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Empresas britânicas estão contra o bloqueio da CMA à compra da Activision pela Microsoft

A compra da Activision Blizzard pela Microsoft é um dos assuntos que mais tem dado que falar no mundo tecnológico. E se tudo indicava que a entidade reguladora do Reino Unido, CMA, iria aprovar este negócio, recentemente a autoridade anunciou a sua decisão de bloquear esta aquisição. Mas parece que várias empresas britânicas estão contra esta conclusão.


Compra da Activision Blizzard: Empresas do Reino Unido contra a decisão da CMA

Depois de ter aprovado temporariamente, a Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA) decidiu por fim bloquear a compra da Activision Blizzard pelas mãos da Microsoft, um negócio que começou no início de 2022 e que envolveu quase 70 mil milhões de dólares. Mas este anúcio não foi do agrado de muitas empresas britânicas.

De acordo com as informações recentes, algumas empresas e investidores do Reino Unido já se opuseram e criticaram a decisão da CMA e apoiam a Microsoft nesta luta. Entre os nomes envolvidos está o jornal Financial Times, o qual considera que este bloqueio à compra da criadora de jogos é um sinal do declínio do Reino Unido enquanto centro tecnológico da Europa. Ophelia Brown, fundadora da Blossom Capital, deixou também críticas ao recente anúncio da CMA e diz que esta decisão irá causar “más relações públicas para o Reino Unido“.

Por sua vez, Will Shu, fundador da Deliveroo, mostrou-se contra o bloqueio e disse que a autoridade reguladora britânica está a tentar acabar com as empresas. Também o CEO do serviço britânico SymTerra, John Ryan, disse que esta conclusão da CMA está a prejudicar o setor da tecnologia do Reino Unido.

Nvidia também apoia a Microsoft

A Nvidia foi uma das empresas com as quais a Microsoft assinou um contrato de 10 anos, nomeadamente com a sua plataforma de jogos GeForce Now. E numa recente publicação no Twitter, a fabricante líder de placas gráficas mostrou o seu apoio à Microsoft e referiu os benefícios que a compra da Activision poderia trazer ao mundo dos jogos.

Recentemente a Microsoft assinou mais um contrato de uma década, desta vez com a empresa espanhola Nware, em mais uma tentativa de reforçar as suas intenções de não tornar jogos como Call of Duty exclusivos para a Xbox.

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