Linux Mint 6 “Felicia”
E para os preguiçosos, como às vezes eu sou, porque não ter uma versão de Ubuntu, mais polida ainda e com tudo o que precisamos "out of the box"? Parece de facto uma ideia tentadora.
O Linux Mint, é uma distribuição que poderia ser considerada como a filha do Ubuntu. Isto porque pretende limar certas arestas que incomodam no Ubuntu certos utilizadores. Nós, no Pplware analisámos a última versão do Mint, para vos dar algumas impressões e as novidades desta distribuição.
Para já, quando se arranca pela primeira vez no Ubuntu Mint, quando comparado ao Ubuntu, existe uma diferença considerável. A barra superior com o menu de Aplicações, Locais e Sistema desaparece, dando lugar a apenas uma barra inferior que integra os processos e a opção menu onde é o ponto de partida para toda a navegação do Mint. Aliás, o menu do Mint é muito simpático, fazendo lembrar aos utilizadores do Windows o bem sucedido XP.
Os tons castanhos e icons laranja no Mint dão lugar a um tema à base de tons claros, à base de cinzento e azul, mais simpático e consensual para a maioria dos utilizadores, bem como um tema de icons à base do verde (uma variante dos conhecidos icons tango que são azuis).
O Mint também é conhecido por trazer todos aqueles codecs de áudio e vídeo, que o Ubuntu não traz por defeito devido a questões de patentes em alguns países (embora dê a opção de os instalar quando são necessários).
Mas como não é apenas de estes pormenores que o Mint é feito, afinal o que traz esta versão de novo?
Baseada no Ubuntu 8.10, este trás todas as suas inovações tais como o kernel de linux 2.6.27-7, nova infra-estrutura gráfica Xorg 7.4, e ao nível de aplicações traz como principais novidades o Gnome 2.24, Gimp 2.6, e o Network Manager com suporte incluído para ligações 3G, e VPN. Traz ainda outras aplicações únicas.
- Software Manager
O conteúdo online do portal de software do Linux Mint, podem ser consultados offline, graças a este novo software. Esta aplicação pode ser usada para consultar o software disponível, bem como visualizar os seus detalhes como capturas de ecrã, e críticas dos utilizadores
- Novo Update Manager
Este novo update manager permite-lhe não só certificar-se que o seu Linux Mint esteja actualizado, mas permite-lhe também manter o rasto de todas as actualizações que fez, permitindo-lhe visualizar um histórico das mesmas. As actualizações passam também a ser suportadas via ligações por proxy.
- Suporte FTP do mintUpload
O mintUpload é um programa que permite fazer upload de ficheiros para servidores do Mint, de modo a que possam ser facilmente partilhados. Até agora o processo era relativamente simples, de modo a ser usado por utilizadores com poucos conhecimentos. No entanto, a massificação deste serviço e o uso sobretudo por utilizadores avançados, fez com que os autores do Mint adicionassem suporte FTP ao mintUpload.
- mintNanny
Uma nova aplicação muito útil é o MintNanny, que é uma ferramenta básica de controlo parental. Com esta nova tecnologia os pais poderão ter maior controlo sobre o que os filhos fazem na internet, permitindo-lhes bloquear aqueles sites impróprios para menores de idade.
- mint4win, instalador de Mint em Windows
Esta nova aplicação distribuída do Mint é uma variante do célebre Wubi, que é usado no Ubuntu e muitas dor de cabeças tem poupado aos novos utilizadores devido à sua facilidade de uso. Com o Min4win não há criações, de partições, risco de perda de dados do Windows, rigorosamente nada, o processo de instalação é feito de uma forma indolor, como se de uma aplicação para Windows se tratasse.
- Giver
O Giver é uma aplicação extremamente intuitiva, para partilha de ficheiros numa rede local. Esta pequena aplicação que quando iniciada reside na tray do Mint e sempre que se quiser partilhar um ficheiro basta arrastar o mesmo para o destinatário de rede que esteja listado e a usar o Giver.
O outro utilizador assim que receber um ficheiro, receberá uma notificação a perguntar se deseja ou não receber o ficheiro.
- Gufw
O Gufw é uma aplicação que serve de frontend gráfico, para a firewall ufw, que o Mint (e o Ubuntu), trazem por defeito. Com esta aplicação nunca foi tão fácil gerir as portas disponíveis numa firewall em Linux. Esta aplicação é bastante útil, e tenho pena que não venha por defeito em Ubuntu.
Traz ainda finalmente um novo aplicativo para gestão de scanners, denominado Flegita, que é aliás parte integradora do projecto Gnome.
A versão de 64 bits do Mint saída há pouco tempo traz uma lufada de ar fresco para os utilizadores desta arquitectura, incluindo a vertente de 64 bits nativa do Flash Player 10, e da Java Virtual Machine da Sun, que tanto faz falta para uma experiência online em pleno.
Como notas finais, resta-me dar a minha opinião, que é bastante boa diga-se de passagem. De facto o Linux Mint para todos que pretendem mudar para Linux, é um “Must Have”. Em relação ao Ubuntu tem como vantagem, trazer por defeito todos os codecs que um utilizador possa necessitar, um aspecto refrescado, e um leque de aplicações úteis e exclusivas.
Porém, para quem gosta de viver à base do que mais recente se faz a nível de inovações em Linux, o Mint pode ser uma desvantagem, pois é lançado sempre passado um tempo considerável da última versão do Ubuntu ter saído. Não que seja propriamente uma desvantagem, nem que pudesse ser de outra forma. De qualquer forma, lá diz o velho ditado, quem espera sempre alcança.
Licença: GNU/GPL Sistemas Operativos: Linux Download [x86]: Linux Mint 6 [664.46MB] Download [x64]: Linux Mint 6 [682.22MB] Homepage: Linux Mint
Este artigo tem mais de um ano
Eu uso o Mint há 1 ano, e sem sombra de dúvidas que realmente é um passo muito a frente de outros distros … não sei se será em todos os distros, mas o mint já vem configurado para acesso de banda larga móvel nacional, tmn, vodafone, kanguru, etc…. Os temas estão perfeitos, como o PepperMint. tem o seu repositório oficial, mas também tem o do ubuntu.
Já vem com todos os plugins instalados para vídeo ou áudio. Apenas um problema com o flash, tem que ir ao gestor de pacotes, procurar FLASH e desinstalar o que está e instalar o adobe-flashplugin, está mesmo em cima do já instalado… porque o pré-definido não funciona muito bem…
Tem um site com mais temas, icons, etc …http://www.linuxmint-art.org/
Comentando o último parágrafo, o Mint não demora tanto tempo a sair depois do ubuntu, aliás eles trabalham ao medida que versões beta vão saindo
.
O próximo Mint sairá em Maio deste ano com o codename Glória…
Se alguém pretender perguntas sobre o Mint é só dizer que eu ajudo no que precisarem.
Na minha opinião, o Mint é sem dúvida excelente. Apanha tudo o que o Ubuntu trás de bom e torna-o ainda mais prático e atraente, este último especialmente devido à sua GUI melhorada. É uma mais valia para quem vem do Windows, e não só!
Se a distribuição tivesse uma imagem de net-install já me tinha mudado há algum tempo. Até lá fico à espera…
Sem duvida a distro que mais gostei
@traga2whiskys:
Uso o Linux Mint 6 (Felicia) e concordo com a facilidade de utilização!
Reconheceu imediatamente a impressora, só não consigo instalar a webcam.
Tenho uma LifeCam VX-3000, agradeço ajuda para fazẽ-lo!
Obrigado.
@ Duarte
Essa webcam é da Microsoft, como tal o seu suporte em Linux é quase inexistente. Têm havido utilizadores que as conseguem meter a funcionar, mas não é 100% funcional, como após umas pesquisas no google ficarás a saber. =(
Sendo baseado no Ubuntu, penso que deveria ter todas as opções de configuração que o Ubuntu traz, como não tem, não dá para configurar a minha placa gráfica pois é necessário selecionar o ecra, num menu.
Mas, é sem duvida um ubuntu com outras cores.
@Planax
Era essa a minha quase certeza!
Só me resta comprar outra porque estou a gostar muito desta distro.
Ou me engano muito ou desta vez nem o Win7 vai fazer-me mudar!
De qualquer modo obrigado!
@ _Planax_ & Duarte
http://mxhaard.free.fr/spca5xx.html
VX3000 da Microsoft, tá ali 😉
Obrigado pela correcção sLUGo.
Um abraço
Sou leigo na informática mas apesar disso já experimentei vários Linux e nunca consegui acesso à internet pois não tenho banda larga. O único que possibilitou uma conexão discada precáriamente foi o Kurumin. Hoje utilizo no Vista um modem 3G da Vivo que chamam de Banda Larga e funciona relativamente bem. Será que o Mint aceita essa conexão? Grato por qualquer informação.
É bonito! 😀
http://www.rascunhovirtual.com
@Emanaxxx
Faz um procura no google sobre o xorg, eu tenho uma nvidia, e tenho um menu específico para ela, de qualquer maneira precisei de alterar algumas coisas no ficehrio xorg.conf … podes encontrá-lo aqui /etc/X11/xorg.conf depois faz uma procura no google.
O meu problema foi a nvidia não conseguir gravar as configurações no ficheiro então tive que as fazer manualmente.
Tem versão portugues pt-pt ou pt-br?
@traga2whiskys, amigo, já experimentei e gostei (no ano passado), a minha questão é se vem tudo em Português pt/pt, e se é possivel instalar o OppenOffice Português, ou através do wine o Office da Microsoft.
Um abraço
@Thiago
pt-pt e se quiseres podes sacar do repositório da universidade do minho ( o que me permitiu sacar na minha faculdade (FEUP) a 5 megas por segundo) tornando se assim um “tirinho”
É sem duvida um das melhores e bonitas distros que por ai anda…mas como diz no post so tem a desvantagem de a sua actualização demorar sempre um pouco mais do que o Ubuntu a sair, e então a versão x64 ainda demora mais, tanto que só a pouco tempo saiu a versão final…mas como diz no post, quem espera sempre alcança, e sem duvida que o Linux Mint é a alternativa melhorada do Ubuntu…na minha opinião
Alguém pode me explicar só a diferença da versão Main e a versão Universal??? Ainda não consegui perceber muito bem a diferença…
@Rui Oliveira
Bom artigo!
Para quando um sobre FreeBSD ou derivados tais como o PC-BSD?
@Ivo Mota, amigo, é mais ou menos assim: a versão Main é para iniciantes, ou para quem não tem a certeza das caracteristicas da máquina, a Universal tem tudo o que a Main tem, mas não inclui soft proprietario.
Esqueceram-se de referir esta versão: http://ftp.heanet.ie/pub/linuxmint.com/stable/6/LinuxMint-6-Universal.iso
O Mint já vem configurado com o software todo em português, basta só seleccionar a língua na configuração inicial, por isso não é preciso fazer download de nnhum síito especial, aliás, não vem só português, vem mais umas 40 línguas, Acerca do open office também vem em português…
Alguns dos programas não tem traduções em português, porque ainda ninguém se dispões a fazer, eu já ajudei em algumas através do https://translations.launchpad.net no caso do programa Homebank, que por acaso está quase acabada a tradução.
Acerca do wine, nunca instalei o Moffice, mas já li que funciona bem, actualmente tenho instalado no wine, o converx2dvd, pokerstars e mais uns 2, e todos eles me funcionam a 99%
@Ivo Pinto
Basicamente a main vem com programas e plugins que não são open-source (o que vai contra a política do linux) instalados, a universal é para países que tem muitos problemas de software proprietário, como os EUA entre outros.
Faz o download da main depois altera o plugin do flash que expliquei em cima e está tudo pronto.
Se o pplware quiser eu depois posso fazer um tutorial de como instalar o mint numa partição propria no memso disco que o windows, que funciona 100000 vezes melhor do que instalado através do windows (opção do mintInstall)
Para quando um post sobre o pai destas distros Ubuntu e Mint, o acabado de sair Debian Lenny. ah eu uso tb o Mint no notebook e é um espectáculo muito facil de usar e tão facil de configurar tal como o Ubuntu que uso no desktop…
traga2whiskys é interessante, podes enviar sim, sabes o mail?
geral@pplware.com
Ainda ontem instalei através do Mint4win!!
Alguém que tenhas o Windows XP SP2 ou SP3 e o Mint 6 me sabe dizer qual a diferença de automomia de bateria?
Queria saber quanto dura XP vs. Mint nas mesmas condiçoes. Falo de valores REAIS e nao “ahhh como é linux dura mais” 🙂
Alguém que tenha dual boot me sabe dizer?
Excelente post!!!
Abraço.
Hum… muito bom aspecto!!
Vou experimentar 🙂
boas!
tou agr a instalar o mint na partiçao do win XP , caso contrario nao arriscava , pois ja tive uma ma experiencia kom o WUBI.
o mint4win é mesmo seguro? nao mexe nas partiçoes ou “estraga” o boot do XP? é k ouvi uns rumores k depois de desintalar o mint, o windows nao consegue fazer o boot.
Uso e recomendo 😉 O tema PepperMint é simplesmente brutal!!! Para o dia a dia, é perfeitamente funcional 😉
Cumpz
Caros,
Vou deixar aqui uma dica talvez útil para principiantes e para cativar novos usuários para linux (não eu que não gosto). Que tal criar um glossário ou então ir fazendo pequenos posts onde se explicasse o vocabulário mais técnico (por exemplo, distro, consola, etc…). Vem isto a propósito que uma das dificuldades que noto as pessoas comuns terem para aceitar o linux é o terrorismo verbal a que são sujeitas quando ouvem alguém falar de linux, o que as faz desistir logo de imediato.
Espero que a sugestão seja útil.
@Rolando:
essa é exactamente a razao porque é muito dificil entender os fanáticos do linux quando dizem que o Windows/OSX nao prestam porque sao complicados e depois veem com imenso vocabulario e comandos linux desconhecidos por 99% da populaçao. Pessoalmente a parte que me deixa no chao a rir é “Ah o Linux é muito melhor que o Windows, e faz o mesmo é só colocar a linha de códico xxxxxxxxxxxx.xxxxxxxx 54543 mais xxxxx 3242342 xxxxxx e mais xxxxxxxx.x.xxxxx34232 e já tá! Ah e se voces tiverem mais problemas é só pesquisarem os 200.000 foruns de linux, depois achar o que corresponde á vossa distro, depois ler os 100.000 posts diferentes e com linhas de código diferentes para saberem que no fim existem 50 maneiras diferentes de fazerem aquilo *mas* nenhuma é a 100%” lol
Eu estou interessadíssimo nesta versao e queria saber se realmente compensa vs. Windows XP ou vs. Windows 7 a nível de bateria e velocidade *de funcionamento real com os variados programas* mas há que ser franco e dizer as verdades, nao é “deita abaixo” com razoes infundadas.
