A História do Armazenamento Digital
Com o mundo tal como o conhecemos, a produzir fotografia e vídeo como nunca, a armazenar informações de tudo o que nos rodeia, como iremos conseguir manter estes dados sempre em bom estado para as gerações futuras? O passado mostra-nos como evoluímos e hoje mostramos em traços largos a evolução do armazenamento digital. Do cartão perfurado ao armazenamento na nuvem.
O armazenamento de dados é o principio básico da vida, o ADN é só por si o mais valioso e mais complexo método de armazenamento. É a forma perfeita que o homem tenta perceber e copiar. Ao longo de séculos foram vários os "dispositivos" desenvolvidos para auxiliar o ser humano nessa árdua tarefa, guardar fora o que o cérebro produz.
Começando pelo início, vamos lançar o desafio de conhecer cada um dos passos até aos dias de hoje.
1. Cartão Perfurado
Ano: 1725
Armazenamento: ND
O Cartão perfurado, ou punched card, punch card, IBM card, ou mesmo Hollerith card, foi aproveitado inicialmente por Herman Hollerith, fundador da Tabulating Machine Company, uma empresa precursora da IBM, para sistemas de informação não têxteis. Estes cartões foram os grandes precursores da memória usada em computadores.
Mas a história destes cartões nascera antes. Os cartões perfurados foram utilizados pela primeira vez por volta de 1725 por Basile Bouchon e Jean-Baptiste Falcon, num formato mais robusto, em papel perfurado, num rolo, então em uso para controlar teares em França. Esta técnica foi muito melhorada por Joseph Marie Jacquard no seu tear Jacquard em 1801.
Do ano 1900 a 1950, os cartões perfurados foram o principal meio de entrada de dados, armazenamento de dados e processamento na computação institucional, tudo pela mão da IBM.
2. Tubo de Williams
Ano: 1947
Armazenamento: .0625 KB
O Tubo de Williams é um tipo de memória para computadores criada por Sir Frederick Williams no ano de 1947 na Universidade inglesa de Manchester.
Os primeiros computadores utilizavam este tipo de memória de tubos de raios catódicos, díodo-condensador e também as memórias de linha de retardo. Estas últimas consistiam num tubo de aproximadamente 150 cm de comprimento contendo mercúrio, com um cristal de quartzo em cada ponta onde os dados a armazenar passavam pelo mercúrio na forma de vibrações mecânicas e eram reconvertidos na outra ponta.
Este foi o primeiro dispositivo digital de memória de acesso aleatório e foi utilizado com sucesso em vários computadores antigos. Este dispositivo tinha uma velocidade de 1,2 milésimos de segundo por instrução.
3. Tambor de memória
Ano: 1950
Armazenamento: 10 KB
Conhecida como Drum Memory, foi inventado por Gustav Tauschek em 1932 na Áustria e foi amplamente usado na década de 1950 e na década de 1960 como a memória do computador. Algumas memórias de bateria também foram usadas como armazenamento secundário.
A memória tambor original de Tauschek tinha uma capacidade de cerca de 500.000 bits (62,5 kB). Um dos computadores produzidos em massa, o IBM 650, tinha cerca de 8,5 kB de memória de tambor, que num modelo depois (número 4) foi duplicada a cerca de 17 kB.
4. UNISERVO
Ano: 1951
Armazenamento: 128 bits por polegada
A unidade de fita UNISERVO foi o principal dispositivo de I/O no computador UNIVAC I. O seu lugar ficou garantido na história pois este dispositivo foi a primeira unidade de fita para um computador vendido comercialmente.
O UNISERVO usava uma fita de metal, com meia polegada de largura (13 mm), feita de uma liga níquel-bronze de fósforo (chamado Vicalloy) e tinha 1200 metros de comprimento.
5. IBM 350 RAMAC
Ano: 1956
Armazenamento: 4.4 MB
O IBM 305 RAMAC foi um computador comercial desenvolvido pela IBM em 1956 e foi o primeiro a utilizar uma unidade de disco magnético com uma cabeça de leitura móvel. O RAMAC é uma sigla que significa Random Access Method of Accounting and Control ou método de acesso aleatório para contabilidade e controlo. A unidade de disco poderia armazenar até por volta de 4.4 MB de dados.
6. Cassete
Ano: 1972
Armazenamento: 660 kB por cada lado
A cassete ou compact cassette é um padrão de fita magnética para gravação de áudio lançado oficialmente em 1963, invenção da empresa holandesa Philips, pelas mãos do engenheiro Lou Ottens. Posteriormente este tipo de armazenamento recebeu uma "alcunha" de K7.
A cassete era constituída basicamente por 2 carretos, a fita magnética e todo o mecanismo de movimento da fita alojados numa caixa plástica. Isto facilitava o manuseamento e a utilização permitindo que a fita fosse colocada ou retirada em qualquer ponto da reprodução ou gravação sem a necessidade de ser rebobinada como as fitas de rolo. Com um tamanho de 10 x 7 cm, a caixa plástica permitia uma enorme economia de espaço e uma excelente utilização face às fitas tradicionais.
Inicialmente a expectativa era de colocar dados neste suporte, mas o seu preço levou a que fosse posta de lado em favorecimento da disquete.
7. Disquete de 5.25"
Ano: 1976
Armazenamento: 1.2 MB
A Disquete é um disco de média magnética removível, para armazenamento de dados. O termo equivalente em inglês é floppy-disk, significando disco flexível.
Pode ter o tamanho de 3,5 polegadas com capacidade de armazenamento de 720 kB (DD=Double Density) até 5.76 MB (EDS=Extra Density Super), embora o mais comum actualmente seja 1.44 MB (HD = High Density), ou 5.25 polegadas com armazenamento de 3000 kB (Single Side = Face Simples) até 300 MB (HD).
A sua posição na história deve-se a ter sido o primeiro dispositivo de armazenamento de dados vendido em massa, para grande consumo.
8. IBM 3380
Ano: 1980
Armazenamento: 2.52 GB
O IBM 3380 Direct Access Storage Device foi introduzido em Junho de 1980. Usava uma nova cabeça de leitura e tinha uma capacidade de 2.52 GB, com uma taxa de 3 MB por segundo de transferência de dados. O tempo médio de acesso era de 16 ms. Preço de compra no momento da introdução variou de 81.000 dólares 142.200 dólares.
Este foi o primeiro dispositivo de armazenamento a atingir o reino do Gigabyte. Fica assim na história por esse feito.
9. ST-506
Ano: 1980
Armazenamento: 5 MB
O ST-506 foi o primeiro disco rígido de 5" 1/4. Apresentado em 1980 pela então denominada Shugart Technology (hoje Seagate Technology), tinha uma capacidade de 5 MB após formatação. O ST-412 (semelhante, mas muito mais caro) de 10 MB foi lançado em fins de 1981. Ambos usavam codificação MFM (já amplamente usada em unidades de disquete). Uma versão posterior do ST-412 usava RLL para um incremento de 50% na capacidade e taxa de transferência.
Esta foi a primeira drive de 5.25" e foi quem deu origem aos actuais discos rígidos que conhecemos.
10. DAT
Ano: 1987
Armazenamento: 1.3 GB
A Cassete de gravação digital, chamada de Digital Audio Tape (DAT), foi apresentada pela Sony nos finais dos anos 80 em concorrência com o formato DCC da Philips. Devido ao elevado preço dos equipamentos e das cassetes, foram utilizadas quase exclusivamente nos meios profissionais.
A ideia era ser usada para fins musicais, mas o seu preço empurrou este dispositivo de armazenamento para os dados empresariais, sendo dos primeiros dispositivos de pequena dimensão a guardar grandes quantidades de dados.
11. CD-R
Ano: 1990
Armazenamento: 700 MB
Um CD-R (do inglês Compact Disc - Recordable) é um disco fino (1.2 mm) de policarbonato usado principalmente para gravar músicas ou dados. Mas em vez do alumínio usado nos CDs comuns (chamados de “prensados”) para guardar os dados, os CD-Rs usam uma camada especial de corante para permitir a gravação de dados num drive comum de CD-R.
