O caso remonta ao início do ano, mesmo antes de Trump abandonar o cargo de presidente dos Estados Unidos. A Xiaomi foi mais uma das muitas empresas chinesas a entrar na “lista negra” de potenciais ameaças para o país, tendo sido classificada como “empresa militar comunista chinesa”.
Depois de um juiz, em março, ter considerado que a Xiaomi não representava uma ameaça para a segurança nacional do país, agora é o próprio governo a preparar a retirada da empresa dessa lista.
O governo de Donald Trump declarou guerra à China e as negociações entre as duas maiores potências económicas do mundo tornou-se bastante conturbada. Foram várias a empresas que entraram na lista militar dos Estados Unidos como ameaças para a segurança nacional do país. Segundo as autoridades norte-americanas, estas empresas teriam ligação direta ao governo chinês. No caso da Xiaomi, foi classificada como “empresa militar comunista chinesa”.
A Xiaomi, perante a entrada nesta lista, avançou logo com uma ação judicial a exigir o levantamento dos bloqueios. Segundo a empresa, os cofundadores detêm 75% dos direitos de voto e não existem ligações militares com a propriedade. Além disso, três dos seus maiores acionistas eram grupos de investimento dos Estados Unidos. Estas restrições teriam assim impacto para as duas partes.
Um acordo entre a Xiaomi e o governo dos Estados Unido da América
Agora, o Governo dos Estados Unidos da América concordou em remover a Xiaomi desta lista negra.
De acordo com o site Bloomberg, até 20 de maio as duas partes apresentarão uma proposta conjunta para resolver esta questão. Sem grandes detalhes, pode ler-se:
As partes concordaram num caminho a seguir que resolveria este litígio sem a necessidade de uma instrução contestada
Apesar desta decisão, os Estados Unidos continua a querer travar os avanços da China sobre a economia mundial e sobre o próprio desenvolvimento tecnológico.