COVID-19: Quais as movimentações das pessoas da sua terra?
Em tempos de COVID-19, é importante perceber como as pessoas se movimentam. Desde abril que a Google e a Apple têm colocado à disposição dos utilizadores vários dados interessantes. Uma das ferramentas mais usadas são os Relatórios de mobilidade da comunidade, que inclusive são usados pelo Governo Português para se tomarem decisões.
Veja por onde andam as pessoas da sua terra.
COVID-19: Relatórios de mobilidade da comunidade
Tal como revelamos em abril, como sabemos, através dos smartphones é possível saber a localização e movimentações das pessoas (de forma anónima). Em pleno momento de pandemia, a Google tem vindo a revelar dados interessantes que mostram por onde andam os portugueses.
A informação tem como recurso dados do Google Maps. A gigante das pesquisas sublinha, no entanto, que cada utilizador pode ou não contribuir para estes relatórios. Isso pode ser feito através da Definição das contas, mais concretamente ao nível do histórico das localizações.
Estes Relatórios de mobilidade da comunidade têm como objetivo fornecer estatísticas sobre o que mudou na resposta às políticas que visam combater a COVID-19. Os relatórios registam as tendências de movimento ao longo do tempo por localização geográfica, em várias categorias de locais como retalho e lazer, mercearias e farmácias, parques, estações de transportes públicos, locais de trabalho e residências.
No comunicado feito hoje ao país, no âmbito do Teletrabalho, António Costa referiu que ...
Se olharmos para aqueles dados que a Google vai publicando sobre as deslocações percebemos que há muito mais pessoas a deslocar-se face às que deviam estar a deslocar-se se houvesse o teletrabalho, se estivesse a ser mais respeitado, isso significa que temos que incentivar e sobretudo é preciso que as empresas e as pessoas o pratiquem efetivamente para bem da sua saúde, da saúde dos outros, dos profissionais de saúde e do nosso SNS
Este tipo de informação, sem revelar dados pessoas dos utilizadores, continua a ser bastante importante na definição de estratégias por parte das entidades competentes.
Este artigo tem mais de um ano
Só é pena que os políticos estejam a colocar a saúde acima da liberdade.
Sem liberdade o resto não faz sentido.
A Liberdade não pode ser à custa de infringir a liberdade dos outros, concordo.
Usar máscara adequada tudo bem, para não colocar terceiros em risco, que tem direito a querer estar protegidos de um vírus/ bactéria/ etc. que os pode matar ou deixar em muito mau estado, mas o que vai além disso é desadequado e diria até criminoso não fosse esta gente da política se entender toda para tentar adaptar a realidade aos seus desejos e ideais do momento e com isso aprovar leis que ninguém com real bom senso aceitaria! Parar todo um país eventualmente anos porque uma pequena percentagem do país terá pessoas que irão morrer e ficar muito mal, faça o que se fizer, e que nem uma vacina dá garantias absolutas de protecção (o vírus pode sofrer uma mutação que torne a vacina ineficaz… até hoje não há vacina para a gripe com 100% de garantia de eficácia… podem acertar na estirpe ou não, aos anos que procuram uma para a SIDA sem sucesso, e tantas outras). As pessoas têm de trabalhar, precisam de se manter activas, caso contrário começam a surgir problemas psicológicos, de saúde física, problemas financeiros de toda a espécie… os políticos parece que entraram todos em pânico e só são capaz de ver aquele único problema… não podem só olhar aquele único problema mas sim ao todo.
Individualmente cada um tem de tratar de se proteger se quiser, e tem obrigação de tomar medidas para prevenir arranjar problemas aos outros, porque aí estaria a interferir na liberdade dos outros, e aos políticos convêm dar as melhores indicações para garantir tal, sem contudo impor mais que o estritamente necessário.
Se andam a fazer isto tudo porque não têm equipas médicas suficientes para todos, é lamentável, mas não podem prejudicar todo o povo porque foram incompetentes este tempo todo.
