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Microsoft iguala mais um marco da Apple: valer 3 biliões de dólares

A Apple e a Microsoft estão, sem dúvida, na luta pelo título de empresa do momento. As duas gigantes da tecnologia têm vindo a trocar de lugar no topo da classificação da capitalização da bolsa mundial, mas o extraordinário crescimento da empresa de Satya Nadella não está a passar despercebido.


Sob a liderança do executivo nascido na Índia, a Microsoft ultrapassou a Apple no início de janeiro, tornando-se brevemente a empresa mais valiosa do mundo cotada em bolsa. Esta quarta-feira, a empresa sediada em Redmond está novamente em cena, desta vez por ter atingido a marca dos 3 biliões de dólares de valor de mercado.

Microsoft vai atrás dos marcos da Apple

A primeira empresa cotada em bolsa a atingir os 3 biliões de dólares foi a própria Apple. Após décadas no mercado, as ações da marca subiram tanto em junho de 2023 que atingiram a capitalização acima referida. Nenhuma outra empresa tinha conseguido algo semelhante até quarta-feira, quando as ações da Microsoft subiram.

Como se pode ver no Google Finance, as ações da gigante tecnológica por detrás do Windows subiram 1,3 % pouco depois da abertura da bolsa, atingindo os 403,95 dólares e elevando a capitalização bolsista da empresa para mais de 3 biliões de dólares.

Este marco também nos deixa com um retrato histórico do mercado que diz muito sobre os tempos que estamos a viver. Por um lado, a Apple e a Microsoft no topo do pódio das empresas mais valiosas. Por outro lado, quatro das cinco empresas mais valiosas são empresas tecnológicas, com exceção da Saudi Arabian Oil Group.

As grandes empresas tecnológicas dominam, por enquanto, o panorama empresarial atual, embora com uma dinâmica bastante particular. O setor continua a ser o epicentro de cortes e despedimentos em massa. A Google, por exemplo, iniciou há alguns dias uma nova ronda de despedimentos. Mas têm também uma coisa em comum: a inteligência artificial.

Se nos concentrarmos no Market Cap, podemos ver que todas as empresas tecnológicas da lista estão a trabalhar de uma forma ou de outra com a IA. A estratégia mais agressiva é a da Microsoft, que investiu mais de 10 mil milhões de dólares na OpenAI para tornar a IA uma parte essencial do seu negócio.

Como resultado da já mencionada parceria com a startup liderada por Sam Altman, assistimos à chegada de produtos como o Copilot, um assistente de IA que é praticamente omnipresente nos produtos da Microsoft. Esta dinâmica parece estar a impulsionar o crescimento da empresa de Redmond e o seu surpreendente desempenho económico.

Também não é segredo que Google chegou tarde à festa da IA, apesar de ter alguns dos laboratórios de investigação mais importantes do setor e de ter sido responsável pela arquitetura Transformer, uma parte fundamental dos modelos utilizados por produtos concorrentes como o ChatGPT.

A Google fez uma aposta inicial com o Bard, mas o melhor está a chegar sob a forma do seu modelo mais avançado, o Gemini. A Apple, por outro lado, adotou uma posição muito mais discreta em relação à IA. A empresa de Cupertino evita utilizar as palavras “inteligência artificial” e, de momento, concentra-se publicamente no seu próximo grande produto, os Vision Pro.

 

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