O fim do Windows 7 é uma realidade. Aconteceu na passada semana e veio determinar que não haverá mais atualizações ou correções de problemas para este sistema. Foi anunciado há muito tempo e as empresas tiveram tempo para se preparar.
Claro que este processo deixou algumas entidades de fora, que agora se vêm a braços com problemas graves. O mais recente exemplo veio da Alemanha, onde o governo vai ter de pagar 800 mil euros para garantir as atualizações deste sistema da Microsoft.
Um problema grave para o governo Alemão
Quando anunciou o fim do Windows 7, a Microsoft quis evitar alguns problemas que o terminar do Windows XP trouxe. Estes estavam principalmente nas empresas e no complicado processo de atualização das suas máquinas e sistemas.
Para garantir que estes não aconteciam, criou um programa em que as empresas podem aceder a suporte especializado e dedicado. Este garante a segurança necessária e o tempo para que a migração possa ser feita. Claro que tem um custo elevado e que agora vai começar a ser pago.
A culpa é do fim do Windows 7
Um caso que pode ser visto é o do governo Alemão. Aqui vão ser pagos mais de 800 mil euros à Microsoft só para garantir que no próximo ano o suporte é garantido. Este valor é calculado pelo preço unitário de cada uma das 30 mil máquinas que ainda estão nesta versão.
A Microsoft estabeleceu preços que vão desde os 25 dólares até aos 50 para manter estas atualizações de segurança. Este valor vai crescer a cada ano que passar e aumentar assim o custo real de manter este sistema. Claro que quanto maiores as empresas, maior será o valor a pagar à Microsoft.
A Microsoft estabeleceu cedo o preço
No caso do governo Alemão, muitas máquinas foram migradas já para o Windows 10. No entanto, há ainda um volume elevado de PCs que ficaram para trás. Um exemplo dado aponta para que dos 85 mil PCs existentes nos gabinetes governamentais, 20 mil estão ainda no Windows 7.
Esta era uma realidade que era já conhecida, mas não se sabia os valores que iam estar envolvidos. Começam agora a surgir as situações em que o atraso na migração tem um custo real elevado para as empresas e entidades privadas.