As gigantes da tecnologia também têm os seus problemas e os da Amazon parece que resultaram na saída de 100.000 funcionários no espaço temporal de três meses.
A empresa está a levar a cabo políticas de contenção e otimização de custos, depois de um surpreendente pico de procura durante a pandemia da COVID-19.
Depois da pandemia, que estimulou largamente o fluxo de vendas e receitas da Amazon e implicou a contratação massiva de novos funcionários, a empresa viu os seus lucros a abrandar. Por esta razão, está a implementar políticas de contenção e otimização de custos: além de estar a atrasar a contratação de mais pessoas em muitos dos seus departamentos, a retalhista está a ser muito seletiva noutros.
Entre março e julho de 2022, a Amazon perdeu quase 100.000 funcionários, a nível mundial. Apesar de parecer um número preocupante, esta taxa de abandono é comum na Amazon, devido à sazonalidade de algumas das suas divisões, como é o caso da logística, onde a rotatividade é elevada, uma vez que muitos dos profissionais têm apenas um ano de contrato.
Embora tenha tido problemas com este método de gestão, por não encontrar pessoas disponíveis para preencher as suas equipas, em algumas regiões, agora, está a aproveitar essa sazonalidade para reajustar a sua força de trabalho. Numa altura em que os lucros estão a diminuir e há menos atividade a que é preciso dar resposta, a Amazon está a otimizar recursos e a deixar os postos de trabalho daqueles que estão a sair vagos.
Além da redução da mão-de-obra, a retalhista está também a restringir as novas contratações e a pedir aos seus responsáveis pelos recursos humanos para serem mais seletivos. A Amazon ressalvou que isto não quer dizer que tenha parado de contratar, significando apenas um processo de seleção mais seletivo.
Leia também: