Análise Operation Flashpoint: Dragon Rising
A “Guerra Fria” está de volta ao PC … Encontra-se de regresso ao mercado a sequela de um dos melhores títulos de simulação táctica militar que alguma vez já correu num PC. Estou a falar de Operation Flashpoint.
Mantendo o legado do título original, a Codemasters tenta recriar o ambiente pesado e claustrofóbico da “Guerra Fria” num futuro próximo. A acção desenrola-se na ilha de Skira, um território soviético com abundantes reservas de petróleo e cuja riqueza despoleta o interesse duma outra superpotência – a China. Tentando apoderar-se desses 220 km2 pela força, a China torna-se responsável por criar uma situação altamente explosiva e que ameaça a paz mundial, sendo os Estados Unidos obrigados a intervir para evitar a escalada da crise, enviando para a ilha uma Task Force de Forças Especiais, na qual estaremos inseridos.
Armas carregadas, soldados motivados…. guerra aproxima-se. Conseguirá Dragon Rising atingir em cheio o alvo?
Gráficos – 8.4
Os gráficos de Dragon Rising embora não atingindo o nível de excelência de outros títulos, são na sua generalidade, bons. Os modelos dos soldados, embora inexpressivos, encontram-se bem conseguidos e detalhados. No entanto, os edifícios e veículos encontram-se algo pobres. Por outro lado, o ambiente circundante (a vegetação, o mar, efeitos atmosféricos...) está bem trabalhado e ajudam a criar um bom cenário para a guerra. Deliciosos os pormenores das mudanças de tonalidade quando olhamos para o Sol, ou quando usamos a mira de infravermelhos. A palete de cores usada no jogo mantém-se fiel ao primeiro jogo.
Som – 8.0
O som das diferentes armas presentes no jogo encontra-se aceitável, e as explosões e bombardeamentos conseguem ser bastante violentos. As vozes podiam ter uma dose maior de emoção. De resto, os sons da vegetação, da água, dos nossos companheiros estão relativamente fiéis ao que se esperaria. Há contudo, há algumas particularidades um pouco enervantes, como por exemplo, quando ocupamos o lugar de pendura num Jeep e vamos gritando o destino ao condutor, pelas coordenadas. É chato, especialmente se queremos progredir na estrada com pequenos avanços cautelosos.
Jogabilidade – 8.3
No que toca à jogabilidade o título da Codemasters atinge frequentemente o inimigo, acertando contudo, em algumas ocasiões no próprio pé.
Começando pelo interface usado para dar ordens ao nosso pelotão. O sistema apresenta-se no ecrã como uma “roda de tarefas”, controlado pelas teclas W-A-S-D. Trata-se duma ideia boa e simples que acaba por pecar por isso mesmo. Existem 4 tomadas de decisão distintas (cima, baixo, esquerda e direita) cada qual correspondendo a 1 de 4 opções. Contudo, a existência de subopções para cada uma delas acaba por transformar uma simples ordem de “Avançar em Coluna” por exemplo, num autêntico suplício especialmente se debaixo de fogo inimigo. Uma ausência que se sente bastante e de forma incompreensível é a possibilidade de podermos espreitar por detrás dum obstáculo ou esconderijo.
A IA dos inimigos e mesmo dos nossos companheiros de armas (que muitas vezes nos salvam a pele) está razoavelmente credível, havendo alguns problemas de pathfinding e de procura da melhor protecção quando sob fogo inimigo.
No que toca à mecânica das 11 missões, os seus objectivos primários ou secundários, são algo variados e podem ser atingidos pela ordem que o jogador pretenda. A existência de checkpoints possibilita isso mesmo, além de ir salvando o nosso lento progresso, embora exista ocasionalmente uma irritante insistência de não serem despoletados correctamente. As missões podiam também oferecer ao jogador uma participação mais activa na sua preparação estratégica, uma vez que limitamo-nos a aparecer no cenário e a combater.
Uma das particularidades mais bem conseguidas, são os pedidos de apoio aéreo ou de artilharia, que provoca sempre um espectáculo digno de se ver. Fica também um pouco a sensação de que a “cavalaria pesada” (entenda-se blindados e veículos de combate) é algo desvalorizada no modo singleplayer.
Em relação ao título anterior, Dragon Rising herdou, como lhe seria exigido, um nível de dificuldade (quiçá realismo) bastante elevado. Por vezes, o espaço a percorrer entre objectivos leva-nos a descurar a nossa própria segurança para chegarmos mais rapidamente, mas logo cedo o jogo ensina-nos que assim não se vai lá. Algo que parece que não herdou do seu antecessor foi aquela sensação de fazermos realmente parte duma grande Força de Intervenção sendo de estranhar o facto de na maioria das vezes não vermos mais que um punhado de soldados “amigáveis” na mesma missão.
LONGEVIDADE - 7.8
As 11 missões principais do modo campanha, as missões a solo e o modo online (cooperativo e competitivo) dão bastante carne para canhão, mas fica a sensação de que o modo singleplayer poderia ter mais munições. Uma vez que existem variados objectivos secundários por missão que muitas vezes ficam por atingir, é normal que se queira voltar a jogar o singleplayer. Também o modo Cooperativo tem motivos mais que suficientes para guerrear, guerrear e guerrear.
Dragon Rising, não é um mau jogo, muito pelo contrário. É um título que consegue ter momentos de grande espectacularidade e recheados de acção frenética, mas que perdeu algures no caminho alguns dos traços que fizeram do seu antecessor um marco no género. Com outro títulos de grande valor no mercado, será interessante verificar se conseguirá vencer a batalha de Shooter do Ano.