Qual a melhor distribuição para correr em live numa pen? Tenho Win Vista e não quero instalar linux nesta máquina mas por vezes preferia ter uma versão linux para quando não preciso de usar software de imagem, video e audio.
mmick,
De acordo. Essa é uma tendência mais ou menos comum entre especialistas. O problema é que a maioria das pessoas querem um SO sem ter de serem especialistas.
@mmick
Quanto à bateria, dura o mesmo que em Windows Vista, no meu caso à volta de 2h, e mesmo assim como podes definir melhor a velocidade a que queres trabalhar no processador, podes ter mais uns pózinhos. Quanto a velocidade de funcionamento de programas, é talvez mais rapido, fruto duma maior eficiencia, mas é talvez efeito psicologico. Contudo, é uma distribuição muito eficiente e trás tudo o que é preciso para um utilizador comum. O resto, é so juntar 😉
Cumps
instalei recentemente e estou bastante satisfeito
a nivel visual é bem melhor q o ubuntu
Gostei.
Tem versão pt-br?
@traga2whiskys & pplware:
esse tutorial sempre vem?
😉
Já sou utilizador do Linux Mint desde a versão 3.2 se não estou em erro e é quanto a mim a distribuições de linux mais user friendly que existe e uma das mais practicas. Já experimentei muitas distribuições e as minhas favoritas são o Mint e o OpenSuse.
Ainda não tinha testado todas as novidades do novo Mint mas assim já fico esclarecido :p
A duração da bateria vai depender do hardware presente no sistema, geralmente com o Mint consigo ter mais uns minutos de bateria do que com o xp ou com o vista mas esses ‘minutos’ variam consoante o hardware. Sei por experiencia própria que num sistema o Mint e o XP me davam praticamente o mesmo tempo de bateria mas noutro sistema com os mesmos SOs a diferença de tempo era consideravelmente maior.
Nunca tive qualquer tipo de problema a configurar a minha grafica NVidia nas ultimas versões do Mint, o painel de controlo da NVidia sempre me permitiu configurar tudo.
Obrigado por mais um excelente post da equipa PPLWare
ja uso a uns anos.
não está ao nivel do OpenSUSE em qualidade, mas supera claramente em facilidade de utilização, tem o melhor setup multimedia quanto a mim na versão “out of the box” digamos assim.
De realçar uma versão KDE feita pela comunidade do Mint que vem sempre um pouco depois da oficial que tem GNOME, e que é quanto a mim, melhor que a versão oficial, desde logo porque tem KDE 😛
@Rolando Almeida
é desta que o convenço a testar Linux? Porque não tenta o Mint já que se deu mal com o Ubuntu 😉 ? Não existe uma versãod e Linux igual à outra. Vá, eu dou-lhe suporte e desta vez sem, brigas.
racoq,
eu só ando à procura do SO mais fácil de usar e que não me crie grandes incompatibilidades. Acredito que os SO linux sejam diferentes e vou sim pesquisar esta versão. Obrigado pelas tuas palavras
@traga2whiskys e @Vitor M.
Fico a aguardar o tutorial…gostava de migrar.
Grande post
@mmick
Já me aconteceu ter dificuldades em Linux, pedir ajuda e a resposta ser: “vai ao google procurar”. Depois de muitas horas a ler 1001 foruns com 1001 respostas diferentes fico ainda mais confuso e o com o mesmo problema. Nem sempre a comunidade linux está pronta a ajudar como eu pensava que estava.
@Rolando almeida
Já sabe onde me encontrar, no forum. Mande-me mensagem pessoal por lá e eua tentarei ajuda-lo.
racoq,
Obrigado pela disponibilidade 🙂
Caros,
Eis um exemplo do que acima referi:
“De realçar uma versão KDE feita pela comunidade do Mint que vem sempre um pouco depois da oficial que tem GNOME, e que é quanto a mim, melhor que a versão oficial, desde logo porque tem KDE 😛
”
Ora, quem lê isto e desconhece linux, jamais pensa em sequer tentar compreender um SO estranho, com nomes bizarros e que só vai trazer problemas quando estamos bem como estamos. Isto é ilegível para um utilizador comum.
@Zilog,
a verdade é que muita gente vai para foruns linux/windows e afins perguntar coisas que nem sequer tentou resolver. Eu confesso que também me custa uma bocado ajudar alguém que nitidamente não fez nada para resolver o problema que tem, às vezes, nem usam a pesquisa no próprio forum onde metem dúvidas. Tipicamente, utilizadores mais avançados podem de facto não ajudar como um newbie estaria á espera, é um facto, bom ou mau, a explicação é a que te dei.
Eu pessoalmente, apenas ajudo quando quem pede ajuda transmite a ideia de que já tentou algo, já leu algo e não teve sorte.
e admito que me custa muito resistir a mandar alguém para PQP quando vejo irem para um forum dizerem “já instalei o linux agora oiço mp3 com o quê?”
caramba este tipo de coisas lêm-se em FAQS e porras afins. tipicamente quem faz este tipo de questões, são calões que querem ficar com os conhecimentos ás custas dos que se esforçaram para os obter.
@Rolando Almeida,
seguindo a linha do meu post anterior, só não sabe o que é KDE ou GNOME quem não sabe o que é o GOOGLE.
tpicamente farias um esforço maior para obter fotos da tipa que veio na MaxMen do mês passado do que para procurar a palavra GNOME ou KDE.
just my 2 cents, podes odiar-me por isso …
JP,
Achas mesmo que tens razão? A tua resposta é, no minímo, pouco didáctica. Eu lido directamente na minha profissão com um saber que é complexo. Uma das coisas que aprendi é a, sem perder o rigor, saber explicar aos que não sabem o que eu sei. Isso é uma virtude, saber partilhar, ensinar e aprender. Claro que em alternativa posso dizer simplesmente às pessoas: “Não sabem ir ao google? vão lá”
JP,
Outra vez:
“tipicamente quem faz este tipo de questões, são calões que querem ficar com os conhecimentos ás custas dos que se esforçaram para os obter.”
Mais uma generalização precipitada (se quiseres saber com funcionam as generalizações precipitadas nos argumentos podes ir ao google 🙂 ) De acordo que muita gente quer dito e feito, mas não são todos assim e parece.me completamente plausível a ideia de que quem começa a mexer em linux tem óbvias dificuldades e enfrenta uma comunidade realmente habituada a um léxico que soa a terrorismo verbal.
Felizmente encontra-se na net muita gente fantástica sempre disposta a ajudar e isso é importante. Eu também ajudo outros na minha área. Tenho mails propositadamente para isso. O mundo é assim que funciona.abraço
tens toda a razão, no entanto, a atitude didática é fornecer ferramentas para as pessoas poderem adquirir conhecimentos.
é a tipica atitude de “dar-te um peixe ou ensinar-te a pescar”
Acredita se eu te mandar pesquisar informação sobre Linux nos repositórios correctos, onde as coisas estão estruturadas e que vá ao encontro do teu problema, tu, como pessoa vais crescer mais rápido do que se eu te disser “clicka no butão X e altera o file Y”.
Não podes reduzir a minha resposta a “vai ao google”, embora tenha sido um exemplo que eu dei. Digo isto, porque mencionei claramente “penas ajudo quando quem pede ajuda transmite a ideia de que já tentou algo, já leu algo e não teve sorte”
Acho que fui claro, não concordo com a resposta pura e simples “procura”, mas acho quee as pessoas também têm que ser minimamente activas.
Porque muita gente para saber o resultado da bola e seus comentários vai a 3 sites ou 4, e para saberem como instalar uma treta qualquer mesmo que seja em windows, vão para um forum e perguntam …
JP,
Nada a declarar. Completamente de acordo.
Só um pequeno reparo: as pessoas não se esforçam muito provavelmente porque estão à espera que o linux seja uma coisa que não é: fácil de usar. Foi o que me aconteceu. Bem mas no meu caso, no espaço de um mês não fiz outra vida senão andar em busca de informação. Acabei a desistalar de vez o linux tais foram os problemas criados. Valeu a pena como simples utilizador? Não, não valeu. O tempo que se perde não compensa. Mas eu tive tempo. A maioria das pessoas não tem tempo para aprender um SO de raíz.
e para que não fiques com a ideia errada, a minha secretária no emprego é um verdadeiro balcão de informações. toda a gente da minha equipa e não me pede ajuda, e obtêm até porque é a minha obrigação. Mas fujo sempre a dar a solução de forma gratuita e preocupo-me que a pessoa tenha uma linha de raciocinio e perceba a informação que lhe dei.
E garanto-te que as pessoas estão receptivas a este tipo de ajuda. e a longo prazo, são bem mais auto-suficientes.
E isto nem se aplica só a informática 😉
Quanto aos windows lovers ou antes linux haters… o linux e cada uma das distribuições disponiveis não são melhores um que o outro são alternativas e são diferentes, cada um tem um cerebro que pode utilizar para experimentar, explorar e decidir.
Quanto à velha maxima linux é só comandos complexos, é prova de que nem se dignaram a experimentar (visto ser gratuito, experimentar não custa) e o linux mint é a prova disso, tenho há vários meses no meu desktop a versão baseada em Xfce que com muita pena minha vejo ser deixada para trás da versão gnome, mas como a maquina já tem 8 anitos ganho muito desempenho com o xfce, encerrar em 4 segundos nem o portatil com vista e 4 GB de memoria faz… a carregar o ambiente de trabalho e já a poder interagir abrir coisas que abrem logo…com um p4 2.0 , 512 MB ram, mx440 64MB 40 GB disco grafica… para ver filmes, ouvir musica, net e msn, é do melhor, até o xp um pouco cheio chateava usa-lo e ve-lo cada vez mais lento, com mint faço tudo, com o disco quase vazio tenho espaço para meter o que quero.
Há na minha opinião outra vantagem evidente no linux mas apenas o é por ganancia da microsoft.
Com linux mint instalamos e já temos office, multimedia com codecs, browsers, email, chat, msn, p2p, edição de imagem, ferramentas de segurança e desenvolvimento, cd burning… em 2 GB se tanto, depois de instalado ( tudo comprimido num cd de 700 MB e usavel em live cd)
Com windows para além de um browser e email, geralmente temos de instalar tudo o resto, no inicio temos 1.5 GB ocupados, mas depois de instalarmos o essencial para além de termos perdido ainda mais tempo, temos de um sistema cuja performance fica logo mais fragil depois desta instalação de software essencial, com antivirus em background, eventual spyware a correr derivado ás instalações feitas, processos de coisas que instalarmos a correr sem sabermos e sem precisarmos deles…enfim…
Claro que linux pode não ser tão bom para jogar, será? urban terror da tanto gozo de jogar como CS, UT é já nativo…
Quanto a instalar software… será que é assim tão desvantajoso ter de usar o cerebro para saber uma simples sintaxe?
para sacar um leitor multimedia ex: vlc.
Windows : ir ao site do programa, sacar, executar, seguinte, seguinte, finish… acabamos por ter de saber onde ir buscar.
Em linux mint, podemos usar o mint install e clicar em instalar.
Também podemos usar esta simples linha,
sudo apt-get install vlc
E não será necessária mais interacção nenhuma, apenas precisamos de fazer duplo click no filme que queremos ver..
Reparem que não estou nem a favor nem contra windows ou linux, apenas me considero um saudável utilizador de ambos e satisfeito.
Cumpz
Bruno Filipe,
Por acaso não tens razão no que dizes sobre o linux, mas já estou borrado de falar nisso e pretendo somente fazer um pequeno reparo: o meu eeepc tem um pequeno disco SSD de 4Gigas. Nele tenho o windows XP instalado, msg, windows live suite, anti virus + umas coisitas e ainda me sobra 500 megas.
Aqui vai uma explicação rápida, e penso intuitiva para o Rolando.
Ora o windows e o Macos, vêm ambos com o mesmo ambiente gráfico, ou seja infraestrutura que gere janelas, o seu posicionamento, o seu aspecto etc..
No linux, existe mais que um ambiente gráfico, os 2 principais são:
Gnome: mais minimalista e intuitivo, e vem em várias distribuições de linux como Ubuntu, Mint, Fedora
http://talkbinary.com/wp-content/uploads/2008/04/ubuntu_804.png
KDE: o ambiente gráfico mais avançado, e que ultimamente aponta para a estética, e personalização sobre todos os outros aspectos
http://tuxyking.googlepages.com/Acer1-OS11-KDE4.jpeg
Consoante a distribuiçãod e linux que se escolhe, ou trás geralmente ou Gnome ou KDE, existem outros , mas estes são os principais.
Actualmente uso Ubuntu 8.10, e fiquei agora com curiosidade de experimentar estra distro uma vez q dizem q é o ubuntu mas limado.
As minhas questões são:
O gestor de janelas é KDE n é?
Se for Gnome, posso usar os mesmos temas q uso no Ubuntu?
O Compiz funciona nice aqui?
Se for tão user-friendly como ubuntu, optimu. Se for mais, perfeito.
@ALL
Mint usa Gnome, e sim podes instalar temas da mesma forma. Vem com o mesmo suporte que o ubuntu tem, visto que a infraestrutura por baixo, é Ubuntu. Pensa no mint como uma distribuição com mais aplicações, todos os codecs que necessites, e um aspecto mais bonito para algumas pessoas.
@ALL,
o gestor gráfico que vem na versão principal é o GNOME.
Apenas a Linux Mint KDE CE (Comunity Edition) é que tem o KDE by default.
Atenção que para os mais avançados, é óbvio que podem em qualquer distribuição instalar o KDE, no entanto no caso do Mint, a distribuição …KDE CE, não é igual á distribuição Linux Mint Main, tem pequenas diferenças subtis tais como a escolha de programas que encaixem melhor no KDE do que no GNOME, o que leva a que eu prefira a Cumunity Edition à versão principal como disse uns posts mais acima.
