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Apesar dos alertas governamentais, WhatsApp nega que recolhe dados dos utilizadores

Há muito que o WhatsApp está sob o escrutínio das entidades governamentais de vários países. A suspeita baseia-se sempre no mesmo principio da recolha indevida de dados dos utilizadores, mesmo que nunca tenha sido provado.

A mais recente dúvida vem do governo alemão, onde está a ser pedido para que este serviço não seja usado. A preocupação da recolha de dados existe e leva a que o WhatsApp seja desaconselhado.


Nova polémica a envolver o WhatsApp

A suspeita de recolha de dados é antiga, mas nunca foi provada. Ao estar associado ao Facebook, que comprou este serviço em 2014, o WhatsApp passou a ficar conotado com as práticas que a maior rede social da Internet assume.

Agora, e num movimento que não era esperado, Ulrich Kelber, o Comissário Federal para a Proteção de Dados e Liberdade de Informação, emitiu um alerta para o governo alemão. O WhatsApp não deve ser usado por ministros e instituições oficiais.

Serviço recolhe dados dos utilizadores?

Nma missiva enviada a estas entidades do governo alemão são alertados os perigos que este serviço representa. Em especial está a recolha de dados que alegadamente é feita, contra a vontade dos utilizadores.

Este alerta surgiu depois de terem sido recebidas várias queixas de cidadãos alemães sobre a utilização deste serviço pelo governo. Em especial está o facto de os dados poderem ser alegadamente recolhidos e permitirem criar perfis pessoais.

Refutadas acusações governamentais

Claro que, mediante estas acusações, o WhatsApp e o Facebook negaram a recolha e, sobretudo, a partilha de dados. Reforçam que as comunicações entre utilizadores é cifrada e que por isso não podem ser obtidos dados.

Esta não é a primeira vez que estas acusações são feitas e que o WhatsApp é desaconselhado. Recentemente foi o Parlamento Europeu a aconselhar aos seus funcionários a utilização do Signal. Há ainda a ter em conta que o WhatsApp é usado por entidades como a OMS para esclarecer dúvidas sobre a COVID-19.

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