A economia mundial não está a atravessar a sua melhor fase e, em consequência, o mercado das ações também não tem vivido bons dias. Exemplo disso é a perda de 70 mil milhões de dólares, por Mark Zuckerberg, só em 2022.
Especialistas acreditam que esta queda se deve à sua nova aventura virtual.
Só em 2022, o valor pessoal do fundador do Facebook, entretanto renomeado Meta, Mark Zuckerberg, sofreu uma queda de 71 mil milhões de dólares. Tal como foi referido pela Bloomberg, esta redução é a mais elevada alguma vez sofrida por um bilionário.
Esta queda que Zuckerberg sofreu não se deve apenas à volatilidade natural do mercado, mas também às suas intenções relativamente ao metaverso. Conforme se deve recordar, no ano passado, o fundador do Facebook anunciou que a sua empresa iria concentrar-se, a partir desse momento, na construção e desenvolvimento do metaverso. O anúncio surgiu acompanhado de um rebranding da marca que se dava até ali pelo nome de Facebook e motivou uma onda de interesse no conceito.
Se de um lado estão empresas a beneficiar com o metaverso, nesta fase embrionária do projeto, do outro, está a própria Meta, cuja mudança não está a resultar em frutos significativos.
Os números divulgados pela Meta, no início deste ano, mostraram que só no último trimestre de 2021 a empresa perdeu 10 mil milhões de dólares, devido às suas tentativas de construir o metaverso. Mais do que isso, os resultados trimestrais mostraram que o Facebook, o principal produto da empresa, estava a perder utilizadores, pela primeira vez em 18 anos de história.
Embora os mercados estejam perigosamente voláteis e instáveis desde o início deste ano de 2022, a verdade é que Zuckerberg está a ter um ano pouco feliz neste campo. Afinal, sendo o CEO um dos principais acionistas da Meta e estando a sua riqueza associada à empresa, a queda de 57% na sua valorização, afeta significativamente a fortuna pessoal de Zuckerberg.
No ano passado, o fundador do Facebook caiu 14 lugares na lista de milionários da Bloomberg e ocupa, agora, a 20.ª posição – lugar que não ocupava desde 2014. De acordo com os especialistas da rede televisiva, este infortúnio deve-se “em grande parte, à aventura da realidade virtual da empresa”.
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