Este suporte marcou a história pela sua ampla utilização e ainda actualmente consegue manter a sua presença tanto ao nível da gravação de música como de dados. Nem os ZIP nem o JAZ conseguiram destronar este suporte, o que fez dele um marco histórico no armazenamento.
12. MiniDisc MD Data
Ano: 1993
Armazenamento: 140 MB
O MiniDisc (MD) é um disco baseado em armazenamento de dados. Este armazena informação e normalmente privilegia o áudio. A tecnologia foi anunciada pela Sony em 1991 e introduzida em 12 de Janeiro de 1992. Com o tempo, a Philips e a Matsushita, mais conhecida como Panasonic, também aderiram a tecnologia Digital Compact Cassette (DCC) system. O MiniDisc tinha como objectivo portar o áudio de analógico, como é armazenado num cassete (tape), para o sistema digital de alta fidelidade.
MD Data, uma versão para armazenar dados de computador, foi anunciada pela Sony em 1993, mas isso nunca obteve um grande significado. Então, hoje os MDs são usados primariamente para armazenar áudio.
Como era uma solução muito cara, mesmo para as empresas, este suporte foi suplantado pelo ZIP. Contudo, fica na história do armazenamento de dados pela sua capacidade, durabilidade, fiabilidade que até então não existia em dispositivos de armazenamento de dados deste tamanho e portabilidade.
13. ZIP
Ano: 1994
Armazenamento: 100 MB
O Zip Drive é um sistema de disco removível de média capacidade, introduzido pela Iomega em 1994.
O Zip Drive foi baseado no sistema Bernoulli Box da própria Iomega; em ambos os sistemas, um conjunto de cabeças de leitura/escrita montado em actuadores lineares que flutuam em cima de uma disquete girando rapidamente montado num cartucho robusto. O Zip Drive usa estruturas menores (aproximadamente o tamanho de uma disquete 3.5", em lugar dos discos de tamanho compacto como os suportes multimédia Bernoulli).
Isto resultou num disco que tem tudo da conveniência da disquete 3.5", mas armazena muito mais dados, com desempenho que é muito mais rápido que uma floppy drive (entretanto não directamente competitivo com discos rígidos). O Zip Drive original teve uma taxa de transferência de dados de cerca de 1 MB/s e um tempo de pesquisa de 28 milissegundos em média, comparado aos 500 kbit/s de taxa de transferência de uma disquete de 1.44 MB e várias centenas de milissegundo de tempo de pesquisa.
Este dispositivo ficou na história por ser uma solução de armazenamento escolhida pelas empresas e designers onde tinham uma drive rápida que era regravável e muito robusta. Aliada a isto estava o seu preço, muito mais em conta, face às alternativas.
14. Seagate Barracuda
Ano: 1996
Armazenamento: 2.5 GB
Seagate Barracuda é uma série do disco rígido, a maioria dos quais operam a uma velocidade de rotação de 7200 RPM. Eles são produzidos pela Seagate Technology. Embora inicialmente fossem comercializados como unidades de alto desempenho com interfaces SCSI e capacidades elevadas para o seu tempo, uma vez que apareceram em 2001, tornaram-se no principal produto de mercado de massa da Seagate. Com isto a indústria dos discos rígidos começou a colocar estas unidades de 7200 RPM nas unidades de desktop.
Esta foi a primeira unidade a 7200 RPM tornando-se num standard para a indústria dos discos rígidos e isso marcou a história do armazenamento.
15. IBM 170 Microdrive
Ano: 1999
Armazenamento: 170 MB
Microdrive (MD) é uma marca para um disco rígido de 1 polegada em miniatura concebido para caber num Slot Tipo II CompactFlash (CF). O lançamento de unidades semelhantes de outros fabricantes levou a que estes muitas vezes fossem referidos como "microdrives". No entanto, "microdrive" não é uma marca generalizada. Assim tirando a IBM e Hitachi, até 2003, não se referem oficialmente a estas unidades como Microdrives.
Algumas outras empresas como a Sony foram mesmo mais além e registaram um nome para este produto, para colocarem no mercado com a sua marca. Outros, como a Seagate, têm os seus próprios projectos que se encaixam no mesmo factor de forma.