Em resumo, temos:
Linux Mint (Main Edition – Tem GNOME)
Linux Mint Universal Edition (Igual á Main, mas sem qualquer tipo de software proprietario, para poder ser distribuida em alguns países)
Linux Mint x64
Linux Mint KDE CE (Comunity Edition)
Linux Mint XFCE CE (Comunity Edition)
Linux Mint FluxBox CE (Comunity Edition)
fiz o download da versão, gravei num CD. Assim que o meto na drive para ler e ver o SO eis que aparece uma mensagem encorajadora: “CD inválido detectado”. Bem, foi a razão suficiente para dizer adeus ao Mint.
@mmick
Mas alguém diz que o Windows/OS X não prestam porque são difíceis?? Mas donde é que foste inventar isso?
Eu digo que não prestam porque não respeitam a minha liberdade (entre outras coisas claro, mas nenhuma delas é essa).
Não percebo como é que tu e outros, que só usaram Windows na vida podem dizer o que quer que seja de outro Sistema Operativo, a sério não entendo…
E depois são os fanáticos do “Linux” que vão para os posts do Windows falar de GNU/Linux, está bem está…
@Rolando Almeida
Podes dar exemplos do que é que te fez perder tempo em busca de informação? O que é que encontraste de complicado? Que distribuição usaste?
Essa de não instalares por aparecer uma mensagem de “cd inválido”, não deixa de ter bastante graça. 😉
@Rolando,
se eu deixasse de usar um programa de cada vez que vem num suporte mal gravado ou cujo download corrompeu o ficheiro … já tinha deixado a informatica 🙂
Rui
Peço-te desculpa mas estou um pouco cansado de escrever sobre isso e a pergunta que me fazes condicionava-me a escrever mais umas horas. Olha, agora quem vai ser pouco didáctico sou eu, mas se fizeres uma busca no google com o meu nome vais encontrar todas as palermices que tenho escrito. Para o utilizador comum de SO o linux não traz qualquer vantagem.
A do CD inválido realmente tem piada, Dá-me a tua morada que eu envio-te grátis. É freeware. Mas há outra coisa que eu nestes lados acho mais piada: sempre que um gajo não sabe trabalhar com linux é porque é burro. Bem, mas se assim é será isso defeito das pessoas ou do SO? É que é precisamente esse o ponto que me tem feito perder horas e eventuais amizades já que isto de por em causa o óbvio também é psicologicamente desconfortável.
Rolando
Vá ao forum e mande-me mensagem, eu dou-lhe o meu contacto de messenger para o ajudar. Mas que mais quer homem 😀 ?
JP,
com efeito se entrares num café, pedires uma coca cola e ta servirem estragada com sabor a lexívia, és bem capaz de reclamar e nunca mais lá por os pés. Isto porque a tua vida não é engarrafar coca cola. Pá, é o mesmo para quem não quer perder tempo com a informática e quer um SO que seja de facto “OPERATIVO” 🙂
@Rolando,
não vale a pena entrar por aí, ninguém falou em “burro” …
curioso, apenas com um comentário seu num post bem lá para cima pensei em “filosofia” …
CD inválido, não percebi sequer se foi a Bios do PC a queixar-se ao tentar reconhecer o CD ou se foi já depois de arrancar o setup do Mint, mas garantidamente a qualidade do linux não é chamada á resolução desse problema, nem isso, nem o aquecimento global…
nada de violencia verbal, caramba, parece que estamos a falar de futebol…
racoq,
esou literalmente a meter-me convosco. É evidente que o JP tem razão: o raio do CD foi comprado no chinês e deve ser marado.
Só uma questão já agora: esta versão dá para funcionar como live cd? é que não queria mesmo instalar isto. O interesse no linux é um destes dias testa-lo no eeepc, mas ao que já li nem fica mais rápido que o XP nem é mais funcional para o eeepc. Depois estou mesmo a antever problemas, como rede wireless do local de trabalho, impossibilidade de instalar o Office 2007 já que preciso dele para trabalhar com programas especificos, etc. Enfim, vou investigar o programa sem stresses, talvez o chegue a testar no eeepc mas com muita sinceridade, não me parace que a malta nerd do linux tenha mais uma vez razão.
abraços
sim, live cd é uma das humilhações habituais do linux ao windows, e esta distro não é diferente 😛
JP
claro que tens razão. Eu exagerei contigo com a história do CD. E também tens razão que é negativa a violência verbal.
peço desculpa pelos exageros. é um vício 🙂
Sim rolando é live cd, pode instalar office em principio atraves do wine um projecto q permite correr aplicacoes windows em linux
Obrigado a todos. Vou dormir. Amanhã testarei esta sugestão do pplware. Só um comentário final: nunca percebi muito bem por que razão as pessoas dizem que o linux tem versões bonitas. Em regra acho que tem uma estética terceiro mundista em termos informáticos. Uma estética quadrada, fria, sem grande piada. Parece-me daquela informática da década de 70, tudo muito rudimentar. Mas isto , claro, é uma questão de gosto e eu não tenho a certeza que exista objectividade nas apreciações sobre o gosto.
Bem hajam e obrigado uma vez mais
@ Rolando Almeida
Estás à vontade. Eu não tenho a certeza, mas julgo que na altura em que eu era o moderador da secção de Linux no Fórum do Pplware, tu colocaste algumas perguntas. Procurarei por elas.
Não considero, de todo, que quem não consegue utilizar este sistema operativo, seja burro. Mas admito que nalgumas situações isso me espanta, porque existe muita, mas mesmo muita coisa na qual algumas distribuições de Linux (exemplo: Ubuntu) apresentam maiores facilidades do que o Windows: Reconhecimento de hardware, instalação de programas à distância de um clique, instalação automática de codecs quando tentamos ler um ficheiro que deles necessite (o mesmo se aplica ao flash player), até mesmo a instalação do SO, que é de longe mais intuitiva que a do Windows XP.
Custa-me ver que alguns dos problemas levantados são criados pelas pessoas, pelos seus hábitos e preconceitos, e não pelo SO: Eu já ouvi coisas do genero: O Ubuntu não tem menu inicial, onde está o ctrl-alt-del?, porque é que não tenho um .exe para instalar o programa, em Linux só se instala software por linha de comandos. Temos de perceber que existem diferenças e temos de aprende-las.
Existem problemas reais e dificuldades reais – ninguém pede aos utilizadores que esqueçam a sua experiência no Windows; mas também têm de perceber que o sistema operativo é diferente, tem alguns conceitos diferentes e por isso é necessário aprender algo de novo, e algum desse conhecimento está à distância de um olhar para os menus com olhos de curiosidade/vontade de aprender, ou até mesmo à distância de uma “Googlada” (Tal como na utilização do Mac OS X).
Por isso digo: As distribuições nem são estupidamente simples de lidar (como dizem os Linux Fanboys); Nem são o terror de aprender e usar (aka: tudo é linha de comandos e temos de alterar ficheiros de configuração complexos para o hardware funcionar – que é defendido pelos Linux haters).
EDIT: Só agora vi o teu último comentário, e só te posso dizer uma coisa: É óbvio que ainda não viste o KDE 4.2. 😉
@racoq
Sem dúvida: O MS Office (pelo menos o 2003) corre perfeitamente no WINE.
O Linux Mint foi a minha primeira distribuição linux já há uns anos. Fiquei surpreendido por ter praticamente tudo a funcionar no computador após a instalação. Para quem quer começar é sem dúvida uma excelente opção.
Infelizmente vem com um bug do gnome session manager. ALguem sabe resovler?
Amanhã trato de preparar o tuturioal, não é nada de especial, mas com screens talvez afaste alguns fantasmas
@António Lopes
Que bug ?
WINDOWS.
tanta coisa só para que o Gnome fique mais KDEitizado
Instala-se o Kubuntu, e fica tudo um Mint
Rui,
nãop queria alimentar mais esta discussão, mas o que dizes é falso. Até para uma operação tão simples como instalar o skype tive uma dúzia de problemas. E num aspecto um comentador lá em cima tem razão: os usuários de linux acham que o problema é das pessoas que não se esforçam e tal. Pá, quando instalei o ubunto andei um mês à volta daquilo para chegar à conclusão que não me fazia mais que o windows e me deixava à perna uma data de problemas. Claro que para ménes ecperientes é só ir à consola e fazer Y e X. Pá, isso é falso. Até para isntalar pacotes que segundo os linuxês é ultra fácil dá erros constantes. Aliás eu andei sempre com erros no ubunto e para resolver parte deles foi necessária explicação atrás de explicação e ainda assim nunca consegui desfazer-me de todos. Mais: leio frequentemente que há versões de linux que é só instalar e vem tudo o que precisamos pronto a usar. Mas que argumento é este? Então e no windows não é assim? Ainda outro aspecto: já anod um pouco cansado de ler também que não preciso do Ofice 2007 quando tenho o open ofice. Não é a mesma coisa e não consigo trabalhar com os programas que tenho preparados em excel no open ofice. Para além disso comprei o meu software e instalá-lo e usá-lo em linux é talvez possível, mas obriga-me a perder horas a ler informação para o conseguir fazer.
E outra coisa Rui: as pessoas podem ser preconceituosas q.b. como rematas no teu comentário (mais uma generalização pouco plausível), mas será que preferem o preconceito a não ter de pagar um software (SO)? É que continua por explicar a razão pela qual as pessoas continuam a optar pelo windows e a pagá-lo.
Boas,
Aqui a uns tempos traz decidi me mudar para o Linux.
procurei num site onde nos indica a melhor versão para o nosso caso e uma delas era o mint.
Deixei nesse momento o xp…
Ate agora não tenho tido qualquer tipo de problemas, tirando o facto de não conseguir usar a minha banda larga da tmn. instalei e consegui mas o único sitio onde consigo aceder depois de o fazer e as definições de ligação… alguém me consegue ajudar?
Boas,
comecei a utilizar o Ubuntu 8.10 há cerca de 5 dias. Até então nunca tinha trabalhado com linux, apenas com windows.
Esta versão Linux Mint parece interessante, principalmente para quem está em fase de transição de windows para linux.
Uma questão:
é possível passar do meu ubuntu 8.10 para o linux mint sem ter de formatar novamente o disco? Assim evitava a trabalheira que tive recentemente…
abraços
Rui,
Outra coisa: vocês insistem tanto na qualidade do linux que eu vou mesmo experimentar a versão que aqui se recomenda neste post.
epa, escrevi um posto todo bonito que perdi por causa de um BSOD … bolas, vou tentar dier tudo again.
@Rolando,
dizes que tens dificuldade em meter o Office 2007 no Linux, a minha resposta é: ainda bem, pede suporte á Microsoft, não tens?. (versão curta)
Passo a explicar.
E que dificuldades tens a meter o Koffice no Windows? e que dificuldades tens a meter uma aplicação MAC em Windows? pois é meu caro.
As dores de cabeça relativas á migração de uma aplicação para um SO para o qual não foi feita, não possuem relação com a qualidade do SO. Concordas comigo?
Certamente não terás dores de cabeça em instalar em Linux um Office feito para o dito cujo.
E agora vejamos, que ferramentas possui o MAC para suportar binários de outros SO’s? E que ferramentas possui o Windows para suportar binários de outros SO’s? O Linux tem o Wine.
Com maior ou menor dificuldade, tens a possibilidade de correr aplicações que o fabricante não te deu possibilidade de escolha do SO.
É na pratica uma situação semelhante à guerra dos Win-Modems a uns anos atrás. Os fabricantes dos modems ao preço da chuva, deixavam de lado o cumprimento de standards e suportavam apenas via drivers, o windows. todos os outros SO’s, devido ao hardware não cumprir normas, ficaram agarrados, e a culpa era do bicho Linux
Ainda quanto ao Mint, acho de facto de devias experimentar, e fazer uma ou duas instalações do repositório deles. epá, “One Click Install” não é para todos
Dá uma olhada em http://www.linuxmint.com/software/
Um abraço,
JP
@Rolando Almeida
N se trata tanto de qualidade ou falta dela em que OS seja,trata-se apenas de necessidade,se axas k o linux resolve melhor as necessidades k tens entao usa-o,se axas k é o Mac OS entao usa-o,se axas k e o Windows entao usa-o,se nenhum deles satisfaz totalmente as tuas necessidades tens 2 opcoes mt validas,triple boot ou VM´s,há uma terceira k exige maiores gastos k é usares 3 computadores diferentes.
@André Lima
Estou a ponderar fazer o mesmo.
O que vou fazer é, actualmente tenho o Vista e o Ubuntu instalado por o Wubi, o que tenho a dizer q foi das melhores invenções q fizeram, pois é tao facil de instalar linux que n há desculpa para dar vista de olhos.
Anyway ja uso Ubuntu a uns meses, contudo p instalar o Mind, vou instalar via wubi, fico com 3 SO no boot, testar o Mint a ver se realmente é melhor, e se o hardware é todo detectato (deduzo q sim uma vez q é o mm kernel), e dp no fim se tiver td em ordem desistalo o Ubuntu via painel de control e ficar so com o Boot de Vista/Mint.
So espero que o boot de 3 SO n me de problema e esperar q ao desinstalar o Ubuntu tb fique td estavel, e n dê barraca dp no Boot.
Vou lá a aventura, dp deixo aqui noticias, se realmente é melhor face ao Ubuntu no meu ponto de vista.
@traga2whiskeys
O facto de não guardar a sessão quando desligas. Simplesmente, o gnome (2.24.0.1 – intrepid) , pelo menos a mim, e a muita gente, não guarda a sessão:/
Abraço
Boa distro, pena um post tão tendencioso digamos…
cumpzz
Tiago muitas vezes não podemos encarar como “tendencioso” percebes, é mais paixão por este ou por aquele interesse, é gostar é ter consciência que temos o melhor nas mãos.
Por dedicar tanta atenção e tanta energia a determinado projecto, podemos cair na tentação de falar dele com suprema importância.
Todos somos assim nalgum aspecto da nossa vida, eu próprio falo de determinados assuntos com um vigor de quem dedica muita atenção, querendo elevar mais esse assunto.
Fica bem 🙂
Já vem com o Gnome DO, bem como o Compiz manager, e outros.
No fundo tudo aquilo que nos vamos instalar apos instalar o Ubuntu, ja ca estão.
Por defeito ja consegue mm ler ficheiros flv (qd diziam q já trazia os codecs, estavam mm a falar a serio)
Já vem c flash, java… É mm so instalar e esta td pronto.