Ready! Aim! Click!
NOTA FINAL – 8.1 [0 - 10]
Plataforma: PC Outras Plataformas: PS3, Xbox 360 Género: First Person Shooter Táctico Download: Demo PC Download: Patch + Skirmish Pack Download: Banda Sonora Ver: Requisitos de Sistema Homepage: Operation Flashpoint: Dragon Rising
Este artigo tem mais de um ano
NOTA FINAL = 4
Porquê? Porque não precisava de mais um CoD ou Battlefield.
O OPF foi um marco importante na simulação de Guerra. OPF devia ser um bom sucessor nesse caminho, mas perdeu-se para o mundo das consolas e agora é mais arcade que outra coisa. Claro que tem bons gráficos, mas hoje em dia qual é o jogo que não os tem?
Não o vou comprar.
O Armed Assault 2 está melhor nesse sentido, mas o código foi feito em cima do joelho porque fica meio pesado no sistema.
Voltei a instalar o OFP Gold Edition e usado em LAN Parties. Continua a ser uma aposta mais interessante.
Um jogo que vale a pena comprar.
É pena a Codemasters não ter investido mais na criação de missões, não exploraram todo o jogo como no titulo anterior “operation Flaspoint”. Esperemos que lancem muitas packages e add-ons.
Cumprimentos.
Ouch…
Again…
Quanto às munições… Usar armas dos inimigos para alvos que estão perto (pelo menos) é uma boa estratégia. Ou pelo menos para fazer covering fire…
Este jogo está muito bem conseguido. Performance e Gráficos muito bem balanceados, interface intuitiva e excelente jogabilidade.
Embora o ARMA2 seja um simulador mais completo, acho que o que peca nesse jogo é a pessima performance a jogabilidade horrivel.
Quanto a comparações com o Call of Duty, deixem-se disso, lá porque ambos são jogos de guerra em nada são comparaveis. Este é um Sandbox estratégico, o COD é um jogo mais “scriptado” ou seja, faça o que fizer, tenho que seguir sempre o mesmo caminho (Isto em termos de singleplayer)
Quanto a jogabilidade online este fica muito a dever, já que existe muita inconstancia de ping e com mapas tão grandes é impossivel uma jogabilidade razoavel com a ausencia de servidores dedicados, ou seja o HOST está sempre em vantagem e como a ligações caseiras a velocidade de upload é fraca, existe muitas inconstancias de ping, e isto para não entrar no pormenor da AUSENCIA de protecção anti-cheat.
É um jogo que vale e muito a pena ser comprado, porque cada missão pode ser feita de forma diferente. 😉
Como player em várias plataformas (iphone, Mac, Pc, PSP, PS3, XBOX 360 e Wii) e tendo a maior parte desses jogos de tiro…na minha opiniao este é o melhor…mais real e não é mais um jogo de paintball como é o novo COD onde é sempre a andar para a frente…neste a cada vez que se recomeça uma missao os inimigos têm atitudes diferentes…relativamente a graficos jogo em PS3 e este como os Killzone 2, CODMW1 e CODMW2, socom, etc estão todos muito perto uns dos outros….Abraço…aconselho
Bem já joguei este jogo há alguns meses, mas lembro-me que não me satisfez minimamente.
Aquele menu de ordens (que seria uma das mais valias do jogo em relação ao CoD) aos outros soldados é mentira. Não é prático, é lento e quase inútil.
Ao contrário do que já vi escrito é um jogo completamente scriptado (se seguirem o mesmo caminho várias vezes vão sempre encontrar os inimigos no mesmo sítio a fazer a mesma coisa) tal como o CoD, sendo que neste Flashpoint temos a escolha sobre a ordem dos objectivos e se cumprimos ou não os objectivos secundários (ponto muito positivo).
A nível de gráficos não achei nada de especial tendo em conta os standards actuais.
O som achei fraquito, principalmente o dos actores.
A AI dos nossos companheiros é miserável, só falta mesmo andarem de colete reflector e megafone para ser mais fácil aos inimigos de os detectarem, o que vale é que a AI dos inimigos não é muito superior, mas as missões em que seria aconselhável algum stealth ficam completamente arruínadas pelo comportamento dos nossos companheiros e transformam-se em frenéticas sessões arcade de run-and-gun a torto e a direito (ponto infinitamente negativo).
Consigo perceber a ideia do jogo mas esta não foi conseguida, poderia ter sido um jogo muito interessante, mas não o é. Provavelmente a questões de compatibilidade às consolas e aos seus limitados comandos estejam na origem dos maiores problemas do jogo.
Concluindo, não se pode por este OFP no mesmo saco das simulações de guerra, portanto terá de ser metido nos jogos FPS tipo CoD e neste campo digam o que disserem o CoD apesar de todas as suas limitações (linearidade, sistema de progressão nas missões tipo “rush and go”) é claramente o rei em termos de diversão, seja em singleplayer seja online.
NOTA (0-10): 4
Epá… estes vídeos de promo metem-me cá um “nojo”… para fazerem promo de jogos que vão lançar metem com cenas de gameplay… não vão fazer um vídeo que depois o gameplay não tem nada haver em termos de gráficos e tudo isso.
Quem diz deste jogo diz de todos os outros, quantos e quantos jogos então de estratégia, o video de promoção é muito giro, mas no gameplay alguns nem têm parte gráfica…
Segundo o http://www.gametrailers.com tem bugs gravissimos … como já acontecia nas versões anteriores e na sua betoneira de patchs …
O que me irrita nestes jogos é que os Americanos tem que ser sempre os bonzinhos e os heróis..