Na pior das hipóteses faziam um referendo: “Aceita que o estado restrinja a sua liberdade de circulação e a dos outras pessoas? Motivo: o estado não tem capacidade hospitalar para tratar toda a gente que ficar infectada com o covid-19 sem a aplicação de tais restrições, que serão adaptadas à realidade verificada em cada momento, com a aprovação do Governo, presidente de República e Deputados da Assembleia da República.”
E deixavam à consideração do povo decidir tal, com um debate prévio em que uns diziam que a saúde está acima de tudo, e portanto iam também querer proibir o tabaco, drogas, conduzir automóveis, nadar em piscinas, atravessar estradas sem ser por túneis ou pontes, e tudo o mais que faça mal ou possa levar à morte seja directamente ou indirectamente… e outros iam dizer que já se sabia que para se proteger deste vírus bastaria usar bem as máscaras e alguns cuidados básicos de higiene e que tudo o mais é um exagero desnecessário e prejudicial à saúde das pessoas em todos os outros aspectos da vida e claro prejudicial também financeiramente para as pessoas e para o país que já tem a corda ao pescoço praticamente desde que se tornou uma democracia.
Eu concordo consigo quando diz que a saúde não devia estar acima da liberdade pessoal. Só que o mais importante aqui depois da resposta do povo é mesmo a palavra devia.
Depois das festas nas praias ou bombas de gasolina quando ainda estávamos em isolamento, á concentração na Nazaré e até na F1 (o governo foi estúpido em deixar metade da lotação na altura em que foi mas estamos a falar de seres racionais não de animais de manada que têm de andar todos juntinhos uns aos outros).
E até ao que eu continuo a ver em cafés, confeitarias, em que as reuniões sociais continuam iguais (aqui na zona a lei em relação ao álcool nunca se cumpriu), em que o pessoal usa a máscara no queixo até ter de entrar em algum espaço fechado e mesmo lá dentro mal pode baixam logo (as máscaras deles devem vir com silenciadores).
Por isso essa teoria das máscaras é engracada mas a menos que se vire para as pessoas e lhes diga que aquele é o único meio de protecção que vão ter, que vão ter de safar sozinhas não vai resultar, pq para muita gente até a máscara fazer comichão no nariz é um problema, daí termos até teorias de que as máscaras fazem mal ou são tóxicas ou não sei o quê (coitados dos cirurgiões que as têm de usar diariamente há anos…)
Por isso sim, não DEVIA sobrepor se mas perante irresponsabilidade infelizmente tem se tirar essa mesma liberdade às pessoas, numa comparação exactamente a razão pela qual existem prisões, para pessoas que não se sabem comportar fora.
E eu repito este virus tem uma taxa de mortalidade de 10% para pessoas acima dos 60 anos (o dobro para pessoal acima dos 80 mas mantenhamos as contas simples), sendo que isso corresponde a quase 25% da população, já está a ver o risco e o alcance que isto pode ter. É um risco significativo para 2% da nossa população só olhando para a idade, depois existe as pessoas com outro tipo de doenças que as torna também vulneráveis.
Por isso repito concordo, não devia mas infelizmente vivemos num país (ou num mundo, que infelizmente no resto dos países não tem sido exemplar também) em que o “eu fazer o que quero, quando quero e como quero” sobrepõe se a tudo.
Por isso e infelizmente acrescento eu concordo com o governo em relação a estas medidas.
Ad9
Qual a fonte desses percentuais, por favor?
https://ourworldindata.org/mortality-risk-covid
Ok tinha visto os números da Itália que são os piores até agora, mas mesmo assim são percentagens “elevadas” e repito que temos uma população envelhecida (e que o pessoal não faz bom uso da máscara ou do espaçamento)
JoaoPTt
Concordo.
Eu Continuo a sair depois das 13h… Não fico em casa.. Tenho mais que fazer…
Pois sim, acho que tens toda a razão, homem das cabernas. Há gente muito primária.
Pode ser que o médico que te há-de assistir te queira meter o ventilador pelo o ânus acima…
Deixa o ir. A menos que comece a arrombar lojas, está tudo fechado de qq maneira.