio e marítimo é mais alta do que a atribuída a Teslas operados em zonas de clima quente.
A pontuação de autonomia para carros Tesla em áreas classificadas como “frias”, “muito frias”, “subárticas” e “marinhas” foi de 95, em comparação à de 92 para veículos localizados em “húmidos”, “áreas quentes” e “quentes secas”. Isso significa que os Tesla conduzidos em áreas frias têm uma degradação de autonomia menor em comparação com os de climas quentes.
A causa da degradação da bateria no calor?
Segundo a Recurrent, as baterias são muito parecidas com as pessoas, sempre a envelhecer. É possível reduzir estes efeitos, como exercício e sono, ou coisas que os acelerem, como fumar e bronzear-se.
Este princípio é aplicável às baterias, pois serem expostas ao calor tem o mesmo efeito que fumar. O calor ambiental contribui com energia extra para as reações eletroquímicas na bateria, o que pode acelerar reações químicas indesejadas que envelhecem a bateria prematuramente. O limite geralmente aceite para a degradação acelerada da bateria é de cerca de 30º.