Software SIG disponíveis para Linux
Por Pedro Ferreira para o Pplware Os Sistemas de Informação Geográfica são ferramentas cada vez mais imprescindíveis para diferentes áreas de intervenção, que vão desde a produção/actualização cartográfica, planeamento e ordenamento do território, ambiente, biologia, etc. A integração de informação digital proveniente de diferentes fontes de informação, sejam elas bases de dados alfanuméricas, ou informação geográfica (levantamentos GPS, imagens de satélite, fotografias aéreas, etc.) faz com que os Sistemas de Informação Geográfica sejam cruciais na gestão e análise desta informação. Mas coloca-se a questão:
Existe software SIG para Linux? A resposta é: Claro que sim!
De facto existe software SIG multiplataforma, que correm tanto em Linux, como em Windows ou MacOSx. Neste artigo vamos abordar 3 projectos: O Quantum GIS, o projecto GRASS e o projecto gvSIG.
O projecto Quantum GIS
O Quantum GIS, ou QGIS, é um software SIG Open Source multiplataforma capaz de realizar variadas análises geográficas, possui um conjunto de extensões (plugins) que lhe confere mais funcionalidades e suporta variadíssimos tipos de ficheiros, quer vectoriais, quer matriciais (ou raster). O projecto nasce oficialmente em Maio de 2002, altura em que o seu código começou a ser escrito. O seu autor, Gary Sherman, desejava criar um visualizador SIG para Linux que fosse rápido e suportasse uma vasta gama de formatos de dados.
Passados 10 anos, o QGIS tornou-se num software robusto e fiável. Ao mesmo tempo é aplicação SIG Desktop de fácil utilização e que funciona em sistemas operativos Linux, Unix, MacOsX e Windows. Suporta dados vectoriais (Shapefiles, GRASS, PostGIS, MapINFO, SDTS, GML e a maioria dos formatos suportados pela biblioteca OGR), raster (TIFF, ArcINFO, raster de GRASS, ERDAS, e a maioria dos formatos suportados pela biblioteca GDAL) e bases de dados tais como PostGIS e SpatiaLITE. O QGIS é distribuído com licença GNU Public Licence e possui uma comunidade de utilizadores/desenvolvedores muito activa, que permite ciclos curtos de saída de novas versões e um bug-fixing muito rápido. A actual versão é a 1.8 e possui o nome de código: “Lisboa”, pois foi aqui que, em 2011 ocorreu um dos meetings de desenvolvimento.
Quanto às novas plataformas está também a ser desenvolvida a passagem para o sistema operativo Android. Já existem versões de teste e estas já correm nas versões do Android igual ou superior à 2.3. Assim, com um pequeno tablet Android é possível ter um software SIG com capacidade de visualização análise e navegação GPS. Actualmente o QGIS conta com uma grande comunidade de utilizadores e desenvolvedores sendo o projecto SIG Open Source mais “fervilhante” na actualidade.
Download: QGIS
Homepage: projecto QGIS
O projecto GRASS - Geographic Resources Analysis Support System
GRASS (Geographic Resources Analysis Support System) é o software livre para execução de análises espaciais mais antigo ainda activo. Inclui mais de 400 módulos para a elaboração de dados vectoriais (2D/3D), raster e voxel, e possui diferentes interfaces para a integração com outros programas, nomeadamente de geoestatística, bases de dados, aplicações geográficas em Internet e outros programas SIG. Trata-se do maior projecto SIG em âmbito Open Source e pode ser utilizado seja como SIG desktop, seja como elemento principal de uma infraestrutura SIG mais completa.
GRASS é distribuído com licença GNU Public Licence e é multiplataforma. Suporta uma grande variedade de dados vectoriais (ASCII, ARC/INFO ungenerate, ARC/INFO E00, ArcView SHAPE - with topology correction, BIL, DLG (U.S.), DXF, DXF3D, GMT, GPS-ASCII, USGS-DEM, IDRISI, MOSS, MapInfo MIF, TIGER, VRML), raster (ASCII, ARC/GRID, E00, GIF, GMT, TIF, PNG, ERDAS LAN, Vis5D, SURFER (.grd)), imagens (podem ser lidas: CEOS - SAR, SRTM, LANDSAT7 etc., ERDAS LAN, HDF, LANDSAT TM/MSS, NHAP aerial photos, SAR, SPOT) e bases de dados (PostgreSQL/PostGIS, MySQL, SQLite, ODBC, DBF).