Prefiro a logica de só uma barra em baixo. Contudo é Linux, podemos fazer o q bem queremos com ambiente grafico.
Mas dos poucos minutos que por agora tive a explorar o Mint, o q realmente me surpreendeu foi mm o mintInstall… mais facil que isto acho q é impossivel. Consegue ser mais facil que o Ubuntu q ja por si era mais facil que Windows, pelo menos no que toca ao software que esta no repositório. (já vao 18 anos a usar Windows, n estou a falar so por falar)
Trata-se de Linux e apesar de todas as suas vantagens, q nos levam a usa-lo tem tambem inerente a ele todas as limitações no que diz respeito a incompatibilidade de algum hardware, o receio dos utilizadores comuns, e o limitado leque de software a correr nativamente (pelo menos os que estamos habituados no win) mas definitivamente é este o caminho a seguir para atrair cada vez mais usuarios p esta nova plataforma.
O usuario normal gosta de ter o minimo de trabalho possivel o e o Mint encaixa perfeitamente nessa metodologia.
Sim Vítor é claro, e se assim não o fizéssemos pelas coisas que gostámos….
Apenas escrevi o que me pareceu do que li, mas quiçá se fosse eu a escrever sobre ‘o meu’ arch também o faria assim 😛
cumpzz
É com muito agrado que vejo mais de 90 comentários num post sobre Linux!
E a maioria a falar sobre o tema do post, não entrando nas “guerrinhas” entre SO’s.
É bom sinal.
@JP
Também se pode instalar o Wine em Mac.
@Carlos:
“Eu digo que não prestam porque não respeitam a minha liberdade (entre outras coisas claro, mas nenhuma delas é essa). Não percebo como é que tu e outros, que só usaram Windows na vida podem dizer o que quer que seja de outro Sistema Operativo, a sério não entendo…”
Nao estava a falar de ti Carlos mas nao entendo como é que o Windows/OSX nao respeitam a tua liberdade se a opçao de compra é tua e os fabricantes dao-te a hipotese de comprar sem SO ou, quando já vem, nao te cobram mais por isso. Podes sempre formatar o disco e instalar *o que quiseres*. Além disso o Windows/OSX protegem ao máximo a identidade das pessoas e até te oferecem firewall de graça. Nao vejo a complicaçao…
Quem poderias referir que nao respeita a tua liberdade é o fabricante de HW que nem sempre faz drivers para Linux *e* OSX! Mas aí também tens a hipotese de optar por outro fabricante por isso.
Agora se achas que a tua *liberdade* tem haver com o cobrarem-te dinheiro por um SO aí também tens que pensar que há gente que te cobra por um PC (lojas, fabricantes) e quem te cobra um valor simbolico (ladroes).
Nao pretendo com isto andar em guerrinhas porque cresci com o MS-DOS e PC-DOS, Windows 3.11, etc até Windows 7. Na faculdade de engenharia e no secundário tomei muito conhecimento com o Linux para chegar ao ponto de perder mais tempo em foruns e com comandos e distros e problemas do que a trabalhar no SO em si. Também já trabalhei (mas menos é certo) com OSX mas parece-me muito conseguido mesmo. Claro que tudo evoluiu e as distro de Linux já estao muito melhor e apresentam-se como uma fantástica alternativa.
Ao Linux falta-lhe uma versao DirectX 100% compatível com a da microsoft e versoes dos principais programas. Para quem nao precisar disto está á vontade, ou usa Wine ou uma máquina virtual porreira.
A boa notícia é que há escolha! A má noticia é que ainda há fanáticos por ambas as plataformas que nao vêem os PROS/CONS delas.
sensacional!
http://www.gotasdeinformatica.blogspot.com
@ Rolando Almeida
Discutir é saudável e ajuda a esclarecer as pessoas 😉
Eu não nego que existem problemas em Linux, que existem ainda algumas barreiras para o utilizador comum – sou aliás, grande critico de algumas situações que vejo no Ubuntu, como é o caso da necessidade de um gestor gráfico do Boot integrado de raiz (coisa que defendo desde o Ubuntu 6.06). Além desta, há muitas outras que, felizmente, vão caindo a cada lançamento novo.
Agora, também sei distinguir estas situações de outras nas quais a solução em Linux é mais fácil do que em Windows, mas mesmo assim, por mero hábito, falta de vontade de aprender algo simples ou incapacidade do utilizador, este vê um “bicho de 7 cabeças” onde ele não existe.
Exemplos, tenho às dezenas:
– A instalação do Ubuntu é bem mais fácil do que do Windows (seja uma instalação em partição autónoma ou através do Wubi), e enquanto ele instala, podes navegar na internet, estar no messenger, ouvir música, etc;
– Instalação automática do Flash Player quando necessitamos de ver uma página que dele necessite;
– Instalação automática de codecs assim que tentarmos reproduzir um ficheiro que deles necessite;
– Instalação de software à distância de um clique, com possibilidade de instalar repositórios oficiais de determinado software, actualizando assim automaticamente o sistema operativo com as novas versões, mal os programadores os desenvolvem;
– Detecção e instalação automática de hardware que necessite de drivers proprietários (exemplo: placas gráficas da Nvidia);
– Ferramenta integrada e super intuitiva que permite colocar o Ubuntu numa pendrive e utilizar o sistema operativo a partir de lá, sem qualquer problema.
– Instalação automatica de impressoras: é ligar o cabo usb, esperar 3 ou 4 segundos e já está. Com as HP é certinho.
Quanto ao problema com o MS Office: Eu acho graça o facto de apontarem o dedo ao sistema operativo por um determinado programa não ter uma versão para ele. Não sei se sabes, os antigos formatos do “office” são proprietários, por isso, não há documentação sobre a maneira como funcionam, tendo a sua implementação de ser feita através de todo o tipo de malabarismo informático. Queres uma versão do MS Office para Linux? Exige-a à Microsoft.
Depois, hás de me dizer que tipo de conteúdo têm os teus ficheiros “excel” para o Openoffice não os abrir, porque a compatibilidade é muito boa.
Eu coloco a questão de outra maneira: Das pessoas que instalaram uma distribuição de Linux “fácil”, e que a utilizaram efectivamente durante uma ou duas semanas, quantas é que desistiram deste sistema operativo? Eu digo-te, com toda a certeza, que é a minoria. A maior parte, a partir do momento em que conseguem compreender o conceito de funcionamento, passam a utiliza-lo com maior ou menor regularidade.
O preconceito a que me refiro, enquadra perfeitamente nessa tua última questão: As pessoas que não usam Linux, faze-no por 3 possíveis motivos:
Nunca ouviram falar;
Ouviram falar mas acham que aquilo é uma coisa só para geeks e que para mexer naquilo é preciso uns códigos marados na linha de comandos;
Usaram (com vontade real de aprender), mas não gostam e preferem outro sistema operativo.
Destes três motivos, os dois primeiros enquadram-se na esmagadora maioria dos casos. É isso que mais me chateia, porque os que se enquadram no 3º motivo já estão têm algo que os outros, infelizmente, nem sonham ter: Liberdade de escolha. 😉
Rui,
crescento mais uma colherada:
Onde eu tive maiores obstáculos com o ubuntu foi precisamente na instalação de programas em que me eram apresentados constantemente erros, até para instalar algo tão simples como o skype. E é verdade que tive de acrescentar uns comandos marados que me foram indicados no fõrum deste blog.
Posso estar a ver mal a coisa, mas no windows não observo grandes dificuldades em instalar programas. É muito intuitivo. Com efeito é verdade que estamos mais aptos a trabalhar com o windows.
Vou-te dar um exemplo prático. Sou professor do ensino secundário de filosofia. Uso e abuso dos recursos informáticos. Todos os trabalhos dos meus alunos são enviados ou por e-mail ou trazem na pen já que me faço acompanhar com um eeepc (onde escrevo agora neste momento). Então achas que não enfrento sérios problemas de incompatibilidade? Olha eles começam logo pelo programa de protecção da minha pen com password que não funciona em linux. E a minha pen não é da microsoft. O programa de gestão docente que uso nao funciona em linux. E não é da microsoft. É verdade que consiigo abrir docs de word em open ofice, mas para fazer o contrário tenho de saaber uns bons truques.
Claro que discutir é saudável
@Rolando
O Office 2007 funciona no Wine, um programa que se instala fácilmente no ubuntu, se faz tanta questão em o usar tem aqui uma boa alternativa
Veja o seguinte link com imagens do office 2007 no Ubuntu:
http://www.wine-reviews.net/wine-reviews/bordeaux/microsoft-office-home-and-student-2007-on-linux-with-bordeaux.html
Então e por esse software que utilizas, não existir para Linux, o problema é do sistema operativo? Não me leves a mal, mas num professor de Filosofia espero uma visão “mais de cima” e mais reflectida do que isso. 🙂
Alguma vez pensaste em procurar um programa multi-plataforma que te proteja e encripte a pen? Já pensaste em pedir aos teus alunos para enviarem os trabalhos em PDF (que é um standard internacional) ?. Ou até mesmo, dizer-lhes para instalar um simples programa da Sun que lhes permite gravarem os documentos do MS Office no formato ODF (que é um standard internacional). Esse programa de gestão docente, foi escolha tua? Se sim, que culpa tem o sistema operativo? Se foi da escola, porque é que optam por software que é não é multiplataforma?
O problema, infelizmente, começa na falta de informação da população em geral e acaba no ministério da educação e nas escolas. É inadmissível que hoje em dia, numa escola pública, continue-se a incentivar o uso de software que não usa verdadeiros standards internacionais para fazer fazer coisas tão simples como um documento de texto, uma folha de calculo ou uma apresentação. É especialmente triste ver isso acontecer por mera inércia e falta de sentido de responsabilidade de alguns governantes e docentes, incentivando assim à compra de software que não fica nada barato, ou, na maioria dos casos, ao recurso à pirataria informática. Tudo isto agrava-se, quando existe software mais do que capaz de fazer esse trabalho, como é o caso do Openoffice.
Fui à procura dos tópicos que falavas sobre os teus problemas, e, não me leves a mal por dizer isto, alguns deles são demasiado básicos – são resolvidos com um pouco mais de atenção ou de pesquisa pelo Google. 🙂 http://is.gd/k6SU
Ru,
vamos ver algumas coisas rapidamente:
De que me vale ter um garfo forrado a ouro se não me serve opara comer? O mesmo acontece com o linux. É todo perfeitinho como dizem, mas torna-me as tarefas mais simples incapazes, quando tenho a alternativa do windows que me resolve os problemas todos. Se assim for qual a vantagem que existe em usar linux? É claro que se trata de um problema do SO já que ele, afinal, uma vez instalado, deixa de ser assim tão operativi.
Como vês do facto de ser professor de filosofia não se segue que tenha de pensar sempre com rigor,mas a verdade é que o teu argumento não colhe.
Outro aspecto: será que não poderás tirar ilacções das minhas dúvidas sobre o ubunto serem básicas? Será defeito meu ou do SO? Creio que poiderias ter pensado mais cuidadosamente: “claro que o Rolando é uma besta de merda e um preguiçoso incurável que não quer ler e aprender, mas será o gajo assim tão burro que tem dúvidas tão básicas? serão as dúvidas do gajo próprias de um palerma ou naturais para quem começa a usar um SO que afinal não é tão simples quanto parece?”
a verdade é praticamente uma: usar o linux é para malta que sabe. Grande parte dos utilizadores de linux são ou pessoas que pouco sabem de informática mas só usam um pc e realizam poucas operações ou então são nerds. E isto é o que tenho encontrado. De resto o que raramente encontro são razões que apoiem a tese de que vale mesmo a pena a mudança. E o único argumento plausível seria o custo do windows. mas a verdade é que mesmo sendo gratuito, nem assim as pessoas mudam, como eu que pago os meus SO. Não tenho a certeza se isto é muito respeitado pelos freaks avant gard do LInux.
abraço
@ Rolando Almeida
Com o teu comentário só me dás razão quando afirmo que “pensas demasiado baixinho” sobre esta temática e que ainda pouco estudaste/reflectiste sobre este assunto. Não chega pensar “o software que vem na minha pen não existe para Linux. Linux assim não presta” – É preciso encontrar os porquê (tal como na Filosofia).
Estou-te a mostrar o porquê dessas incompatibilidades – que na realidade não são verdadeiras incompatibilidades mas sim, empresas que não têm uma versão de determinado programa para um sistema operativo; estou a mostra-te que há alternativas multiplataforma viáveis e que respeitam standards; estou a mostrar-te inúmeros casos em que a utilização nos quais o Ubuntu é mais simples do que o Windows.
Mas parece-me que tu ignoraste completamente o meu comentário anterior.
Eu não considero nem chamo burro a ninguém, agora, olho para os conhecimentos que revelas e digo com algum grau de certeza que os problemas de utilização que revelaste, demonstram que facilmente ficas enrascado em Windows, Linux ou Mac. Isto não é ser burro, é simplesmente uma questão de maior ou menos capacidade para lidar com os problemas, neste caso, informáticos. Já convenci a usar Linux algumas pessoas absolutamente leigas em informática. Tiveram dificuldades? Claro, há sempre um ou outro aspecto que lhes custa mais a adaptar, algum problema que é preciso resolver, mas nada que um pouco de vontade e de mudança de mentalidade não corrija. E não, Linux (exemplo: Ubuntu) não é só para geeks; é sim para quem tem um mínimo de vontade de experimentar e de ultrapassar alguma barreira que apareça – Está apto para ser utilizado pela grande maioria da população.
Essa ideia da única vantagem é ser “de borla” e que, tal como afirmas no fórum, por não ser pago os programadores vão trabalhar para uma caixa de supermercado só revela o teu completo desconhecimento do que é o software livre e de como funciona o mercado do software livre. Diria mais, reflecte a opinião básica de quem ouve falar sobre software livre pela primeira vez.
Sabias que há um mercado de muitos milhões à volta do software livre? Sun, Novell, Red Hat.Pois.
Faz assim: lê os comentários que aqui foram feitos, lê os meus dois últimos comentários (nos quais dou resposta a parte dos problemas), investiga seriamente o mundo do software livre, principalmente em sectores chave como é o caso das suites de office – vais ver que com pouco de informação sobre a temática, ficarás mais esclarecido sobre os “porquês”.
Rui,
Rapaz, acabas de fazer o indesejável, como o fizeste no comentário anterior. Quando não concordo contigo fazes ataques pessoais. No fundo essa é uma tendência psicológica a de querer anular e apagar o outro que não pensa como eu. Fazes juízos de valor sobre aspectos que não conheces e revelas um desconhecimento do que seja ajudar os outros a superar dificuldades. De resto é verdade que o meu conhecimento de informática é parco: sou um auto didacta. O mesmo não posso dizer da minha profissão, nem de hábitos de estudo e investigação. Outra coisa: tu não questionas nada, limitas-te a fazer afirmações sobre o linux e o mundo informático, o que é revelador que tens a verdade no bolso.
Considera esta nossa troca de comentários encerrada.
@ Rolando Almeida
Não, interpretaste-me mal. Não faço nem quero fazer ataques pessoais porque isso não ajuda em nada a discussão.
Agora, tenho de me basear naquilo que me mostras, naquilo que eu outras pessoas afirmarem, erros comuns de quem conhece determinados conceitos e realidades a que nos estamos a referir de uma forma demasiado superficial e com pouca investigação. Só o facto de não distinguires freeware de software livre mostra-me muita coisa.
Mas isto não se trata de um ataque pessoal, nem pouco mais ou menos.
Se és docente, já tiveste de dar negativas, já tiveste de afirmar que alguém na sala está errado e que não estudou. Isso é ofender? Não, é simplesmente constatar uma realidade.
Estas enganado quando dizes que não questiono nada. Pelo contrário, tenho demasiadas horas em cima de pensamentos, reflexões, leituras, debates e artigos escritos sobre esta realidade. Faz de mim dono da verdade? Não. Mas para deitarem abaixo os meus argumentos, necessito que me mostrem conhecimento de causa e bases sólidas sobre a matéria – o que não me parece ser o teu caso (até posso estar enganado).
Eu quero é discutir, eu quero é debater. 🙂 Mas não me peçam para considerar como correctas afirmações que revelam pouca reflexão sobre a matéria. 😉
Um abraço e não vale a mal, isto não passa de uma conversa.
NOTA: Acho que não preciso dizer que o estudo a que me referia era face à temática “informática” e não ao da tua profissão. É daquelas coisas que acho que nem precisava estar a sublinhar.
Rui,
“Com o teu comentário só me dás razão quando afirmo que “pensas demasiado baixinho” sobre esta temática”
Penso baixinho Rui? E tu, pensas alto? Não me deste uma só razão para aceitar os teus argumentos.
“e que ainda pouco estudaste/reflectiste sobre este assunto.”
Estive 4 meses agarrado ao ubunto. Não chegou para o testar? Caro Rui, um sistema é operativo ou não. Tu queres à força que eu aceite que o Linux é altamente operativo, mas não é, nem é mais intuitivo que o Windows. Isso é falso e é ideológico dado que se trata da defesa mais improvável que existe. Pá, caso não o fosse saberias argumentar porque razão as pessoas não aderem ao Linux, até porque é grátis. O mais fácil é o teu argumento: as pessoas são basicamente estúpidas e preguiçosas. Rui, eu tenho um computador para estudar filosofia que é o que mais gosto de fazer e não para estudar sistemas operativos. Desses, espero acima de tudo funcionalidade e facilidade execução.
“Não chega pensar “o software que vem na minha pen não existe para Linux. Linux assim não presta”
Eu não afirmei isto Rui. Tu forças as minhas afirmações para justificar as tuas. Isso é malabarismo argumentativo.
“- É preciso encontras os porquê (tal como na Filosofia).”
Isto é conversa fiada que te enfiaram e provavelmente, digo, provavelmente, aceitaste acriticamente.
“Essa ideia da única vantagem é ser “de borla” e que, tal como afirmas no fórum, por não ser pago os programadores vão trabalhar para uma caixa de supermercado só revela o teu completo desconhecimento do que é o software livre e de como funciona o mercado do software livre.
Sabias que há um mercado de muitos milhões à volta do software livre? Sun, Novell, Red Hat.Pois.”
Ah bom e então quem paga o software livre? Afinal o Linux é friendly em quê?
“Faz assim: lê os comentários que aqui foram feitos, lê os meus dois últimos comentários (nos quais dou resposta a parte dos problemas), investiga seriamente o mundo do software livre, principalmente em sectores chave como é o caso das suites de office – vais ver que com pouco de informação sobre a temática, ficarás mais esclarecido sobre os “porquês”.
E depois:
“Eu quero é discutir, eu quero é debater. 🙂 Mas não me peçam para considerar como correctas afirmações que revelam pouca reflexão sobre a matéria. ;)”
Em que ficamos? Leio muito ou pouco? Preciso de ler e investigar muito é? Mas afinal não era o Linux tão intuitivo que dispensaria estas horas de investigação? Rui, és incoerente.
“Se és docente, já tiveste de dar negativas, já tiveste de afirmar que alguém na sala está errado e que não estudou. Isso é ofender? Não, é simplesmente constatar uma realidade.”
Mas quem é que falou em ofender? O que eu disse é que fazes ataques pessoais em vez de apresentares razões que apoiem o que queres defender.
Mais uma curiosidade: estive no teu blog. Parabéns pelo trabalho. Uma dica: a Creative Commons é outra boa psicofoda. Mas isso são contas para outro rosário.
@Rui
quer queiras, quer nao queiras (melhor será dizer, quer gostes ou nao) o Rolando tem a *melhor visao* de todas as que existem: a de um utilizador comum.
Um utilizador comum *nao quer saber de comandos, mezinhas, xaropes, receitas* mas sim do trabalho feito.
Nao interessa a etiologia do Linux nao estar a par do Windows, nao interessa se é por questoes monetárias, partidárias, racistas, etc. O que interessa é que o Windows é 100% compatível com quase tudo e o Linux nao. O que interessa é que se tens um problema em Windows intuitivamente ou com o próprio Help do Windows safas-te. O que interessa é que em Linux quando as coisas correm mal tens que ir buscar “xaropes” e comandos e pacotes e mais-nao-sei-o-quê e que 99% das vezes incluem comandos ultra estranhos para 99% das pessoas.
No teu carro por ventura interessa-te saber porque é que o teu carro tem que levar X tipo de pneus XPTO ou X tipo de calços ou X tipo de oleo? Um utilizador comum nao quer saber, só quer saber dos resultados! E é disso que se trata: o Windows apresenta resultados, o Linux só ás vezes e dependendo do tipo de tarefa em questao.
O meu pai, amigos, colegas de trabalho etc nao querem saber porque é que o PC deles lê tudo mas queriam saber sim porque é que se tivessem linux certas coisas nao iriam funcionar. Alguém com uma PS3/XBOX360 nao querem saber porque é que os jogos correm de certa maneira, queriam era saber *se* os jogos nao fossem compatíveis e se nao funcionassem como deviam.
O Linux naquilo que é compatível é bom. Naquilo que nao é compatível tem que cair aos pés dos que sao.
Se aquilo que o Linux faz chega para as necessidades de alguém excelente porque qualitativamente é bom e é grátis. Se alguém tem necessidades que o Linux nao entrega há que pensar num Windows XP (mais leve e barato) ou num Windows 7 (actualmente gratuito :P). O mesmo é válido para o OSX
Utilizar linux não é das coisas mais fáceis, nem das mais dificeis.
Eu ainda há bem pouco tempo comecei a explorar o SO e tive alguns problemas.
Mas também é verdade que pedi ajuda, à qual alguém daqui deu total resposta e à qual agradeço bastante, li alguma coisa e posso dizer que com alguma persistência mesmo um completo leigo em linux consegue mexer mais ou menos os cordões.
Agora, se o linux só tem vantagens ou desvantagens. Bem nem sim nem sopas, mas é melhor tentar e conhecer um pouco que ficar às escuras. Acho eu.
Um abraço a todos,
João
@mmick
A liberdade de que falo não tem nada a ver com pagar ou com os fabricantes de hardware. Se bem que o preço que pedem pelos Windows, não é justo.
Os fabricantes não te dão hipótese de comprar sem SO, pelo menos que eu saiba, só mesmo em raras excepções é que vêm sem SO. E também não faz sentido pagar por uma coisa para depois não usá-la.
Para muitos parece normalíssimo comprar um software qualquer e não o podermos modificar, ver como funciona ou simplesmente partilhar, mas isto não é normal. Quando falo em liberdade falo nisso mesmo, a liberdade de podermos alterar o programa de modo a que ele se adapte a nós e não nós a ele e de partilhar.
Como é que tu sabes que o Windows ou o MacOS X protegem ao máximo a identidade das pessoas?
A verdade é que não podes afirmar nada porque não sabes, nem ninguém sabe.
Podes ter aprendido muito, mas não aprendeste o essencial, até porque o sistema operativo chama-se GNU/Linux e não “Linux”. Já agora quando é que foi que perdeste bué tempo com fóruns,etc? É que basear argumentos em coisas de à uns anos atrás não tem lógica, ainda por cima na área de informática que está sempre a evoluir.
Mas porque é que o GNU/Linux é que tem que ser compatível com o DirectX? Porque é que, em vez disso, a Microsoft não se muda para OpenGL?
Sabes o que é o DirectX em relação à Microsoft? É uma tecnologia proprietária deles concebida especificamente para o Windows, ou seja, nunca (ou muito dificilmente) terás um sistema GNU/Linux 100% compatível com DirectX.
Aquilo que procuras num SO GNU/Linux não vais encontrar, tu queres uma versão grátis do Windows e isso esquece.
@Carlos
Nao é Linux mas GNU/Linux? Lol Ei, nao digas Windows, tens que dizer Microsoft Windows XP SP3 (ou Vista, etc) que é o nome correcto LOL
“Aquilo que procuras num SO GNU/Linux nao vais encontrar”
O que as pessoas procuram num SO é o que o Windows, OSX oferecem com o “preço” do Linux
@ Rolando Almeida
Pensar baixinho é, por exemplo, apontar o dedo acusador a um sistema operativo por este não ter uma versão de um determinado software. Pensar um pouco mais alto é perceber o porquê de isso acontecer.
Tu precisas de ler e investigar a temática software, perceber o fundamento do software livre, que liberdades traz, que consequências tem. Saber o que é software proprietário, que liberdades traz, que consequências tem. Repito: se tu não sabes distinguir software livre de freeware, como é que queres discutir esse mesmo mercado? Mostras-me também que não sabes como ele funciona e colocas-me uma questão que já foi batida e rebatida inúmeras vezes, até mesmo no pplware:
Como se ganha dinheiro no mercado do software livre?
– Com a venda de produtos de software livre, como é o caso das distribuições de Linux pagas ao meio empresarial, que por isso, não deixam de ser software live. A assistência paga, é outro dos grandes meios para gerar receitas e esta também tem como principal destinatário o meio empresarial. Exemplos flagrantes que já revelei mas tu insistes em ignorar: Red Hat, Novell, Sun, etc. A distribuição de tarefas, a ajuda da comunidade que produz esse software realmente livre, e o alto patrocínio de empresas que vivem, por exemplo, de linux – como é o caso da Google; faz com que os custos de produção sejam muito menores e que a partir daí, o modelo de mercado seja diferente ao tradicional: altos custos de produção e consequente necessidade de o reflectir no preço de cada exemplar. Olha para as empresas que citei acima e percebe que este mercado não é utópico, mas sim, bastante real.
Quanto à utilização que achaste difícil ao fim de 4 meses: Já te disse, tens no fórum questões nas quais te enrascarias em qualquer sistema operativo; basta olhar para o caso em que acusas o Ubuntu de ser o responsável por não conseguires fazer copiar/colar uma foto no texto do fórum… ora bolas, isso nem no Ubuntu nem em qualquer outro sistema. Outro exemplo: não reparavas o cursor não estava a escrever a password do router, por isso apontavas o dedo à incompatibilidade do Ubuntu com o router…
Queres que eu te diga o quê? Que me parece que não te enrascas facilmente e que alguns dos teus problemas são originados por ti próprio?
Mesmo assim, eu insisto no que já disse lá em cima (mas mais uma vez fui ignorado): Há limitações de utilização. Há barreiras a quebrar. Agora, é falso que não é utilizavel pelo cidadão comum, porque em vários aspectos é mais fácil de usar do que Windows (sublinho: nalguns – que até já lhes fiz referência lá em cima; não em todos).
Quanto à fraca utilização de Linux pelas pessoas, mesmo este sendo algo que já repeti num artigo anterior, mas tu parece que ignoraste, cá vai:
” As pessoas que não usam Linux, faze-no por 3 possíveis motivos:
– Nunca ouviram falar;
– Ouviram falar mas acham que aquilo é uma coisa só para geeks e que para mexer naquilo é preciso uns códigos marados na linha de comandos;
– Usaram (com vontade real de aprender), mas não gostam e preferem outro sistema operativo.
Destes três motivos, os dois primeiros enquadram-se na esmagadora maioria dos casos. É isso que mais me chateia, porque os que se enquadram no 3º motivo já estão têm algo que os outros, infelizmente, nem sonham ter: Liberdade de escolha.”
Acrescento que, felizmente, esta liberdade de escolha começa a ser efectivamente tutelada pelo Direito, mais concretamente através da Comissão Europeia, que tem apontado armas a todos aqueles que possuel uma posição dominante no mercado, e que através dela conseguem aniquilar a concorrência. Os 2 casos Microsoft são bom exemplo disso – podes encontar um artigo recente sobre isso no meu blog. http://is.gd/k0qd
Como deves imaginar, conheço a licença que tenho no meu blog. Ao contrário do que afirmavas à pouco, que eu não sei o que é ajudar os outros – coisa que por sua vez, me entristece, porque essa licença está lá para que as centenas de artigos que eu já produzi, possam ser copiados e usados por todos aqueles que o considerem útil, tal como os artigos que escrevo no pplware desde 2006 e os fóruns nos quais participo activamente. Sabes o que recebo em troca disso? Satisfação por saber que estou a ser útil; nada mais. Como vês, até sei umas coisinhas sobre ajudar (ou pelo menos tentar ajudar) os outros.
Rui,
Detreminaste que eu sou uma besta em sistemas operativos. E tens razão: sou mesmo uma besta em sistemas operativos. Acontece que consigo trabalhar com o windows e não com o linux.
