Este é mais um dia triste desde a invasão da Rússia à Ucrânia, que aconteceu no passado dia 24 de fevereiro. Como tal, é mais uma oportunidade do povo ucraniano tentar defender o seu país das constantes investidas russas. Assim, vários representantes da Ucrânia têm pedido a diversas entidades importantes que causem alguma consequência ao país invasor.
Neste sentido, mais recentemente, o vice-primeiro ministro ucraniano pediu agora que a PlayStation e a Xbox bloqueiem temporariamente os seus serviços na Rússia e também na Bielorrússia.
Ucrânia pede à PS e Xbox que barrem os serviços na Rússia
Depois de ter pedido à Apple que deixasse de vender os seus produtos na Rússia e que suspendesse a App Store no país, agora Mykhailo Fedorov, vice-presidente da Ucrânia, pediu que a PlayStation da Sony e a Xbox da Microsoft bloqueiem temporariamente os seus serviços no mercado russo e bielorusso, depois que o país de Vladimir Putin invadiu o território ucraniano.
O executivo deixou este apelo, assim como tem deixado vários outros, na sua conta oficial da rede social Twitter, onde pediu que ambas as empresas barrem os serviços nas Rússia e Bielorrússia, para além de solicitar também a proibição da participação de qualquer equipa ou jogador desses dois países em qualquer género de evento gaming.
You are definitely aware of what is happening in Ukraine right now. Russia declare war not for Ukraine but for all civilized world. If you support human values, you should live the Russian market! pic.twitter.com/tnQr13BsSv
— Mykhailo Fedorov (@FedorovMykhailo) March 2, 2022
Para além destas duas potências, Fedorov pediu ainda que as criadores Riot Games, Electronic Arts, Ubisoft e Wargaming que fechem os seus escritórios na Rússia.
Até ao momento, nem a PlayStation nem a Xbox reagiram publicamente a esta solicitação. No entanto já se sabe que a Electronic Games vai eliminar todas as equipas russas da FIFA. Por sua vez, a Sony anunciou que irá doar 2 milhões de dólares à ACNUR, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados e à ONG internacional Save the Children, enquanto que a Microsoft revelou que estava a ajudar Ucrânia com os diversos ciberataques vindos da Rússia.