Mas este dispositivo fica na história por ser anterior à memória flash tal como a conhecemos (barata e com grande oferta) e estar presente no "boom" que foi o aparecimento dos primeiros iPods da Apple. A Apple ainda usou esta tecnologia nos iPods clássicos.
16. IBM DiskOnKey
Ano: 2000
Armazenamento: 8 MB
Os primeiros dias de armazenamento flash certamente não foram baratos. DiskOnKey da IBM foi a primeira unidade de armazenamento flash do mercado de massa, e pode crer que era uma peça muito cara! Esta pen USB custava 49 dólares e oferecia 8 MB de armazenamento e na altura era a maravilha das maravilhas de bolso!
A sua criação pôs fim à utilização de disquetes e ZIPs, ficando na história por ser a primeira unidade de armazenamento portátil com dimensões de bolso!
17. SD Card
Ano: 2000
Armazenamento: 32 MB
Resumidamente, os cartões SD são pequenos cartões que são usados popularmente em câmaras, smartphones e GPS, para fornecer ou aumentar a memória desses dispositivos. Existem muitas versões mas a mais conhecida é sem dúvida o micro-SD, o cartão de memória que funciona na maioria dos smartphones.
Os cartões de memória Secure Digital Card ou SD Card são uma evolução da tecnologia MultiMediaCard (ou MMC). Adicionam capacidades de criptografia e gestão de direitos digitais (daí o Secure) para atender às exigências da indústria da música e um travão para impedir alterações ou a exclusão do conteúdo do cartão, assim como existia nas disquetes de 3½".
Fica na história por ser um dispositivo que não condiciona o tamanho do equipamento onde será usado, não é substancial para marcar o aparelho com maiores ou menores proporções.
18. Solid-state Drive
Ano: 2008
Armazenamento: 64 GB
SSD (sigla do inglês solid-state drive) ou unidade de estado sólido é um tipo de dispositivo, sem partes móveis, para armazenamento não volátil de dados digitais. São, tipicamente, construídos em torno de um circuito integrado semicondutor, tipicamente memória NAND Flash, responsável pelo armazenamento, diferindo dos sistemas magnéticos (como os HDs e fitas LTO) ou ópticos (discos como CDs e DVDs). Alguns dos dispositivos mais importantes usam memória RAM sob condições especiais.
Marcam a história por permitirem tempos de arranque impressionantes e armazenamento seguro. São memórias rápidas e consomem menos energia. São a evolução lógica do alojamento físico. Também podem ser combinadas com discos mecânicos, havendo assim uma unidade híbrida. Um bom exemplo disso é a unidade da Apple, a Fusion Drive.
19. Cloud storage
Ano: Agora
Armazenamento: Ilimitado
O conceito de computação em nuvem (em inglês, cloud computing) refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidores partilhados e interligados por meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade.
O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser alcançados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas ou de armazenar dados. O acesso a programas, serviços e ficheiros é remoto, através da Internet - daí a alusão à nuvem. O uso desse modelo (ambiente) é mais viável do que o uso de unidades físicas.
A sua vantagem é ser barata, segura e de espaço infinito. Muitos serviços são hoje usados, de forma gratuita, por milhões de utilizador, os mais conhecidos:
...depois os mais ousados, entre eles os que dão mais espaço, mas mesmo assim ainda com condicionantes:
...e por fim o futuro em termos de alojamento. O Google Drive, assim como os produtos da Microsoft, por exemplo, tendem a não ter limite de espaço de armazenamento e o preço será cada vez mais residual.
20. E o futuro?
Existem várias opiniões, muitas linhas científicas e algumas pistas mais credíveis. A multinacional japonesa Hitachi desvendou há algum tempo o que acredita ser o futuro do armazenamento de dados. Criou um chip de vidro de quartzo que não só é capaz de armazenar informação digital por tempo indeterminado como também é capaz de suportar temperaturas extremas e condições hostis, sem degradação.
O protótipo do chip é apenas 2x2 cm com uma espessura de 2 milímetros e é feito de vidro de quartzo com um material altamente estável e resistente usado para fazer copos de laboratório e outros instrumentos.