Rui, só podes mesmo estar a brincar quando invocas que as pessoas não usam linux porque nunca ouviram falar. Pá, linux é grátis. Um Vista custa uns 500€. Porra, e achas que as pessoas pura e simplesmente nunca ouviram falar? As pessoas não usam o linux porque o linux não lhes garante a mesma capacidade de compatibilidade e trabalho que o windows. Por que raio de coisa não admites isso?
Em relação ao ter de estusdar: vamos separar as coisas: como sou uma besta em sistemas operativos tenho de estudar, pelo menos o linux. Pá, mas eu sou uma besta na maior parte das coisas. quando compro uma TV nova tenho de estudar o manual. Quando compro um mp3 novo tenho de ler o manual. Curiosamente o mp3 que tenho é tão fácil de usar que nem precisei de manual. A Tv a mesma coisa. E o SO que é o windows a mesma coisa. Topas?
Em relação a questões de mercado estamos no mesmo nível: tens de estudar tanto como eu. O exemplo da google é um bom exemplo. É verdade que nalgumas passagens dos meus comentários confundi software livre com grátis, mas diz-me lá, não se confundem na maioria dos casos? Pá, todas as distribuições de linux que conheço são gratuitas (ainda que aceitem donativos). São livres e gratuitas, pelo que não há aqui qualquer confusão. Aliás, já leste a filosofia (muito conservadora por sinal) do ubuntu, não já? Bem, mas por que razão o exemplo da google é ineteressante? A google basicamente oferece os seus serviços de internet. Ora, o que é que a internet tem que as outras coisas do mundo não tenham? O que nos oferece a internet? Conteúdos, meu caro, é isso que a internet oferece. Sem conteúdos a internet não tem nada para oferecer. Agora pensa lá? Quem é que cria , à borla, conteúdos para a internet? gajos como tu e eu que mantemos blogs. Portanto, meu caro, a google está a oferecer-te um produto (por sinal muito bom e fácil de usar), mas em troca ofereces o teu trabalho. Mas tu achas que a google te oferece os produtos. Ok? O que é pensar baixinho? (é um conceito interessante, sem dúvida) Mas o universo da google tem ainda mais um aspect interessante, que é a publicidade que paga aquela merda toda. Ora, Rui, o que existe de interessante nisto? Quando me lembro há uns bons anos de frequentar fóruns e espaços de debate na internet era habitual encontrar gajos como tu que viam no free e no grátis o el dourado da net. Esses gajos, que pensavam como tu pensas, foram psicofodidos, pois o el dourado da net, aquilo que eles pensavam que era a possibilidade libertadora dos monopólios como a microsoft, acabou por ser só mais um monopólio. Rui, o problema é que os gajos que pensavam como tu pensas pensavam baixinho.
Este discurso do linux não é novo. Eu ouço falar de linux há anos a fio. Para ser sincero nunca me senti tentado a usar linux e continuo a pensar assim. Vim aqui a este post porque estou a pensar se vale a pena instalá-lo no eeepc, para ganhar em eficiência no SO mas estou quase certo que não vale a pena. Além de ser gratuito sinceramente não vejo qualquer vantagem no linux. E o facto de ser free não constitui qualquer vantagem para o utilizador comum, já que praticamente ninguém usa o linux.
Outro aspecto para acabar: nao sei se foste tu que noutro comentário falaste nos programas de ensino do ministério da educação. No que respeita ao ensino das TIC tens razão. Os programas estupidamente ensinam a usar o windows. Não faz qualquer sentido. Mas também não faria qualquer sentido ensinar o linux. O que as TIC deviam ensinar e não ensinam é a programar. De resto para usar um SO ao contrário do que dizes não é necessário perder muito tempo. Esse é um conhecimento prático e empirico que não deve exigir muito mais do que saber ligar uma torradeira, aspecto em que o windows está em clara vantagem em relação ao linux.
@ Rolando Almeida
É inútil continuar esta conversa porque tu não lês aquilo que eu escrevo e torna-se frustrante estar a escrever para nada.
O exemplo que te dei da Google, e infelizmente não percebeste, é que ela é uma das financiadoras do desenvolvimentos do kernel Linux e de outros projectos de software livre. Porquê? Porque ela utiliza-os, porque ela utiliza milhares de servidores com Linux. Será que percebes isso? Ela mete dinheiro em cima da mesa, dinheiro esse que paga/alimenta programadores, dinheiro esse que mesmo assim é muito menor do que teria de pagar por licenças do Windows Server para o mesmo serviço. Também tem a pequena vantagem de poderem manipular o sistema à sua vontade, coisa que seria impossivel num Windows.
Outra coisa que não percebes, porque estás a pensar em ti, no teu pc (outro exemplo de pensar baixinho), é a dependência tecnológica que pode existir em determinados sectores: Sistemas operativos e suites de office são excelentes exemplos. Este tipo de dependência, este tipo de limitação que surge devido a alguns produtos só funcionarem em determinada plataforma o que por consequência, faz com que o mercado seja aniquilado. Internet Explorer durante muitos anos, codecs Windows Media, MS Office, ligação em rede de pcs? Diz-te alguma coisa isto? Se calhar não, porque a ti tanto te faz, sabes que podespagar pelo serviço e o resto é conversa. Queres lá saber as consequências que isso traz para o mercado. Se isso arrasa ou não a concorrência. Se isso é ou não um abuso de posição dominante, que por sua vez é proibido pelo Tratado das Comunidades e que felizmente a comissão europeia está a tentar remediar?
Sabias por acaso que a maior parte das instituições da UE e várias administrações dos estados membros estão a utilizar software livre? Linux e Openoffice para que se consiga aliviar a carga de dependência tecnológica que há na sociedade, quando existem alternativas viáveis? Devem estar todos loucos como eu; os idiotas pensam que acharam o el dourado.
Sim, na maioria dos casos, se é software livre também é gratuito. Mas, ser software livre trás outras consequências que tu nem sonhas que existem: código aberto, livre distribuição, possibilidade de correcção de bugs com mais facilidade (a famosa lei de Linus), reimplementação do código está sujeito a regras, pelo que é necessário que o derivado esteja sobre os mesmo termos.
Se não conheces distribuições de Linux pagas é porque investigaste muito pouco sobre o assunto: Red Hat, Suse, Mandriva, Xandros, entre outras.
Faz um teste: pergunta às pessoas que conheces, quantas é que já ouviram falar de Linux e dessas quantas é que já mexeram. Sim, sim, imagino que devam ser muitas…
A sério…
EDIT: Esqueci-me de voltar mencionar que o que já disse lá atrás pelo menos duas vezes: Há, efectivamente, pessoas que não usam Linux porque não gostam/ não lhes permite fazer o que precisam. Mas essas conhecem realmente o sistema operativo: São as da terceira categoria que tinha referido, categoria essa que é muito pequena face às outras duas.
Rui,
Em primeiro lugar essa conversa do pensar baixinho fica-te mal. pareces um padre de aldeia a fazer juízos de valor sobre as pessoas: deixa as pessoas dizer as tolices que lhes apetecer.
Em segundo lugar eu li o que escreveste sobre a Google e tu reforças o que eu te disse anteriormente, que , afinal, o linux envolve mais cacau e mais monopólio que a Microsoft. Mais, o software livre não te beneficia a ti, mas à google e tu és psicofodido e nem topas.
Meu caro: o que te tenho dito e usa lá 2 neurónios que percebes, é que o free e o gratuito é que arrasam o mercado e não o pago. Tu é que me pareces realmente cego e não queres ver mais longe. Aceitaste acriticamente o que te meteram na cabeça e vens-me com moralismos sobre o pensar baixinho?
Eu não disse que não existem distribuições linux pagas, disse que não as conheço e que são poucas comparando com as gratuitas.
O argumento dos estados membros da união europeia é um argumento de autoridade que falha. Ou queres que eu te lembre que são muitas mais as instituições que usam windows e que não pensam sequer em abandonar o windows? Um exemplo? Banca. Seguindo o teu raciocínio, estas instituições usam o windows porque são umas bestas que ainda não toparam que é melhor e mais seguro usar linux. Caramba, mas isto são argumentos de autoridade. Pá, o que usam os padrecos no Vaticano? Windows ou linux?
Rui, finalmente, faz um teste também: vê quantas pessoas compram mini portáteis e quantas compram com linux que é fácil de mexer e ainda por cima mais barato? E das que compraram com linux pergunta se não devolveram o produto?
Desisto. Não vale mesmo a pena, sabes porquê?
– Não tens mínima noção de Direito da Concorrência nem do que é um abuso de posição dominante; por isso comparas o monopólio da Google ao da Microsoft;
– O que arrasa o mercado são os impedimentos à livre concorrência, os tais abusos de posição dominante que a Europa se esforça em combater;
– Já bati 500 vezes na tecla de que Linux envolve muito dinheiro, por isso, não há arraso de mercado nenhum porque os programadores são pagos, a tecnologia avança e empresas ganham milhões (mais uma vez os tais exemplos dos gigantes informáticos Red Hat, Novell, Sun). E sabes de uma vantagem? Outras empresas entram no sector e concorrem/contribuem para o seu desenvolvimento porque podem utilizar o que os que já estão implementado desenvolveram. Será assim tão difícil perceber que esse mercado está a funcionar e bem? Gera emprego, gera receitas…
– O software livre beneficia-me a mim, sim! Exemplo: Se usar o standard internacional ODF (em vez do Ms Office), posso escolher onde produzo os meus documentos, qual o serviço que tem mais qualidade: Openoffice, Abiword, Google Docs, Zoho, etc. Tenho liberdade de escolha – a isto chama-se um mercado a funcionar. Tu podes dar-te ao luxo de escolher? Não. 😉
Agora, só para tentar perceber essa frase: Linux envolve mais monopólio que a Microsoft? E o que é ter mais monopólio? Cada um deles tem um diferente no mercado dos sistemas operativos?
Acho que vou ficar por aqui. Os argumentos estão em cima da mesa e acho que estão mais do que claros (e inúmeras vezes repetidos). Agora cabe a cada um avaliar o que foi dito e formar a sua opinião.
Abraço.
Rolando e Almeida Rui Brás
Peço que moderem a discussão, a conversa já tá a entrar por caminhos demasiado divagantes e a bater no mesmo ponto 🙂 Daqui a pouco vamos entrar em caminhos do estilo, qual a nossa razão de existir :), e isso é mais para o blog do Rolando, não para aqui.
Tanta troca de argumentos, e de Mint já nada se fala desde ha muitos comentários atrás 😉
@Rui Brás
Não vale a pena, já lhe tentei explicar o mesmo.
@Rolando Almeida
Para um professor de filosofia, não és muito ligado à filosofia das coisas, pois não?
Lê: http://www.fsf.org/
https://pplware.sapo.pt/2009/02/15/linux-na-rota-de-diogo-cao/
Epa um sistema GNU/Linux é tão difícil de usar que até este senhor o usava…
Rui,
Topei no teu blog que provavelmente és de direito. Acontece que a questão que estavamos a discutir não é uma questão de direito, de leis, mas de distribuição de riqueza, pelo que, antes das leis, está a discussão política e filosófica da distribuição da riqueza e da justiça nos mercados.
Eu nao duvido que tenha muito a aprender contigo sobre sistemas livres. Sou um leigo na matéria. Acontece que isso não adiantaria muito para a discussão que estivemos a ter. Uma das coisas que me aborrece no linux é que está envolto numa espécie de fanatismo religioso. Sobretudo acho que as pessoas são livres de usarem o que quiserem e dizerem as tolices que lhes apetecer.
Agradeço-te , nesta discussão, a cordialidade, apesar dos deslizes do “pensar baixinho”. Acho que partiste do pressuposto muito linuxiano de que és um craque na matéria. Mas somos falíveis e eu também mostrei algumas falhas. faz parte da discussão.
Sobretudo encerraste.a bem: os dados estão lançados.
Abraço
Rui Oliveira,
Sugestão aceite.
Mais uma vez, desculpa os excessos. Já agora, ao passares no meu blog clica na publicidade para eu não ser totalmente escravo da google 😉 (brincar)
Abraço e bom trabalho
Carlos,
A tua pergunta é mal educada e grosseira, já que visa atacar-me pessoalmente na minha profissão. Mas eu vou responder-te: a minha formação em filosofia ensinou.me sobretudo a não seguir as modas por puro carneirismo e a questionar o óbvio. Se quiseres aprender a fazer isso, eu ensino-te.
mmick
Comentário 105
Pelo menos não me sinto tão sózinho, o que me garante algum conforto, pois já me sentia im extra terreste. Resumiste bem parte muito substancial da minha argumentação. Mas a malta que fala linuxês não quer admitir essa verdade e eu não percebo porquê.
@Rolando Almeida
Quando não tens argumentos partes para o “ataque pessoal”? Não se pode dizer nada que é ataque pessoal, como é que isso pode ser se nem te conheço? lol
E o que é que aconteceu ao:
“Sobretudo acho que as pessoas são livres de usarem o que quiserem e dizerem as tolices que lhes apetecer.”
Eu não percebo, tu falas muito em liberdade mas no entanto usas Windows e estás contra o GNU/Linux e a sua filosofia (se é que sabes qual é), então em que é que ficamos?
Carlos,
“Quando não tens argumentos partes para o “ataque pessoal”? Não se pode dizer nada que é ataque pessoal, como é que isso pode ser se nem te conheço? Lol”
Só podes mesmo estar a brincar. Então achas que o ataque pessoal é dois murros na cara? Pensava que sabias, mas isto de conhecer a argumentação é como conhecer o Linux, tem de ser explicado às pessoas. Ataque pessoal é uma forma disfarçada de argumentação. Fazes ataques pessoais quando atacas a minha pessoa em vez dos meus argumentos, tentando, por exemplo, minimizar-me profissionalmente. Existem muitas variações de ataques pessoais.
“E o que é que aconteceu ao:
“Sobretudo acho que as pessoas são livres de usarem o que quiserem e dizerem as tolices que lhes apetecer.”
Não aconteceu nada. É uma consequência da liberdade de expressão. Tu podes dizer as tolices que te apetecer e eu posso responder como quiser com as tolices que quiser. Se queres ter liberdade de expressão tens de assumir este tipo de consequências.
“Eu não percebo, tu falas muito em liberdade mas no entanto usas Windows e estás contra o GNU/Linux e a sua filosofia (se é que sabes qual é), então em que é que ficamos?”