Download: GRASS
Homepage: projecto GRASS
O projecto gvSIG
A origem do gvSIG remonta ao ano de 2004, estando envolvido na migração para software livre dos sistemas informáticos da Conselleria de Infraestructuras y Transporte de Valencia, Espanha. Sendo que inicialmente o objectivo passava por cumprir com as necessidades da Conselleria, rapidamente foram ampliados fruto, por um lado, da natureza do software livre, que facilita enormemente a expansão da tecnologia, do conhecimento e estabelece as bases para construir uma comunidade e, por outro, de uma visão de projecto materializada em linhas de demarcação e com um plano perfeitamente definido. O gvSIG nasceu, primeiramente como um software desktop. Hoje, podem-se distinguir:
- gvSIG Desktop – Sistema de Informação Geográfica (SIG) destinado a uma instalação em computadores pessoais, com capacidade de capturar, armazenar, manipular analisar e exportar a informação georeferenciada, com a finalidade de resolver problemas de planificação e gestão.
- gvSIG Mobile – Trata-se de uma aplicação de Sistema de Informação Geográfica (SIG) destinado à instalação em dispositivos móveis, do tipo Windows Mobile, ideal para captura e actualização de dados em campo por intermédio do GPS embutido nos aparelhos.
- gvSIG Educa - É uma versão costumizada do gvSIG Desktop e destina-se a ser uma ferramenta para a educação e ensino da informação geográfica. A sua orientação é para ser facilitadora na aprendizagem pelos alunos das análises e da compreensão do território, tendo a possibilidade de adaptar-se aos distintos níveis dos sistemas educativos.
Download: GVSig
Homepage: Projecto GVSig
Sinta-se envolvido na Comunidade Open Source
À semelhança de outros softwares Open Source, é importante que quem usa software SIG aberto também se envolva na comunidade de utilizadores. Desta forma, quem participa dá um contributo para a melhoria do software em causa e acaba por se sentir mais em contacto com ele e com quem o mantém. Assim, é de todo desejável a participação em fóruns, listas de correio electrónico e no reporte de erros. Deixa-se aqui algumas sugestões:
- OSGeo.org A Fundação Geoespacial Open Source (OSGeo) suporta a comunidade que desenvolve software geoespacial aberto de alta qualidade, dados e recursos educacionais. O Project Forum aborda as discussões dos projectos que a OSGeo apoia. Atenção, para participar é necessário que realize a sua inscrição nos fóruns desejados. Pode aceder à lista aqui. No entanto, aconselha-se a sua inscrição nestes:
- Capítulo português da comunidade OSGeo Aqui pode juntar-se à comunidade portuguesa que utiliza o software Open Source Geoespacial;
- Fórum internacional do Quantum GIS – Através desta lista pode participar, ao nível internacional, nas discussões, esclarecimentos e debates do Quantum GIS;
- Reporte de erros, correcções e melhorias do Quantum GIS - O quantum GIS vive da grande comunidade que o utiliza. Só assim é possível melhorá-lo (corrigindo erros e criando novas funcionalidades) e torna-lo num software cada vez mais capaz de executar tarefas mais exigente. Para tal, a sua participação é fundamental.
Conclusão
A mudança nunca é uma situação confortável. O facto de se estar habituado às rotinas de um determinado software, assim como o desconhecimento das capacidades e da forma de utilização do software Open Source leva a que a mudança não seja fácil e até se criem medos infundados.
Deixa-se a questão: Será que ainda existem razões para tais medos ainda existirem?
Este artigo tem mais de um ano
Excelente post, parabéns!!
X2, Eu ainda só experimentei o GRASS, a ver se testo os outros.
Post incrível, me surpriente com a tamanha utilidade do Pplware nas mais diversas “áreas” da informação tecnológica
eh eh eh, os leitores assim o exigem 🙂
Os meus parabéns ao Pedro Ferreira pela trabalho realizado.