Segundo Phys.org, o chip de vidro é resistente a diversos produtos químicos e permanece inalterado quando submetido a ondas de rádio. Também pode ser directamente exposto às altas temperaturas das chamas e ser aquecido a 1000 graus Celsius durante, pelo menos, duas horas, sem que seja danificado. O investigador Kazuyoshi Torii da Hitachi indicou que armazena dados binários no chip, criando pontos dentro de uma fina película de vidro de quartzo. Desde que os computadores possam ler os códigos binários, os dados armazenados serão sempre legíveis.
"O volume de dados sendo criados a cada dia está explodir, mas considerando a sua manutenção para gerações futuras, não evoluímos muito desde a Idade da Pedra "
... disse Torii.
"A possibilidade de perda de informações pode realmente ter aumentado "
...acrescentou, referindo-se à vida dos suportes multimédia digitais modernos, como CDs e discos rígidos, que têm uma duração limitada de algumas décadas ou séculos, no máximo.
A ideia é ter um suporte que possa guardar informação "eternamente", que seja algo que permita ter seguras informações que de outra forma possam estar comprometidas. Informações basilares para religiões, nações ou culturas.
Será que o futuro do armazenamento de dados reside num chip de vidro? Só o tempo dirá, mas nós estaremos por cá para comprovar!
Este artigo tem mais de um ano
Espetacular esta postagem ! E saber que usei muita destas tecnologias …
Abraço a todos.
uma pequena correcção. O Fusion Drive da Apple não é uma unidade híbrida
Fusion Drive is a data storage technology developed by Apple Inc. Announced as part of an Apple event held on October 23, 2012, the technology combines a hard drive with 128 GB of NAND flash storage (solid-state drive) and presents it as a single logical volume with the space of both drives combined.
https://pplware.sapo.pt/apple/fusion-drive-armazenamento-hibrido-da-apple/
Se reparares nesse artigo, houve exactamente esta discussão! E repito o que disse nessa altura: um disco/unidade híbrido incorpora em si flash e disco rígido; não tens flash e disco rígido separados como unidades independentes, nem tens a possibilidade de usar cada um isoladamente.
O Fusion Drive é criado ao nível do software pegando em dois discos internos independentes, ligados aos normais interfaces para discos!
É um híbrido tal como eu referi.
explica então porque é que consideras que é um disco híbrido, quando o Fusion Drive é composto por dois discos independentes, ambos usados como espaço de armazenamento, ao contrário dos híbridos que usam o flash como cache
Ai só é “hibrido” se tiverem colados um ao outro com fita-cola?
Who cares? Tem armazenamento solid state e disco rígido, é isso que é híbrido, que é o que interessa.
Nunes, é um híbrido dual-drive. Não é um híbrido típico mas não deixa de ser híbrido.
– http://bit.ly/16mOjbc
@ Hugo Cura
Em primeiro lugar o que foi dito é que era uma unidade híbrida – disco híbrido!
Em segundo lugar, as ditas soluções híbridas usam o flash como cache!
O Fusion Drive é uma classe completamente à parte, entre os sistemas de armazenamento, pois se quiseres até poderias usar dois discos rígidos, ou dois discos SSD!
Nunes não invertas a verdade, eu disse unidade híbrida e é o que é, uma unidade híbrida.
Dizer que a cloud é ilimitado, é uma barbaridade, a cloud continua limitada pelo o hardware do host.
Devem pensar que os ficheiros estão no meio do nada aha.
Esse teu comentário é revelador, face aos argumentos em que está “assente” o principio cloud 😉 mas é a tua opinião!
Ganharias mais com esse teu comentário se não tivesses o tom de zombaria a que te submeteste.
Bastava cortares a ultima frase para poderes gerar uma saudável discussão a volta da tua linha de pensamento.
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Verdade.
Falta os Hdd Bigfoot… 😛 5.25″…..
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é curioso que tenho um desses a funcionar 😛
Sim passei por eles, mas seguiram o standard da Seagate com o primeiro HD. Mas sim são outro marco também histórico.
É por estas e por outras que eu uso copy! 15GB inicias na cloud + 5GB se vier por convite (deixo aqui o meu https://copy.com?r=Be8vLB)
Excelente serviço para armazenamento, na cloud! E por cada amigo, ganhas mais 5GB.
