Amnistia Internacional: Facebook e Google são uma ameaça grave aos direitos humanos
Os problemas de privacidade têm vindo a ser debatidos há muito tempo na Internet. Em causa estão as práticas que as grandes empresas tecnológicas, como o Facebook ou a Google empregam no seu modelo de negócio.
A criticar estas práticas e a tentar sensibilizar os utilizadores está agora a Amnistia Internacional. Este bastião dos direitos humanos veio apontar o dedo à Google e ao Facebook. Indica que são uma ameaça aos mais básicos direitos do Homem.
O modelo de negócio do Facebook e da Google
O novo alerta partiu da Amnistia Internacional e coloca em causa as práticas de vigilância que o Facebook e a Google têm implementado. Ao longo dos últimos anos esta tem crescido e tornado-se omnipresente. Para piorar, tem-se principalmente tornado aceite por todos.
Tendo por base um documento publicado, esta organização alerta para a transformação que o modelo de negócio destas empresas. Pede que estes regridam e que voltem similarmente a alguns dos seus valores de base e que se perderam.
Ao serem serviços gratuitos, obrigam os utilizadores a cederem os seus dados em troca. Além disso, estes acabam por poder ser usado de forma errada e contra os utilizadores. A Amnistia Internacional foca-se neste ponto e deu o caso da Cambridge Analytica como exemplo.
São uma clara violação dos direitos humanos?
A organização dos direitos humanos exige que os governos criem regulamentação, focando-se na proteção dos dados dos utilizadores. Alega que apenas desta forma estes conseguem estar realmente protegidos e com o acesso aos dados bloqueados.
Curiosamente, a Amnistia Internacional recorda que a Amazon e a Microsoft têm modelos de negócio semelhantes e baseados nos mesmos princípios. Ainda assim, e dado que não são essenciais à forma como as pessoas se relacionam, estas empresas ainda não representam um problema.
Das duas empresas visadas, apenas o Facebook reagiu a estas acusações. Esta empresa recusa as acusações e alega que está a permitir aos utilizadores participarem com o fim de não perderem a privacidade, por assentar em publicidade. A Google até agora não reagiu a estas acusações e a este relatório agora publicado.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: Amnistia Internacional
Neste artigo: direitos humanos, Facebook, Google, modelo, negócio
Se ninguém usar deixa de existir …
Se leres o documento publicado pela Amnistia refuta esse argumento. Basta ires ler.
Enquanto houver boas intenções, é tudo muito bonito, mas quando não as houver ou quando caírem nas mãos erradas, vai ser bonito, vai!
Não me digas que acreditas que a Google e o Facebook ainda têm boas intenções xD Só são as piores em termos de utilização dos dados pessoais.
Esta malta anda a ver a 6º temporada do silicon valley
Alguém ainda tem dúvidas?
“Para piorar, tem-se principalmente tornado aceite por todos”. Muito mais a dizer mas é conspiração 😀
Pessoalmente, não concordo com a visão da Amnistia Internacional quando uma empresa oferece serviços em troca de informação de utilização dos serviços.
Desde que não façam publicações por mim ou mandem e-mail a, por mim está tudo bem.