Obrigado! Espero que este artigo mostre que “há mais vida” além do software proprietário. Haveria muito mais para dizer mas também não se pode por tudo aqui. Já vi em alguns comentários mais alguns projectos open source tais como o PostgreSQL\PostGIS, o Open Street Map, o MapServer etc, além do movimento comunitário. Existe muito e cada vez melhor software open source para todos os gostos e finalidades.
Deixem-me terminar dizendo que, de facto, o que interessa mesmo é a partilha da informação, que o PPLWARE faz tão bem!
Continuação de boas festas!
Ja trabalhei com o grass e recomendo.
Excelente artigo
Graaande post, de uma enorme utilidade.
Muito bom, excelente Post, parabéns ao Pedro Ferreira. E claro, ao Pedro Pinto, Pplware e a comunidade Pplware Linux.
“Não existe para Linux”, esta frase cada vez faz menos sentido e para o ano que vem ai cada vez menos sentido vai fazer.
Cumprimentos
E bugs? “Não existe para Linux”, aqui aplica-se 🙂
Não concordo.
Infelizmente tenho que discordar
E ainda em base de dados o postgis, que adiciona componente espacial a uma base de dados postgreSQL.
Boas,
Só mais uns contributos:
O capítulo português da OSGeo: http://www.osgeopt.pt/ é bastante activo e organiza desde 2008, um encontro nacional anual sobre software SIG Open Source e os seus diversos domínios; a mailing list (http://lists.osgeo.org/mailman/listinfo/portugal) será talvez o meio de comunicação por excelência da comunidade, existindo ainda a wiki.
Outro aspecto relacionado é o facto de termos uma comunidade bastante dinâmica do OpenStreetMap, principalmente com a iniciativa “Vamos Mapear Portugal” http://wiki.osgeopt.pt/index.php/Vamos_mapear_Portugal
Muito bom artigo para apresentar o “open source” em SIG.
Mas nem tudo são rosas.
No caso do Open Street Map o facto de de todos poderem editar como quiserem leva a erros e falhas que minam a integridade dos dados e fiabilidade do projecto.
A grande capacidade e rapidez de actualização e fix-bug do open source é uma das suas virtudes. O software propietário demora mais tempo e é muito mais caro, o que nos tempos que correm é um factor a ter em conta.
Existem , são muito bons e baratos em comparação com o que existe para windows( ESRI) , mas , e melhor ainda todos os acima referidos sao Open Source , com versões para windows , Linux e Mac .Se quiserem brincar masi um pouco e criar uma plicação SIG em HTML ou C# podem usar MapServer( em windows MS4w)ou em Linux , com este servidor ( existem outros) , podem publicar os mapas que criam e criar aplicações SIG
O post é interessante sim senhor, peca é pela falta de pesquisa.
1- nem tudo o que é Linux é gratuito
2- nem tudo o que é Linux é opensource
3- o ArcGIS Server da ESRI não é exclusivo do Windows. Existe uma versao para Linux e que funciona tao bem quanto a versao para Windows. E sim, é a “pagantes”…e bem! mas a verdade é que para se ter o melhor software de SIG é comprar ESRI (infelizmente, ou felizmente, dependendo do ponto de vista, é de facto a melhor ferramenta SIG e pacote de software SIG no mercado). Foram os pioneiros no SIG, e continuam anos luz á frente.
E para quem me vai chamar de “parcial”, isto é tudo dito por um gajo que nem gosta (alias, quase odeia) a API da ESRI 🙂
e finalmente:
4- a maior parte do software SIG Opensource ou gratuito (opensource != gratuito ) é, perdoem-me a frontalidade, uma bosta para fins profissionais. Tentem criar um serviço SIG para calculo de parcelas a terrenos, georeferenciando a matricula predial com os dados do contribuinte, intersectando as varias tubagens e cablagens circundantes e criar uma análise de rede assimétrica, e vao ver que o barato sai caro!
Dizer que o GIS da ESRI é o melhor denota que não conhece certamente o GIS da GE, o Smallworld. Claro que o ArcGIS é uma ferramenta bastante potente.
Para dizer o que diz no ponto 4, parece-me que conhece pouco (e nunca se deu ao trabalho de estudar e utilizar) algum software SIG OpenSource. Há software opensource que faz todas essas operações que menciona e, arrisco-me a dizer, de forma mais rápida. Se utilizar o Quantum GIS vai ter uma enorme surpresa em termos da quantidade e qualidade de ferramentas de geoprocessamento que possui (entre outras têm integrado todo o Grass, Sextante).