Sim Carlos, perdi algum tempo a ler a filosofia do ubunto, entre outras coisas. Tenho amigos directos que me falam do Linux. Tenho inclusive um amigo de engenharia de informática que fez a instalação toda na escola dele em Linux e que , tal como vocês, acha que o santo graal é o Linux. Mas tu fazes uma confusão elementar (mas já topei que estás mais preocupado em eliminar-me do que em pensar e argumentar): a confusão que fazes é muito simples, é que eu não estou contra o Linux. Eu estou é contra as palermices que vocês dizem do Linux, o que é muito, mas muito diferente.
Eu não te minimizei profissionalmente, se alguém fez isso foste tu mesmo. Apenas fiz uma pergunta pertinente, sem ofender ninguém.
Vais me desculpar, mas tu de certeza que não leste absolutamente nada. Nem sabes os nomes! Não é Ubunto é UbuntU e não é Linux é GNU/Linux.
Tem piada, tu estás constantemente a faltar ao respeito à comunidade GNU/Linux e depois queres o quê? que te aplaudam?
Não estás contra o GNU/Linux? é uma piada certo?…Ah bom somos nós, nós é que deturpamos a filosofia do GNU/Linux. Que palermices (basicamente chamaste-me palerma, mas isso não pode ser porque tu não fazes ataques pessoais) é que dizemos ? Falar assim é fácil, mostra exemplos e contra-exemplos…
Mais uma vez esquivas-te das minhas perguntas, porque não tens argumentos para as mesmas.
Carlos,
Deves estar a brincar. De certeza. Rapazinho está na hora de calares o bico que eu também tenho os meus dias.
“Eu não te minimizei profissionalmente, se alguém fez isso foste tu mesmo. Apenas fiz uma pergunta pertinente, sem ofender ninguém.”
Onde é que eu fiz isso a mim mesmo? És capaz de justificar esta afirmação? Fico à espera. Senão como me posso defender?
“Vais me desculpar, mas tu de certeza que não leste absolutamente nada. Nem sabes os nomes! Não é Ubunto é UbuntU e não é Linux é GNU/Linux.”
Do facto de escrever ubunto não se segue que não li absolutamente (como dizes) nada. Como és capaz de tirar uma conclusão destas? Justifica
“Tem piada, tu estás constantemente a faltar ao respeito à comunidade GNU/Linux e depois queres o quê? que te aplaudam?”
Isto faz-me lembrar a comunidade gay, a comunidade dos amigos da paróquia, etc.. pá, não alinho em corporativismo e respondo em nome próprio. Eu não estou a ofender a comunidade Linux (deixa lá o Gnu que isso é só armanço da tua parte) . O que eu estou fazer constantemente é a discordar do Rui e a colocar-te numa situação em que pura e simplesmente não sabes argumentar e disparas contra mim. Mas isso é problema teu e revela bem da tua capacidade em te defenderes.
“Não estás contra o GNU/Linux? é uma piada certo?…Ah bom somos nós, nós é que deturpamos a filosofia do GNU/Linux.”
Não, não estou contra. Estou contra as tolices que gajos como tu afirmam com toda a certeza em relação ao Linux.
“Que palermices (basicamente chamaste-me palerma, mas isso não pode ser porque tu não fazes ataques pessoais) é que dizemos ?”
Não, não te fiz um ataque pessoal. Ataquei as tuas afirmações e não a ti. Tu é que não distingues. Sim, o que me parece palerma nas tuas afirmações é que elas mostram que desconheces as regras mínimas para argumentar e saber discutir. Aliás, tu não queres discutir, queres silenciar gajos que não pensam como tu. È como o papa ao querer silenciar os gajos que não pensam como ele. Isso, como diz o amigo Rui, é pensar baixinho.
“Falar assim é fácil, mostra exemplos e contra-exemplos…”
Não tenha eu feito outra coisa
“Mais uma vez esquivas-te das minhas perguntas, porque não tens argumentos para as mesmas”
Isto é falso, tanto que não esquivo que te disseco e comento os teus comentários do principio ao fim. Queres melhor?
Uma pergunta: incomoda-te que haja pessoas que 1) não gostem do Linux, 2) questionem o seu uso, 3) não vejam no Linux qualquer vantagem em relação que têm e 4) critiquem os pressupostos teóricos da comunidade friendly? Ou achas simplesmente que pessoas que pensam assim são pessoas estúpidas que não leram nada e que só tem interesse em mandar abaixo? Algumas serão assim certamente. Mas diz-me lá: e algumas que usam o Linux não serão também um bocado estúpidas? Ou usar o Linux limpa a estupidez humana? Carlos, acho que devias abrandar os ânimos. Quando revelei aqui a minha profissão fi-lo de boa fé e não para ter de ler comentários reaccionários como o teu. Se achas também que não sei de filosofia só tens uma coisa a fazer: prová-lo. Discutes comigo problemas filosóficos e vês se entendo ou não da coisa. Mas tu não queres saber isso. Usaste essa informação para me atacar, para me calar. E isso, ficou-te mal e, se quiseres, deixas mal a comunidade que representas. O Rui manteve-se sempre mais cordial, mesmo tendo dito coisas que eu não gostei de ler. Mas também falhei com ele e ele soube manter o nível da discussão. Tu disparas. Faz o seguinte: vai lá mais acima e lê o comentário de um leitor que resume a minha posição. Acha-lo palerma ou estúpido? É que ele diz exactamente o que eu digo. Ninguém lhe pegou porquê? Nota: eu não preciso do apoio popular. Sei defender-me sozinho. Vim para aqui porque testei o Linux, li sobre a coisa, conversei ao vivo sobre a coisa e não estou de acordo com a maior parte das coisas que vocês dizem aqui. O SO não é melhor que o Windows, não é intuitivo para o utilizador comum, deixa uma série de problemas à perna e basei-a numa filosofia reaccionária e conservadora. E vocês acham muito fino e da moda e vanguardista usar o Linux, ao passo que eu acho um atraso de vida.
É isto
Espero que sejas mais homenzinho, caso contrário não vale a pena o esforço investido nas respostas
“Ou queres que eu te lembre que são muitas mais as instituições que usam windows e que não pensam sequer em abandonar o windows? Um exemplo? Banca. Seguindo o teu raciocínio, estas instituições usam o windows porque são umas bestas que ainda não toparam que é melhor e mais seguro usar linux.”
@Rolando Almeida
O Departamento de Defesa dos EUA, usa Linux. Link Pplware
O recente eleito presidente dos EUA, Obama, grande entusiasta das novas tecnologias e, toda a sua “máquina” usam Mac OS X. Link
Muitas ves o que parece obvio, não o é.
Posso te dar um exemplo numa área em que tenho profundo conhecimento:
A grande maioria dos desenhadores e empresas, usam o Autocad.
A percentagem de utilizadores Windows e de utilizadores Autocad deve ser semelhante, talvez maior até de Autocad.
Se formos perguntar a esses mesmos utilizadores, a grande maioria não tem qualquer dúvida que o Autocad é o melhor programa de desenho, no entanto está muito longe disso. Posso afirmar que é um programa muito fraco comparando com microCadds, Catia, pro Engineer e muitos outros.
Muitas empresas usam a Autocad por ignorarem que existem melhores alternativas. Acredita que sei do que estou a falar.
Não quero com isto dizer que Linux é melhor que Windows ou vice versa. Quero apenas dizer que muitas vezes, o que parece obvio, não o é.
Correcção do 1º link:
Link Pplware
Miguel,
E dai? continuamos na mesma.
Miguel,
O que pretendi provar ao Carlos e ao Rui, neste passo que o Miguel invoca é que argumentos desta natureza não funcionam:
A instituição X usa o SO Y,
Logo, o SO Y é o melhor
Para mostrar que não funciona usei contra exemplos, como o da banca. Nunca referi que centenas de instituições credíveis (creio que é a isso que se refere) não usem o sistema X ou Y. O que mostrei é que não existe articulação enre a premissa do argumento e a conclusão a que se quer chegar. E quando assim é, os argumentos não funcionam. São maus argumentos porque pouco dizem da realidade.
@Rolando
Então estamos de acordo.
Pegando no exemplo do Rolando, a banca, o que eu quiz dizer, foi que se se as centenas (ou milhares) de instituições credíveis usam Windows, não quer isso dizer que seja a melhor opção.
Mas pela frase do Rolando: “Seguindo o teu raciocínio, estas instituições usam o windows porque são umas bestas que ainda não toparam que é melhor e mais seguro usar linux”, pareceu-me que queria dizer que se estas centenas de instituições não usam Linux, demonstra que Linux não é uma opção válida, ao contrário da opinião do Rui.
Se não foi isso, peço desculpa pelo mal entendido.
Miguel,
O meu comentário vem em resposta ao Carlos ou Rui, já não sei, quando invocaram que uma instituição qualquer usa o linux. Em contraexemplifiquei com o caso da banca precisamente para mostrar que o argumento não funciona. Não funciona nem para linux nem para windows.Se fores ver lá mais a cima é isto que te digo que está em causa: não vale a pena argumentar que a instituição X gosta do SO Y, porque eu sou capaz de dizer o mesmo de centenas de instuitições. E serão todas umas bestas por usar o SO W?
Miguel,
Outra coisa: não estamos de cordo pois tentaste invocar exemplos de instituições que usam linux para provar que o linux é bom.
Depois alegas que muitas empresas não usam linux porque o desconhecem pois é melhor.
Ok, esse é o argumento usado em relação a instituições e pessoas. Eu também posso ter argumentos desses fantasiosos: existe um tesouro escondido no início do arco irís, as pessoas é que não sabem, a filosofia é a melhor coisa que existe, as pessoas é que não sabem, comer salsichas com batata frita é a melhor coisa do mundo, as pessoas é que não sabem….
Nesse caso, parece-me, a tarefa de quem sabe é ensinar aos que não sabem. O melhor possível, sem tecnicismos, mas de forma aceitável para os que não sabem passem a saber o que meia dúzia de pessoas ungidas pela mão de deus é que sabem.
foi levado nessa cantiga que eu próprio tive linux no meu pc durante 4 meses. Não observei qualquer vantagem em relação ao windows, mas ganhei uma série de desvantagens. Mostrei a pessoas amigas e colegas de trabalho. Só me recordo de uma que falou encantadamente do linux, um professor de informática, completamente nerd. Seguindo a vossa linha de raciocínio, este é que estava certo, pois este é que tem conhecimento para topar as vantagens do linux. Ok, aceitemos esta hipótese. Que concluir daqui? Que o linux está preparado só para quem tem conhecimento perceber as vantagens. para os outros, a maioria, não há qualquer vantagem, a não ser, claro, ser grátis. Mas nem por isso, que por si só é uma grande vantagem, fez as pessoas correrem atrás do gratuito, preferindo pagar ou então arriscar a pirataria. Mesmo com os problemas que o windows cria, as pessoas preferem continuar a usar windows. Claro, porque são estúpidas! Como eu.
E assim na loucura, deixarem de fazer comentários fora do contexto desta distro e abrirem um topico no forum e andarem p lá a distribuir chumbo, q vos parece?
É q a mim interessa-me ter este post subscrito na eventualidade de algum utilizador vir cá deixar algum comentário complementar a respeito desta distro , ou mm um utilizador com duvidas a respeito desta distro q eu possa tentar ajudar ou ver a resolução q alguem forneceu.
Querem andar com essas guerrinhas Linux vs Windows, ide p o forum matar-se… o Mint n tem culpa nenhuma.
Já sabemos q um é melhor nisto, outro é melhor naquilo. Se n gostam de algum deles (S.O.) tem bom remedio, n usem.
Quem n gosta, n come!
@Rolando
Devido ao grande número de comentários, interpretei mal a tua frase. Peço desculpa pelo facto.
“não estamos de cordo pois tentaste invocar exemplos de instituições que usam linux para provar que o linux é bom.”
Não foi isso que eu quis dizer. Como tinha interpretado mal a tua frase, queria mostar exemplos contrários ao exemplo que deste da banca (pelos vistos mal interpretado por mim). Nem quero provar que o Linux é bom.
Concordo contigo quando dizes que se a instituição credível X usa o SO Y, não quer dizer que este seja superior. Pois existem institições credíveis a utilizar todo tipo de SO’s.
“Depois alegas que muitas empresas não usam linux porque o desconhecem pois é melhor.”
Eu não disse isso. Nem digo que o Linux é melhor. Eu falei em relação ao Autocad, que é uma área que eu conheço muito bem.
Para terminar, eu não não estou aqui a defender Linux, nem Windows, pois para mim a melhor opção não é um, nem o outro.
Cumprimentos e bom fim de semana a todos! 🙂
Miguel,
Também me deu essa impressão, que não tinhas entendido a mensagem toda. Mas olha que nem eu tinha paciência para reler o que aí vai em cima.
Abraço e bom carnaval
@Rolando ALmeida
😆 😆 😆
Faz um favor a ti próprio, não metas mais posts sobre este assunto, a cada post contradizes-te cada vez mais.
Bem mas isto é que é educação:
“Carlos,
Deves estar a brincar. De certeza. Rapazinho está na hora de calares o bico que eu também tenho os meus dias.”
O que é que se passa? faltam-te argumentos, é?
“Onde é que eu fiz isso a mim mesmo? És capaz de justificar esta afirmação? Fico à espera. Senão como me posso defender?”
Eu disse SE alguém fez foste tu, porque eu não fui.
“Do facto de escrever ubunto não se segue que não li absolutamente (como dizes) nada. Como és capaz de tirar uma conclusão destas? Justifica”
O quê?? achas que dizer mal o nome é normal para uma pessoa que se informou sobre o sistema?
Epa vindo de ti já espero de tudo.
“Não, não estou contra. Estou contra as tolices que gajos como tu afirmam com toda a certeza em relação ao Linux.”
Mas que tolices? 😆 O que tenho vindo a tentar dizer (sim porque ainda não percebeste) é a filosofia do software livre e se isso são tolices, estás claramente contra o GNU/Linux.
Retirado do fórum do pplware:
“…inteirei-me daquilo que se chama “filosofia ubuntu” e realmente não me identifico porque penso que é uma filosofia racionalmente inconsistente.”
E depois aqui dizes o seguinte:
“…é que eu não estou contra o Linux. ”
És muito coerente, sem dúvida, é como te dá mais jeito pa responder, não é?