O MEGA dá 50gb e já possui aplicativo para sincronização para Android e Windows.
Muito bom artigo, parabéns.
De repente senti-me velho…
pois…senti o mesmo…
cmps
Raios 😐 eu também 😐
E vão 4… 🙂
Pois eu sinto-me idoso !
Bom artigo, os meu parabéns.
Faltava mencionar o Vinyl, também serviu de suporte para “armazenamento de dados”, mais direccionado para a música e funcionando de uma forma diferente mas também fez parte da história, de resto muito completo.
Cumprimentos
Vejo várias incorrecções…
Por exemplo, a “cassete” que apresentam, é a microcassete da philips.
Desconhecia o IBM 3380!
O que foi referido foi a primeira unidade da cassete, e era isso que se pretendia e é essa a que fica na história. Não vejo incorreção nesse dado.
Excelente artigo. Concordo com Tiago Dias: ” De repente senti-me velho…” 🙂
Lembro-me de brincar com os cartões perfurados, como diz o Tiago Dias “de repente senti-me velho…”!!!
EXCELENTE!
Tem uma ou outra falha? Sim é verdade, mas não vi ninguém melhorar nem apresentar melhor.
Usei imensas destas tecnologias, até cartões prefurados ….!!!
Está muito, muito bom e já que tantos criticam, fica-se a aguardar melhor.
Pelo meu lado, Parabéns aos autores
Sim é possível, foi uma recolha que não foi pensada para ser exaustiva mas sim tocar nos “marcos históricos”, muito do que foram os dispositivos de armazenamento de dados para a computação. Principalmente os que marcaram a computação.
Mas claro, é possível melhorar sempre este tipo de recolha histórica.
Um dia destes vou ao fundo da questão, mais extenso, com mais pormenor.
Talvez o melhor artigo que já aqui li, e já li centenas 🙂
Concordo.
Está excelente.
E apesar de extenso (e ainda bem…), não senti que estava a ler um artigo que deveria apenas ser lido “na diagonal”.
Parabéns ao autor.
concordo.
Artigo excelente, é como uma viagem ao passado… e como já foi dito de repente os anos passaram e qualquer dia temos aí “pendrives de vidro”!
parabéns!
Obrigado 🙂 mas temos milhares e muito bons, alguns seguramente melhores que este.
Havemos de os “puxar” para a frente para terem conta que dos perto de 30 mil artigos, há milhares deles deste calibro e de qualidade mais apurada.
Deixo como exemplo a evolução do Windows, por exemplo.
O Windows desde… sempre! – Parte #0 – http://bit.ly/GCFzvR
O Windows desde… sempre! – Parte #Info – http://bit.ly/16mOfbo
O Windows desde… sempre! – Parte #1 – http://bit.ly/GDrceR
O Windows desde… sempre! – Parte #2 – http://bit.ly/158ZoeU
O Windows desde… sempre! – Parte #3 – http://bit.ly/GDB5ZT
O Windows desde… sempre! – Parte #4 – http://bit.ly/GCUOLe
O Windows desde… sempre! – Parte #5 – http://bit.ly/GDHQKx
O Windows desde… sempre! – Parte #6 – http://bit.ly/GDLYdo
O Windows desde… sempre! – Parte #7 – http://bit.ly/GLiIlY
O Windows desde… sempre! – Parte #8 – http://bit.ly/GELpPG
O Windows desde… sempre! – Parte #9 – http://bit.ly/1bvLOr0
O Windows desde… sempre! – Parte #10 – http://bit.ly/1a5rwPJ
O Windows desde… sempre! – Parte #11 – http://bit.ly/1cbFh4m
Depois há outros milhares que… só escavando e trazendo para cá, como por exemplo a saga do….
O que o seu router é capaz de fazer?
Parte I – http://bit.ly/1590ojd
Parte II – http://bit.ly/15MwluF
Parte III – http://bit.ly/1a5syLu
Parte IV – http://bit.ly/15M7aOg
Parte V – http://bit.ly/19XhMrq
As 10 invenções fantásticas da ARPA
http://bit.ly/176icsO
E muitos outros, dentro do mesmo género que há nas entranhas do pplware.com 😀
E com este criaste mais um… Fantástico trabalho.
