Já praticamente oito meses se passaram desde o anúncio da compra da criadora Activision Blizzard pela Microsoft, sendo este foi o negócio no mundo gaming que envolveu a maior quantia paga deste ano, num total de 68,7 mil milhões de dólares.
Mas nem os meses arrefecem a polémica que a aquisição provocou, espcialmente devido ao que ela poderá representar para a concorrência. Neste sentido, a Microsoft volta à carga e garante que irá manter o jogo Call of Duty disponível para a PlayStation da Sony “por mais alguns anos”.
Microsoft mantém Call of Duty na PS por mais alguns anos
O cerco tem estado a apertar em volta da Microsoft devido à compra da Activision Blizzard. Há uma apreensão significativa sobre esta compra, especialmente do lado da rival Sony, uma vez que a empresa japonesa tem reservas sobre se a Microsoft irá continuar a disponibilizar os seus jogos de sucesso para a consola PlayStation, como Call of Duty, ou se, pelo contrário, os vai limitar à Xbox.
Recentemente, o assunto voltou à baila com as preocupações do Reino Unido de que esta aquisição poderá prejudicar a concorrência. No entanto, a Microsoft reforça a sua posição e garante que se compromete a manter Call of Duty disponível para a PlayStation por “mais alguns anos”, para além do contrato de marketing existente entre a Sony e a Activision Blizzard.
Em janeiro, Phil Spencer, CEO da Microsoft Gaming e diretor da Xbox, já tinha enviado uma carta ao diretor da PlayStation, Jim Ryan, a garantir que o jogo de sucesso não iria desaparecer de forma repentina da plataforma da Sony. Agora, num comunicado enviado ao The Verge, Phil Spencer diz que:
Em janeiro, fornecemos um acordo assinado com a Sony para garantir Call of Duty na PlayStation, com paridade de recursos e conteúdo, por pelo menos mais alguns anos além do contrato atual da Sony, uma oferta que vai muito além dos acordos típicos da indústria de jogos.
No entanto, não se sabe ao certo a quanto tempo corresponde exatamente esses “por muitos anos”.
Por sua vez, em meados de agosto, a empresa de Redmond também havia acusado a Sony de pagar aos programadores para estes não lançarem os seus jogos no serviço de assinatura Xbox Game Pass.