“Eu não estou a ofender a comunidade Linux (deixa lá o Gnu que isso é só armanço da tua parte) .”
O GNU é armanço da minha parte?? 😆 😆
Só demonstra o quão ignorante que és nesta matéria.
“Não, não te fiz um ataque pessoal. Ataquei as tuas afirmações e não a ti. ”
Ah sim claro, quando és tu já não são ataques pessoais, pois é como te dá mais jeito, novamente…
“Sim, o que me parece palerma nas tuas afirmações é que elas mostram que desconheces as regras mínimas para argumentar e saber discutir.”
E o que me parece palerma nas tuas afirmações é que elas mostram que desconheces o mínimo da informática e no entanto estás todo convencido que os outros é que estão errados. 😆
“È como o papa ao querer silenciar os gajos que não pensam como ele. Isso, como diz o amigo Rui, é pensar baixinho.”
😆
Tu é que queres silenciar os gajos que não pensam como tu. Ao quereres deitar abaixo um Sistema Operativo só porque foste burro (ou o que for) demais para mexer nele, mas o problema nem é esse, o problema é depois culpar Sistema Operativo por uma coisa que é completamente alheia ao mesmo. Por exemplo:
“Bem, após uma meia hora a tentar compreender como coloco aqui imagens, sem sucesso – prova do nível intuitivo do unbuntu…”
Se alguém está preso a uma “religião” (Windows) és tu. Eu sou livre de religiões, não estou dependente de um “Deus” (Microsoft) que me venha “salvar” (melhorar o SO).
““Falar assim é fácil, mostra exemplos e contra-exemplos…”
Não tenha eu feito outra coisa”
Importas-te de repetir? Ah pois é, eles não existem ou já foram todos deitados abaixo, desculpa.
“incomoda-te que haja pessoas que 1) não gostem do Linux, 2) questionem o seu uso, 3) não vejam no Linux qualquer vantagem em relação que têm e 4) critiquem os pressupostos teóricos da comunidade friendly? Ou achas simplesmente que pessoas que pensam assim são pessoas estúpidas que não leram nada e que só tem interesse em mandar abaixo?”
1)Não me incomoda que não gostem do Sistema Operativo, por razões válidas! Mas agora criticar as suas filosofias isso incomoda-me porque é como criticar, por exemplo, a liberdade de expressão.
2)Questionem o seu uso? acho que já respondi na 1).
3)Não é algo que me incomode, mas é pena ver que poucas se interessam pela sua liberdade no uso de computadores.
4)Já respondi na 1), se for por razões válidas.
Em relação ao última situação, no teu caso sim.
“Se achas também que não sei de filosofia só tens uma coisa a fazer: prová-lo. Discutes comigo problemas filosóficos e vês se entendo ou não da coisa. Mas tu não queres saber isso. Usaste essa informação para me atacar, para me calar.”
Não chores que não é preciso.
Para quem se diz ligado à filosofia e depois tenta passar a imagem de que o software livre é mau, das duas uma:
Ou não leste nada sobre a filosofia do mesmo (que é bastante provável, até porque nem sabias/sabes distinguir livre de grátis).
Ou então gostas mesmo de viver numa espécie de ditadura…há pessoas pa tudo.
“E isso, ficou-te mal e, se quiseres, deixas mal a comunidade que representas. O Rui manteve-se sempre mais cordial, mesmo tendo dito coisas que eu não gostei de ler. Mas também falhei com ele e ele soube manter o nível da discussão. Tu disparas.”
Deixei-a mal perante ti? Ainda bem, é da maneira que ficas no Windows que é onde estás bem. Não percebo porque é que em primeiro lugar haverias de querer experimentar GNU/Linux, se nem concordavas com a filosofia do mesmo (??). Estavas à procura de um Windows grátis? Mas tu dizes que grátis nem é bem uma vantagem…olha, vá-se lá saber. Tu passas a vida a contradizer-te. lol
Sim, o Rui só não fez o que eu fiz, porque ele abandonou a discussão a tempo, porque com uma pessoa com uma mente tão fechada como a tua, vai dar sempre nisto. Eu já tinha discutido contigo noutro post, mas depois vens para aqui dizer as mesmas coisas, ou seja, a nossa discussão não serviu de nada. E o mesmo passou-se no fórum, mas continuas com os teus argumentos de sempre que já foram mais que rebatidos por mim e por outros.
Epa aquilo que eu vejo nos teus comentários é que passas a vida a fazer-te de vítima, quando não és. Se achas que alguém te faltou ao respeito é porque tu abusas. As pessoas têm limites. Tentam-te ajudar e tu no entanto estás sempre a deitar abaixo o GNU/Linux, basta dar um salto aqui pa perceber isso – http://forum.pplware.com/showthread.php?tid=393&page=5 .
Vê lá se cresces, miúdo.
Carlos,
Continuas a querer uma guerrilha pessoal, mas eu perdi a vontade de discutir contigo porque:
a) não estás interessado em discutir
b) não sabes discutir
Para ser sincero não li os teu comentário todo e não me vou dar ao trabalho de o desmontar já que isto não me leva a lado algum.
Mas aconselho a melhorares a tua educação pois és bastante mal educado.
Hoje em dia tens bibliografia boa em língua portuguesa que te ensina a saber erguer uma discussão racional.
Em relação à minha profissão que te incomoda tanto, estás convidado a entrar e aprender quando te aprouver.
Passa bem e mais juízo
Carlos,
Méne: não existem razões válidas. existem argumentos válidos ou inválidos. As razões são verdadeiras ou falsas.
Depois: ter uma mente fechada é partir do pressuposto que uma determinada filosofia não deve ser questionada, que é precisamente o que alegas no teu comentário relativamente à filosofia ubuntu.
Mais: já te disse – e tu és burro que nem uma besta e fazes-te mouco – isto sim é um ataque pessoal, toma-o lá que já o mereces – que instalei e usei o ubuntu durante uns 4 meses. Se dúvidas de tudo o que escrevo como é possível discutir o que quer que seja?
Outra coisa que devias ter percebido: não me viste em momento algum a discutir pormenores tecnicos e informáticos do ubunto ou linux. Provavelmente nem tu os conheces, portanto deixa de ser parvinho e percebe de uma vez por todas que eu tenho questionado o tempo todo o que ménes como tu afirmam sobre o SO.
Em relação a ter ou não uma religião, a ser ou não fanático respondo-te assim: eu escrevo deus com d minusculo e tu escreves com D maiúsculo.
O teu problema é que és um gajo psicofodido com o que te meteram na cabeça e não estás habituado a pensar. Mas se treinares um pouco o cerebro também serás capaz de passar a ter ideias próprias.
Claro que não leste, nem queres responder…não tens resposta. És incoerente naquilo que dizes. E depois vens com desculpas do “não sabes discutir”.
Eu é que tenho que melhorar a minha educação?
“Carlos,
Deves estar a brincar. De certeza. Rapazinho está na hora de calares o bico que eu também tenho os meus dias.”
Pois é que isto é extremamente educado da tua parte. Olha pra ti antes de falares o que quer que seja dos outros. Dar o exemplo, sabes?
Mas eu agora falei na tua profissão? Simplesmente disse que estavas ligado à filosofia (o que não tem que ter nada ver com profissão), tu é que fazes questão que toda a gente saiba que é a tua profissão.
Vê la é se tens mais respeito pelos outros e pelo seu trabalho. Desde que te vi cá no pplware que tens sempre tentado mandar o software livre abaixo, só porque uma instalação do Ubuntu não correu bem ou lá o que foi.
E vê se fazes menos o papel de vítima, coisa que nunca foste. Se tens respostas que achas que são ataques pessoais ou que for, é porque as mereces, pelo menos da minha parte.
Meu caro,
Espero que me concedas a liberdade de criticar o que tu mais gostas. faz parte da liberdade de expressão. E faz parte também da liberdade de expressão pensar que és um mentecapto que só tens um terço do cérebro a funcionar. Sim, eu e jesus cristo somos basicamente as maiores vitímas da humanidade. Algum problema da tua parte? Se defendes o software livre por que razão não defendes que as pessoas possam também pensar livremente.
Vai para o carnaval divertir-te
Ah, um reparo:
“só porque uma instalação do Ubuntu não correu bem ou lá o que foi.”
Isto é falso! As instalações de ubunto correm sempre bem ! 🙂
Discutir contigo é o mesmo que discutir com uma porta. Já muita gente tentou chamar-te à razão, mas tu simplesmente ignoras. E depois eu é que sou “mouco”. E sou burro porquê? eu consegui ficar no Ubuntu por mais que 4 meses. 😆
“Em relação a ter ou não uma religião, a ser ou não fanático respondo-te assim: eu escrevo deus com d minusculo e tu escreves com D maiúsculo.”
😆
Esta está demais. Então se eu não gostar de determinado país, vou começar a escrevê-lo sempre em letra minúscula, apesar do mesmo ser escrito com letra maiúscula.
Epa mas tu também escreves “linux” e “ubuntu” com letra pequena…é capaz de ter alguma coisa a ver, é….
“O teu problema é que és um gajo psicofodido com o que te meteram na cabeça e não estás habituado a pensar. Mas se treinares um pouco o cerebro também serás capaz de passar a ter ideias próprias.”
Então há aí muitos gajos “psicofodidos”. Ou se calhar tu é que és? já pensaste nisso? Oh claro que não, tu és a perfeição em pessoa.
Não foi preciso ninguém meter-me nada na cabeça, eu cheguei lá por mim. Aliás quando se trata de GNU/Linux e software livre, termos que ser nós a chegar lá.
“Outra coisa que devias ter percebido: não me viste em momento algum a discutir pormenores tecnicos e informáticos do ubunto ou linux. Provavelmente nem tu os conheces, portanto deixa de ser parvinho e percebe de uma vez por todas que eu tenho questionado o tempo todo o que ménes como tu afirmam sobre o SO.”
Pormenores técnicos talvez não, mas que muitas vezes falas do que não sabes, lá isso falas.
Tens te questionado e tas farto de receber respostas mas como “mouco” que és, não ouves ninguém e continuas na mesma.
Fico-me por aqui, já chega de off-topic e falar contigo não leva a lado nenhum, já está provado por muitos aqui do pplware.
Esta começa, já começa a chatear, Rolando eu já o avisei.
Se isto continua assim, eu vou ter de fechar a secção de comentários. em que é que ficamos?
Charles,
diz-me lá então qual é a razão para escreveres o nome dos países em letra maiúscula? Há alguma razão? Não há méne. É uma convenção.
O caso de deus é substancialmente diferente, já que tu não determinas a existência de deus como determinas a existência de um país. Explico com mais clareza: no caso de um país imagina lá que eu me ponho aqui a defender que a itália não existe. Seria um completo disparate. O mesmo não acontece com deus. Além de se supor a existência de muitos deuses e diferentes, também tens a possibilidade de não acreditar em qualquer um dos deuses.
Vejo-te interessado em linguística, mas em vez de questões continuas, como no caso do linux, a fazer afirmações. Tu és um sabicholas pá.
Rui Oliveira,
Está a avisar-me a mim ou ao Carlos?
Se quiser feche o que entender. É livre.
“a filosofia é a melhor coisa que existe, as pessoas é que não sabem, ” eu que venho da área das letras posso afirmar que a filosofia é mesmo a melhor coisa que existe ou então não andávamos por aqui a discutir o que quer que seja.
Meus caros, eu tenho lido todos os comentários e tenho algo a dizer-vos, são todos malucos.
Por amor de Deus ou deus, como vos for melhor entendível, não podemos apenas afirmar que existem alternativas e não alternativa a?
Bom ou mau, que responde melhor ou pior às nossas necessidades, isso surge com a experiência que cada um tem e as respostas que recebe quando precisa de determinada acção.
Eu há muito pouco tempo instalei uma distro de Linux e posso dizer que é complicado encontrar respostas às minhas necessidades como as encontro em Windows, mas também posso dizer que essas mesmas necessidades são melhor correspondidas em Mac.
Por favor, contenham-se e discutam, mas discutam algo racional e não picardias desinteressantes.
Só uma correcção, rolando isto não faz parte da liberdade de expressão (“E faz parte também da liberdade de expressão pensar que és um mentecapto que só tens um terço do cérebro a funcionar.”) e isso eu posso assegurar-te.
A todos um abraço e boas discussões =)
J Carvalho,
Isto realmente já deu muitas voltas e gostaria de não irritar mais o Rui Oliveira, de todo o modo não resisto e discutir uma coisa contigo e deixar-te o meu e-mail se quiseres continuar a discussão, de forma cordial (rolandoa@netmadeira.com). Insultar faz parte da liberdade de expressão, por muito que não seja nem saudável, nem recomendável. De todo o modo, se quiseres, discutimos então isto em privado.
Queria ver quem era o primeiro a chegar ao comentário 200, mas acho que não vai ser possível 🙂
Podemos fazê-lo claro rolando almeida
E concordo quando dizes que o insulto faz parte da liberdade de expressão, mas com ressalvas. Porque o que tu ali disseste foi “E faz parte também da liberdade de expressão pensar que és um mentecapto que só tens um terço do cérebro a funcionar.” usado num contexto que servia para refutar um argumento da outra pessoa.
Bem aqui é um insulto, tu mesmo o confirmaste, mas que ultrapassa a liberdade de expressão porque coloca em causa a liberdade de ser da outra pessoa para com todos os outros que também tem acesso ao insulto.
Então como qualquer outra liberdade a de expressão conhece limites e um deles é o insulto.
Num exemplo prático e sucinto. Eu sou jornalista e não insulto alguém nas minhas peças que diariamente são colocadas no ar por medo de que a pessoa que insulto me acuse judicialmente de perjúrio ou difamação e sim de que o resto do auditório se sinta incomodado, insultado também por tê-lo feito a uma pessoa em particular.
O mesmo se passa no caso que te sublinhei e aí o insulto deixa de fazer parte da esfera da liberdade de expressão para uma imposição de direitos inexistentes aos restantes indivíduos.
Espero ter conseguido explicar-me correctamente.
Um abraço a todos e como já disse, boas discussões
Só uma correcção.
Onde se lê “Eu sou jornalista e não insulto alguém nas minhas peças que diariamente são colocadas no ar por medo de que a pessoa que insulto me acuse” deve ler-se “Eu sou jornalista e não insulto alguém nas minhas peças que diariamente são colocadas no ar, não por medo de que a pessoa que insulto me acuse”