A U.S. Intelligence Community é uma federação que conta com algumas das mais importantes agências governamentais de segurança dos EUA. Nesse sentido, é crucial que estas estejam protegidas e que os dados que detêm não sejam postos em risco. Aparentemente, a CIA e a NSA, além de outros recursos, protegem-se online através de bloqueadores de anúncios.
Dessa forma, garantem que não lhes são roubados dados e estão protegidos dos perigos da publicidade online.
Os bloqueadores de anúncios (ad-blockers) são uma forma eficaz de garantir que os dados dos utilizadores permanecem seguros e que os atores que tentam reuni-los não conseguem efetivamente recolher informação que pode ser, posteriormente, cedida a terceiros.
Atualmente, muitos são os utilizadores que recorrem a estes bloqueadores de anúncios para garantir algum segurança na hora de navegar pela internet. O que não se sabia é que de entre esses estão também agências americanas de grande relevo.
De acordo com uma nova carta do senador do Oregon, Ron Wyden, enviada ao Office of Management and Budget, a descrever algumas das agências federais, a NSA e a CIA utilizam bloqueadores de anúncios online. Além disso, aconselha que todas as outras agências façam a mesma coisa, por forma a garantir a sua segurança.
Tenho pressionado sucessivas administrações a responder mais adequadamente às ameaças de vigilância, incluindo de governos e criminosos estrangeiros que exploram a publicidade online para piratear sistemas federais.
Disse Ron Wyden.
O senador advertiu que as empresas que entregam publicidade online recolhem grandes quantidades de dados acerca dos seus utilizadores, podendo estes ser prejudicados, se os dados forem usados para fins maliciosos. Segundo a mesma fonte, a NSA emitiu, em 2018, orientações públicas para as suas instituições bloquearem “conteúdo publicitário desnecessário”.
Alguns anos depois, em janeiro de 2021, a Cybersecurity and Infrastructure Security Agency publicou orientações que visavam a proteção contra “publicidade maliciosa e recolha de dados por terceiros”.
Todos os alertas direcionados para a publicidade online advêm da possibilidade de todos os dados recolhidos no processo poderem ser vendidos a qualquer pessoa. Portanto, as organizações federais estão mais despertas para esta questão e, consequentemente, a procurar, de forma ativa, formas de se proteger.