Parabéns! Excelente artigo. Sempre bom recordar a evolução da tecnologia até aos dias de hoje.
Cump.
Secalhar o artigo mais comprido que já vi, e que o li de inicio ao fim… Bom trabalho 😀
Mas apesar de ser rapaz jovem, acho que muita desta história já passou pelas minhas mãos ^_^
Engraçado, há aí uma tecnologia que tem mais de 30 anos e ainda é o meio de armazenamento principal de uma empresa de conteúdos digitais, como é o caso de uma estação de televisão 🙂
Bom artigo, apenas falhou o vinil, que ainda é muito usado.
Muito bom artigo. Sem dúvida um grande esclarecimento para os mais novos… e para os menos novos também…
Uma pergunta.
No “cartao perfurado” diz que é do ano 1725, isso ta correto ou é erro?
Está correcto, os primeiros apareceram nessa altura, mais tarde é que foram melhorados. Mas os primeiros são dessa altura:
Punched cards were first used around 1725 by Basile Bouchon and Jean-Baptiste Falcon as a more robust form of the perforated paper rolls then in use for controlling textile looms in France. This technique was greatly improved by Joseph Marie Jacquard in his Jacquard loom in 1801.
só uma pequena correção ai :P….cd-r+ de 512 mb foram os primeiros a aparecer depois com a capacidade de 600mb e por fim 700mb 😛
Sim, mas o histórico referido foi o consumo em massa, o apogeu desse dispositivo e foi com os 700MB.
Deixo aqui duas sugestões para adicionar à lista.
As disquetes de 3.5″ e 120MB desenvolvidas pela 3M e mais tarde muito conhecidas pela mão da Panasonic. Se não me engano – e posso estar enganado – surgiram logo depois das ZIP’s e eram mais finas. Ainda por cima as drives para estas disquetes encaixavam-se e ligavam-se exactamente como as outras (1.44MB) e suportavam as outras disquetes (1.44M).
A força comercial da Sony não permitiu que mais fabricantes.
Tecnologicamente não foram marcantes (já existiam as ZIP) mas comercialmente sim pois foi uma das primeiras vezes que as guerras de patentes e de poder comercial (neste caso da Sony) afectaram gravemente a disponibilização por parte dos fabricantes de PC’s de equipamentos mais evoluídos e de grande consumo.
Por último, os discos rígidos de 2.5″. Tecnologicamente foram marcantes, não pela tecnologia, mas pela miniaturização que permitiu pela primeira vez a comercialização de portáteis com alguma capacidade de armazenamento e preço acessível.
Sim, são também boas referências sim senhor.
Obrigado.
e os discos de 1.8″ que são caros como tudo…
cmps
o cd apareceu nos anos 70!! em portugal é k demorou a chegar!
Lembrei-me ainda de outro suporte magnético. As disquetes de 140kb das drives para o ZX Spectrum. Gastei uma fortuna nelas.
Eu eu nas cassetes e cartuchos para o meu Commodore 64 😀
Boas. Bom artigo! Só uma pequena correcção para as disquetes de 5.25″: dupla densidade: 360KB, e alta densidade: 1.2MB.
300MB naquela altura – anos 80 – teria sido interessante 🙂
Maravilha de postagem! Muito obrigado por compartilhar essas informações. =D
Muito bom artigo que nos faz pensar com nostalgia dos tempos em que o espaço não abundava e onde cada byte contava…
Hoje fico parvo quando olho para um micro sd, algo que mal conseguimos agarrar, e vejo a quantidade de informação que podemos colocar lá dentro… O relógio não pára.
Por falar em armazenamento, o meu “Copy” tá a rebentar pelas costuras. Dêem uma ajudinha 🙂 Só preciso 5Gb para agora. https://copy.com?r=9s7BuY
Cartão Perfurado– Capacidade ND ?????
Mas basta olhar para ele para se ver que tem 80 colunas ou seja 80 caracteres que até estão impressos no topo.
Por cada coluna um buraco ou dois, conforme é um algarismo uma outro caractére.
Ora emendem lá isso, Capacidade 80 bytes ( pelo menos o da foto). A IBM mais tarde usou uns mais pequenos de 40 K.
