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Utilizadores confiam mais na Google e Amazon que na Apple quando o tema é privacidade

A Apple tem estado numa verdadeira cruzada para garantir a proteção e a privacidade dos seus utilizadores. Esta não tem sido uma campanha fácil e a empresa tem enfrentado alguns gigantes da indústria para fazer valer a sua vontade.

Claro que a questão sobre o reconhecimento deste esforço surge e a resposta pode ter sido dada, ainda que possa ser injusta. Um questionário realizado pelo The Washington Post revelou que os leitores confiam mais noutras empresas quando o tema é privacidade.


A eterna questão sobre a privacidade e o que é feito com os dados dos utilizadores tem feito correr muita tinta. Apesar de muitas empresas garantirem que não processam e usam a informação dos utilizadores para proveito próprio, a verdade é que as provas apontam para o contrário.

Confiam mais na Google e Amazon que na Apple

Mesmo com todos estes elementos óbvios, a verdade é que isso acaba por passar ao lado dos utilizadores. A provar isso está um inquérito realizado pelo The Washington Post. OS dados mostram de forma clara que confiam mais em empresas como a Google ou a Amazon do que na Apple.

18% dos entrevistados disseram que “confiam fortemente” na Apple, enquanto a Google e a Amazon pontuaram 14% cada. Ao mesmo tempo, 26% deram a classificação “Eu confio” à Apple, enquanto 39% e 34% deram este voto à Amazon e à Google. A soma das avaliações positivas da Apple foi de 44%. A Amazon e a Google garantiram a confiança de 53% e 48% dos utilizadores.

Facebook arrasado na privacidade dos dados

Ao mesmo tempo, 40% dos entrevistados não confiam na Apple e na Amazon ou confiam pouco. A classificação de desconfiança é liderada pelo Facebook, com o qual 72% dos entrevistados têm medo de partilhar informações pessoais. Depois, temos o TikTok e o Instagram, que têm avaliações negativas de 63% e 60%, respetivamente.

O impacto negativo da maior rede social da Internet é de tal forma grande que apenas 10% dizem que o Facebook tem um impacto positivo na sociedade. 56% dizem que tem um impacto negativo e 33% dizem que o seu impacto não é positivo nem negativo. Mesmo entre aqueles que usam o Facebook diariamente, mais de três vezes mais dizem que a rede social tem um impacto negativo em vez de positivo.

Esta recolha de dados comportou respostas de 1.122 leitores do The Washington Post. Fica provado que nem sempre as medidas associadas à privacidade são percebidas pelos utilizadores e só os casos mais mediáticos, como é o caso do Facebook, têm um impacto direto e visível.

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