Sobre a suposta limitação dos softwares GIS opensource oara processamento de grandes dados, sugiro que veja este comparativo que pelos visto o irá surpreender: http://www.faunalia.pt/content/big-data-at%C3%A9-onde-podemos-levar-o-quantum-gis
Ou o Geomedia, etc, etc, etc. Cada SIG é o melhor dependendo do objetivo e do utilizador/operador….
Um dos posts mais interessantes de sempre. Parabéns
Podem também consultar alguns dos “casos de estudo” portugueses que estão publicados no site do QGIS:
http://www.qgis.org/en/community/qgis-case-studies.html
Espero que os sofwares SIG Open Source continuem a evoluir de forma a que um dia possamos migrar para eles sem preocupações nem receios o que até ao momento não foi conseguido. No entanto já apresentam alguma robustez, não sendo ainda suficiente para “aguentar” com alguns projectos.
Antes de acabar quero referir que já utilizei os 3 exemplos aqui trazidos e que cada um apresenta vantagens próprias.
Infelizmente para o mundo SIG a sério, teremos de continuar a usar o software proprietário.
Continuação de Boas Festas e um Bom Ano Novo.
Saudações Geo/Cartográficas par
Leio com frequência o Pplware, e finalmente algum tópico relacionado com SIG.
Como investigador e trabalhador na área SIG/Detecção Remota, digo que como ferramenta de trabalho “caseira” o Quantum Gis, chega e sobra, mas como ferramenta de trabalho ainda não consegue alcançar a robustez e fiabilidade do Arcgis, o infelizmente encaminha para Windows, vamos esperar e ver se a ESRI se vira para Linux.
Deixo só alguns softwares que trabalho:
Arcgis 10
Idrisi Taiga
Ecognition
Envi
Abraço Geo/Cartográfico
Bom ano 2013
Parabens Pplware
Linux + Software SIG = Open Source
Para todos aqueles que gostam de Sistemas de Informação Geográfica, aconselho vivamente a experimentar e ambientarem-se, pois são intuitivos e apelativos a vista do utilizador. Podendo ser utilizadas nos mais variados contextos multidisciplinares. Existe manuais práticos, disponíveis para download, que podem e devem estar sempre “ao lado” para duvidas.
Considero que nenhuma mudança é fácil, face á utilização de outros Softwares já enraizados, mas! Todos têm as suas vantagens de um modo ou de outro … !
PS: Gostaria de ver abordado o tema Linux relacionado com Software Open Source DAC – Desenho Assistido por Computador.
Boa tarde ,
Excelente post , embora não seja a minha área de trabalho sou um apaixonado por cartografia e verificar que existe já uma dimensão muito apreciável de software open source nesta área diz-me que estamos no bom caminho , porventura as aplicações disponibilizadas possam ainda não ser uma total alternativa ao software proprietário , mas pelo que entendo de alguns profissionais que se expressaram neste post já têm uma qualidade razoável e porventura abordam vertentes que o próprio software proprietário não faz , é assim que começa depois há que melhorar como é evidente e de facto é o open source que corrige e consegue alanvacar o desenvolvimento das aplicações de uma forma bem rápida .
Cumprimentos ao autor , a comunidade Linux do Pplware está a demonstrar uma utilidade que era difícil de prever , os meus agradecimentos ao Pedro Pinto pela sua excelente ideia e pela sua capacidade de dinamização que tem imposto a esta comunidade , ainda somos muito tenrinhos mas muito prometedores .
Aceitem os meus sinceros cumprimentos
Carlos Carvalho
Sou utilizador de QGis, Gvsig, Kosmo, depois de ter utilizado durante muitos anos o ArcView e posso dizer que a evolução dos SIG Open Source tem sido extraordinária e em breve vai concorrer com os softwares proprietários em projectos mais complexos. Em muitos casos é a falta de informação e até o preconceito que impedem a adopção dos SIG Open Source.
Pois se comparares com o ArcView realmente as altrnativas OS já lá estão, até pq a nível de interface parece ser a fonte de inspiração (juntamente com o Geomedia, etc.) Mas se comparares com as versões atuais da Esri (ArcGIS 10.1) ainda falta muito para lá chegarem, se calhar n tanto ao nível de funcionalidades (mas tb) mas principalmente de simplicidade de utilização e principalmente integração entre server, desktop, móvel e online/cloud.
De acordo, ainda não estão ao mesmo nível, mas se continuarem a evoluir como até aqui, em determinadas situações vão ser uma alternativa a considerar.
O QGIS tem todas essas vertentes:
Desktop: http://www.qgis.org/about-qgis/features.html#desktop
Server: http://www.qgis.org/about-qgis/features.html#server
QGIS Client: http://www.qgis.org/about-qgis/features.html#client
Mobile: http://hub.qgis.org/projects/android-qgis
Cloud: http://qgiscloud.com/
Gostaria de comentar sobre o principal elemento no contexto de SIG, o usuário, é nele que podemos analisar qual é a melhor escolha de um SIG. Antes de termos os “open source” (OS) sendo o Linux a maior expressão desse movimento, o usuário era tratado como um consumidor, onde o SIG era apenas mais um produto de mercado, e as empresas se especializaram, cresceram nessa ótica, oferecendo “o que se tem de melhor”, mas, pergunto, melhor para quem ? Empresas querem lucro, fidelização, e isso tem ocorrido, muitos dos usuários, utiliza-se de jargões tecnológicos, como “webservices”, para se sentirem modernos, onde nos portfólios das empresas dos softwares que utilizam estão recheadas de novos conceitos, paradigmas, enfim, todas as estratégias de marketing para persuadir o usuário a se sentir bem comprando seus produtos, como uma “roupa de marca”, onde o usuário gosta mais de mostrar a etiqueta do que usar a própria roupa, como exemplo, é comum a expressão sou usuário ESRI.
Tecnologia requer conhecimento, é ai, que vejo nos OS uma característica única, o conhecimento é livre, qualquer um pode apreender, usar e ensinar, em síntese, compartilhar, é ai que está a mudança, como alterar o padrão do usuário, de consumidor (software proprietário) para colaborador(OS), a resposta está em cada pessoa, em que nível de usuário quer ser, e onde quer chegar ?
O custo entendimento tem uma importância na tomada de uma decisão para mudar de padrão. Hoje vejo os OS suficiente para atender os usuários que executam tarefas mais comuns num SIG, e no caso de um SIG fazer parte de um ambiente de informação, temos projetos OS incorporados em grandes projetos, em especial o Postgres/Postgis.
Cabe ao usuário decidir que caminho seguir, nos OS vc. tem uma diversidade de programas que pode usar, e se não gostar, não se preocupe, vc. apenas gastou seu “custo entendimento” para usá-los.
A capacidade de integração entre os projetos abertos faz parte da gênese dos projetos abertos, é comum, termos usuários apreendendo a fazer consultas espaciais em banco de dados, usando como exemplo, o QGIS acessando o Postgres/Postgis, promovendo uma melhoria em seus processos de análises de seus dados, além do aperfeiçoamento de tratar os dados espaciais usando uma linguagem SQL em comparação com o uso da interface gráfica do SIG.
As dificuldades de usar OS em SIG é mais uma questão de mercado, se temos mais usuários OS, mais empresas teremos para atender esses usuários, nesse processo, a resposta a pergunta feita antes, “melhor para quem ?”, é a melhor possível, sendo ela, é melhor para todos, se investimos em OS, todos ganham.
Como toda pessoa que começou a trabalhar com SIG a mais de 15 anos, fui um usuário de software proprietário, em especial, da ESRI, onde apreendi bastante, me dediquei a tecnologia, inclusive desenvolvi alguns scripts, como exemplo http://www.spatialitworld.com/2009/07/3-steps-to-synchronize-google-earth.html , e a três anos colaboro com OS na área de SIG.
Para mim, a experiência e o aprendizado com OS em SIG foi fascinante, a liberdade de usar, apreender, colaborar, não tem preço, e ainda, como é gratificante conhecer pessoas tão talentosas, que disponibilizam seus conhecimentos.
Espero que esse comentário possa servir de motivação para quem busca em 2013 algo novo, fascinante, uma nova maneira de interagir na área de SIG.
Em 2013 compartilhem seus conhecimentos, fazer o bem não faz mal a ninguém.
Feliz 2013!