Quanto teria o de 1725?
Ainda houve uma outra forma de codificar um cartão: na mesma coluna eram usados dois grupos de seis perfurações (bits 2^0 até 2^5 permitem 63 caracteres) o que elevava a capacidade para 160 caracteres. Foi usado em computadores da GE nos anos 60 e 70 para ficheiros de programas em cartões.
Bom artigo! Continuem c o excelente trabalho!
Vítor, estou escrevendo um artigo para apresentar em minha escola, na disciplina de Física (3º Ano do Ens. Médio) e nele descrevo o processo de construção de uma espécie de alto falante utilizando um disco rígido de computador. Dentre o conteúdo que devo explanar, consta a evolução do HD. Achei este teu artigo muito interessante, e por meio da leitura e síntese, aliei informações dele ao meu artigo. Gostaria muito de inserir sua postagem nas referências de meu artigo. Caso concorde, peço que me diga seu nome completo para que eu possa indicar o autor. Obrigado.
Excelente artigo! Parabéns!
Gostei muito do artigo especialmente como foi a sua evolução. Mas o que me fascinou mesmo foi o chip de vidro de quartzo porque é uma coisa muito pequena e parece muito frágil mas é muito resistente.
Gostei muito de ler o artigo!
Duas pequenas correções:
O armazenamento cloud não é ilimitado, é limitado sim. Porque são armazens de discos rigidos, se todos passassem a ter computadores sem discos rigidos e passasse a ter tudo na “cloud” nao havia espaço para todos num momento inicial.
Não há nenhum tipo de matéria ou particula no universo que viva para sempre, logo a informação é perdida com o tempo, por decomposição da matéria, o quartzo é um bom exemplo disso. No entanto é uma maneira de guardar dados com uma grande longevidade.
De resto artigo excelente, parabéns.
Excelente artigo , pena a terem-se esquecido do suporte mais antigo ,com quaso 40000 anos de história , indestrutivel ,de capacidade praticamente infinita que é a memoria humana que utiliza como suporte e interface o cerebro humano ,
Abço. A todos .
muito bom! usarei esta postagem para uma mostra que farei em meu local de trabalho…
abç
Prezado Vitor e demais companheiros envoltos nestes muitos bits & bytes. Percebi a lacuna entre os anos de 1956 e 1972.
Trabalhei para a IBM BRASIL de setembro de 1971 a maio de 1993.
E tive a oportunidade de atender a Clientes com drives e modelos de disco bem diversos, e talvez estes pudessem ser incluídos em sua análise cronológica.
Apenas a título de citação, neste período tivemos:
IBM 2311 – 7,2 MBytes
IBM 2314 / 2319 – 29 MBytes (???)
IBM 3330 – 100 MBytes
IBM 3340 – 35 ou 70 Mbytes
IBM 3370 – 571 MBytes
IBM 3390 – 22,7 GigaBytes
E mais alguns…
Parabens pelo artigo.
Abraços.
Rui Natal
Olá, estou usando este link como referencia para um trabalho, vocês poderiam citar algumas referencias que foram utilizadas neste post?
Obrigada e Parabens pelo Site
Vitor, estou com uma citação deste artigo, mas preciso de seu ultimo nome para o citar se puder me informar fico grato Obrigado.
Vítor Martins.
Abraço.
Valeu =D
Olá, achei muito pica a reportagem
Muito bom, adoro a tecnologia da informação e é quase sempre bom poder admirar tamanha evolução :v :v :V
Ps: IBM isso, IBM aquilo …
bom artigo, só achei uma coisa intrigante…
o DAT (digital audio tape) surgiu na década de 80 para concorrer com o DCC (digital compact cassette) que surgiu em 1992 ‘-‘
Legal! Parabéns pelo trabalho! Cada equipamento de armazenamento deste merecia um artigo detalhando os pormenores de todo o hardware e software envolvidos!
“Inicialmente a expectativa era de colocar dados neste suporte, mas o seu preço levou a que fosse posta de lado em favorecimento da disquete”
As cassetes (K7) serviram de suporte de dados e foram bem usadas pelos saudosos Spectrum