O governo dos EUA está em guerra com as empresas chinesas. Esta é uma realidade que assistimos desde 2019 e que se tem intensificado ao longo do tempo. A última vítima destas medidas foi a Xiaomi, que agora parece estar a passar ao ataque.
Após temos visto a Huawei, a ZTE, a DJI e outras serem banidas, a Xiaomi acabou por ter o mesmo destino. A empresa parece agora estar a começar a sua defesa e terá colocado os EUA em tribunal para anular essa decisão.
O fim dos negócios com empresas dos EUA
Foi há cerca de 15 que as más notícias surgiram para a Xiaomi. Uma das últimas decisões do governo Trump foi a colocação da empresa numa lista negra que impede que as empresas americanas possam fazer investimento e que retirem os que estão já realizados.
As razões apontadas para esta decisão foram a presença de um controlo do governo chinês. Havia também a acusação de uma suporta ligação da Xiaomi aos militares do seu país, o que a tornaria indesejada nos EUA e associada às empresas deste país.
Xiaomi vai contra-atacar
Segundo informações avançadas, a Xiaomi terá iniciado a sua defesa e pretende que esta proibição seja levantada. Já apresentou na altura os seus argumentos e agora pretende que os mesmos sejam avaliados em tribunal e que a decisão seja revertida.
Para isso, a Xiaomi terá dado entrada em tribunal de um processo contra o Departamento da Defesa e o do Tesouro. A marca alega que a decisão tomada é “ilegal e inconstitucional” e que a falta de investimentos americanos levaria a “danos imediatos e irreparáveis”.
Chineses não querem ter entidades banidas
A empresa chinesa declarou também que é controlada em 75% pelos seus cofundadores Lin Bin e Lei Jun. Refutou a acusação de haver ligações aos militares chineses, até porque isso colocaria em risco os seus negócios. Revelou também que muitos dos seus acionistas são dos EUA e estão bem posicionados na estrutura.
Esta é apenas mais uma guerra que se está a iniciar nesta frente. As muitas empresas que se viram prejudicadas pela administração Trump esperam agora que o executivo de Joe Biden tome uma posição diferente e que revogue as decisões anteriores, deixando de estar banidas