Continuam bem acesos os atritos entre os EUA e a China, sendo que o país asiático tem apostado fortemente nalguns setores para fazer frente, de alguma forma, à rival. Mais recentemente é indicado que os Estados Unidos da América querem cortar o acesso da China à computação na nuvem.
EUA querem cortar o acesso da China à computação na nuvem
A China está a crescer nalguns segmentos e a investir significativamente em áreas em expansão, como a Inteligência Artificial. Mas os Estados Unidos acompanham atentamente todo este desenrolar e mostram as suas preocupações com o crescimento do país rival.
Há alguns dias, o embaixador geral dos Estados Unidos da América para o ciberespaço e política digital, Nathaniel C. Fick, disse que a China sabe o que fazer para dominar a cloud e a Inteligência Artificial. Mas como esta é uma área que preocupa os EUA quanto à segurança nacional, as recentes informações indicam que a administração de Joe Biden vai definir mais algumas sanções contra o território chinês, desta vez para impedir a China de ter acesso à computação na nuvem.
De acordo com os detalhes revelados, a Casa Branca tem então planos para que empresas como a Google, a Amazon e a Microsoft tenham que solicitar ao governo norte-americano uma licença específica para fornecer os seus serviços cloud aos clientes chineses. Assim sendo, o Departamento de Comércio dos EUA vai ter a responsabilidade de supervisionar e controlar os clientes da China que têm acesso aos serviços na nuvem de empresas norte-americanas.
Resta saber de que forma vai reagir o país asiático a este novo golpe dos EUA, sendo que recentemente a China também limitou a exportação de metais, como gálio e germânio, essenciais para a produção de chips, para os Estados Unidos e para a Europa. Este braço de ferro dificilmente terá fim e certamente que todas estas medidas e sanções vão ter um impacto no preço e no tipo de produtos que podem chegar ao consumidor.